GCG News: Ano 2, Edição 11

GCGNEWS011-Julho2017

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a décima primeira edição do segundo ano do GCG News! O seu noticiário gamer! Comentamos os principais lançamentos dos games, as ofertas dos jogos de graça nos serviços da Sony e Microsoft e as principais notícias do mês!

Apertem logo o play e vamos lá!

Menções:

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “It’s a Me Mario“! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

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Artigo: GCG Awards 2016

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Olá Amigos e Amigas Gamers! Por sugestão do nosso amigo gamer Max Pinheiro, ganhador da promoção da nossa loja Forjas Gamer Como a Gente, vamos colocar aqui os nossos premiados de 2016. Porém não deixem de ouvir o nosso podcast especial de Level Up 2 que falamos mais a fundo das nossas escolhas! E claro, deixem nos comentários as suas opções também!

Vamos lá!

Podcast of the Year (POTY)

Esta é a categoria auto-indulgência do site. Aqui elegemos o podcast mais divertido e interessante que gravamos nesse ano.

Cast020-VitrineFallout4Ouça 

Diego Ferreira: Fallout 4 foi um jogo incrível. E gravar com essa galera com tantas experiências sobre o jogo e tantos pontos-de-vista, trouxe uma riqueza muito legal ao nosso podcast. A edição ficou bem legal também (eu que fiz!), onde pensamos numa forma diferente de apresentar aqueles jogos que causam um grande impacto na gente.

Rodrigo Estevão: Apesar do amor por cada podcast ser único, sempre tem um que consegue capturar uma fatia maior do seu coração. Fallout 4 foi o grande amor do ano.

Jogo que eu sei que é ruim mas eu comprei mesmo assim

Esta é a categoria dos verdadeiros teimosos, aqueles gamers que mesmo sabendo que vão entrar numa furada gastam seu precioso dinheiro. Deixando de comprar pérolas para comprar lixo.

Diego Ferreira: Eu tinha esperança no I Am Setstuna, entretanto, lendo as resenhas antes de compra-lo, eu meio que esperava que não seria o RPG para todos governar. E tristemente ele é apenas um pastiche de tudo aquilo que veio antes dele. Não consigo recomendar.

Rodrigo Estevão: Child of Light da Ubisoft. O jogo tem tudo para ser bom, mas no final acabou me decepcionando profundamente, principalmente por conta do potencial não explorado do game. De qualquer forma, o fato do jogo ser ruim já estava sacramentado a partir do momento em que Diego Ferreira e Diogo Moura recomendaram o jogo em uníssono – nada bom poderia vir disso.

Remakes, faço ou refaço?

Esta é categoria daqueles jogos que outrora esquecidos ganham versões atuais (ou não tão esquecidos assim). Assim como daqueles jogos que desejamos ver novamente com nova roupagem.

Diego Ferreira: Não sou muito afeito a remakes, entretanto sempre acabo comprando todos eles. Porém não posso deixar de destacar como remake mais inútil do ano: Darksiders Warmastered Edition. Um jogo bem mediano para ruim, que não deixou a sua marca no mundo gamer e mesmo assim forçaram a barra. Não há nenhum remake que gostaria que acontecesse, entretanto não posso deixar de destacar o Bioshock Collection, como um kit muito bom para aqueles que não conhecem essa ótima série!

Rodrigo Estevão: O remake que eu não gostaria de ver é justamente um que sai todo ano, e que eu amaria que fosse bem feito: Pro Evolution Soccer. A série PES que por tanto tempo foi a grande campeã do meu coração, hoje só toma chocolate do grande rival, FIFA. Fica meu apelo à Konami para deixar de lado o sucateamento anual constante da franquia e trazer alguma inovação para alçar a série ao topo, de onde nunca devia ter saído – afinal, futebol se joga com PÉS.

Prêmio baixa renda

Os jogos independentes já não são mais nicho, são uma força gamer agora. E merecem ser reconhecidos. Mesmo que seja um sonhador fazendo o que quer. Ou que seja um estúdio Triple A disfarçado de mendigo. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Apesar de ter sido um jogo que saiu no início do ano, ele não foi esquecido. Firewatch tem uma paleta de cores incrível. Diálogos maravilhosos. Um clima de solidão que leva à reflexão. E uma ótima história (ainda que tenha os seus problemas no meio).

Rodrigo Estevão: Actual Sunlight – a maior surpresa indie do ano para mim, principalmente por ser mais adulto e por abordar assuntos não usualmente utilizados em games, como suicídio e depressão.

Jogo que queria ter jogado e não tive tempo

Infelizmente ainda não vivemos de jogar. Portanto, há aqueles jogos que estão no nosso radar, entram na mira e mesmo assim eles escapam. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Adoro a série Dishonored. Não sou muito bom em FPS ou stealth. Porém são estilos que curto muito. E essa junção num mundo steampunk foi perfeita. Foi um jogo extremamente divertido com muitas opções para resolver os cenários. E ter uma continuação com mais opções, pode vir que eu estou pronto (ainda não).

Rodrigo Estevão: The Last Guardian. Eu esperei por 10 anos por este jogo. Não vou morrer se esperar mais algumas semanas. Por mais que a vontade de cair dentro desta aventura seja grande, a regra do backlog não pode ser quebrada: Respeite a fila, Team ICO!

Maior Backlog Award

Essa é a categoria daqueles que preferem acumular os jogos e não jogá-los!

CastDLC009-VitrineHAMLETOuça

Diego Ferreira: Eu sou um amante do backlog, entretanto, com a paternidade, consegui comprar menos jogos e jogar todos eles (um feito, alguns dirão). Ainda assim, consegui levar este troféu, porque o backlog é um estilo de vida.

Rodrigo Estevão: Não sei se o grande vencedor desta categoria é na verdade um grande vencedor ou um grande perdedor. Ter uma grande quantidade de games para jogar é sempre bom, mas o que fazer quando você não tem tempo para jogar nenhum? É a frustração do gamer adulto do século XXI.

Troféu Mestre Platinador

Esta é categoria dos verdadeiros mestres. Ou melhor do único mestre. O Mestre Platinador.

trophy hunter 0Diego Ferreira: Eu não tenho muitas chances nessa categoria. Primeiro que o meu competidor dá o nome ao troféu. Segundo, porque realmente não consigo ter essa disciplina e vontade de alcançar todos os troféus dos jogos. Com o pouco tempo que tenho, prefiro migrar para o próximo do backlog e continuar a minha carreira.

Rodrigo Estevão: Longe de ser um mestre platinador, eu só tento aproveitar os jogos ao máximo… sempre de olho na próxima platina, é claro. Tá cheio de gamer como a gente aí com muito mais troféus. Entretanto, como não posso negar a homenagem, me resta agradecer: Um beijo pro meu pai, pra minha mãe, e pra você, Xuxa!

Flop do Ano

Essa é a categoria da decepção. O jogo que mais desagradou no ano. Não necessariamente a gente achava que o jogo seria ruim, pelo contrário, só flopou porque as expectativas estavam altas e não corresponderam.

Diego Ferreira: Não joguei nada especificamente ruim de fato no ano de 2016. Mas I Am Setstuna me decepcionou profundamente, ele brincou com a minha nostalgia e a transformou numa colcha de retalhos sem sentido.

Rodrigo Estevão: Batman: The Telltale Series. Principalmente pela forma como ele se inicia, achei que iria ser o melhor jogo da produtora. Entretanto, a guinada vertical a partir do terceiro episódio provoca uma queda vertiginosa em direção ao precipício dos games ruins.

Surpresa do Ano

Por vezes não esperamos como um jogo pode surpreender a gente. Ele vem de mansinho lá de longe e de repente aparece na Tele-Rio vendendo. Boom. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Virginia nem estava no meu radar gamer, entretanto o jogo se infiltrou de uma tal forma que não saiu mais da minha cabeça. Com uma narrativa sem palavras movida pela Orquestra Sinfônica de Praga e recheada de referências de Arquivo X e Twin Peaks, Virginia não tinha como não conquistar o meu coração.

Rodrigo Estevão: Destiny. Ainda que o jogo não tenha sido lançado em 2016, até o hoje o mesmo sofre atualizações com DLCs e eventos programados. Fo icom certeza o jogo mais “social” do ano para mim, e graças a ele consegui fazer várias amizades e trocar muitas idéias com vários gamers como a gente. Uma grata surpresa!

GCGoty!

O prêmio do ano. O supra-sumo gamer. O pináculo da qualidade. É tudo aquilo que queríamos e muito mais. A experiência completa que não pode faltar na sua carteira gamer.

Diego Ferreira: Inside talvez entrasse em outras categorias. Mas não seria justo com os outros jogos. Portanto, ele leva o grande prêmio do site para mim. Um jogo perfeito. Não há defeitos em sua jogabilidade. Ele conta uma história sem dizer uma palavra sequer. Você fica boquiaberto com os acontecimentos do jogo. E quando você acha que captou a essência daquilo, você percebe o quão enganado estava. Um jogo que fica na sua cabeça horas depois que você termina. O nome não poderia ser mais apropriado.

Rodrigo Estevão: Pensei muito em eleger Uncharted 4 nesta categoria. Entretanto, meu coração está na dificuldade, na tensão, na história e na jogabilidade de Dark Souls 3. Não existe outro jogo que mais cative o meu gamer interior e me faça vibrar com as vitórias da mesma forma que fazia quando era criança. 

GCG Podcast #027: Level UP 2 – GCG Awards 2016

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira (com alguns probleminhas técnicos, mas foi!)

Olá Amigos e Amigas Gamers! O Gamer Como a Gente faz Level UP! É com muito orgulho que chegamos no nosso segundo aniversário! E foi somente graças a vocês, ouvintes, leitores, comentaristas, participantes e demais amigos que ajudaram a construir o Gamer Como a Gente!

Neste episódio fizemos a tradicional retrospectiva do site em 2016, mas não é só. Criamos o prêmio Gamer Como a Gente de jogos de 2016! Venham conferir as categorias: Jogo que eu sei que é ruim, mas comprei; Maior backlog award, entre outras brincadeiras!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “Gotta Go Faster“! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

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DLC #013: Detonando Agora! Pt.3

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam todos bem-vindos ao mais novo episódio da série Detonando Agora! Neste programa falamos sobre Pokemon GO, o DLC Blood and Wine de The Witcher 3, I am Setsuna e Tricky Towers! Para tanto trouxemos dois convidados! Temos Davi Silva, nosso ouvinte de longa data e contribuinte aqui do site! E Senhor JM diretamente lá do 404 Podcast! Fiquem tranquilos que é tudo sem spoiler!

Apertem o play e vamos lá!

Leiam a resenha de I am Setsuna, por Diego Ferreira.
Leiam a resenha de The Witcher 3, por Diego Ferreira.
Leiam a resenha do DLC Hearts of Stone de The Witcher 3, por Diego Ferreira.
Leiam GCG Tunes #001 e GCG Tunes #002, por Davi Silva.

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Lembrando que para a galera do Rio de Janeiro, estaremos no Anime Wings no dia 9 de outubro, que vai ser em Bonsucesso na UNISUAM com endereço na Avenida Paris, 72. O evento vai rolar das 12hrs até as 19hrs. Então se quiserem nos conhecer ao vivo e conhecer a nossa forja, não deixem de ir.

Conheçam o 404 Podcast! O nosso mestre platinador, Rodrigo Estevão participou do episódio Vida de Torcedor!

Dúvidas, sugestões, críticas e xingamentos é só falar: gamercomoagente@gmail.com

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Resenha: I am Setsuna

Set1


Direto do oriente

Os RPGs japoneses (ou JRPGs) foram um gênero muito prolífico nos anos 90 e início de 2000. A profusão tanto de jogos incríveis como também de fillers consolidou e saturou um pouco o mercado e o coração dos gamers. Muitos vão culpar os Call of Duties da vida pelo declínio do gênero, quando a popularização dos FPS nos consoles tirou a mira dos desenvolvedores. Outros, eu incluso, vão afirmar que na verdade foi a estagnação de ideias que impediu a sua continuidade. Temas e clichês se repetiam de forma embaralhada, jornada do herói, encontros aleatórios, vilões exagerados e mundos que seriam destruídos.

E então, os jogos começaram a vir menos do oriente para nós aqui, voltando a ser um nicho. Não obstante, houve bons jogos que chegaram na geração PS3/Xbox: série Tales, Eternal Sonata, Xenoblade (após clamor dos fãs, diga-se de passagem). Incluo aí também a série Souls, que apesar da estética ocidental, é um RPG japonês em sua alma (não do jeito que estávamos acostumados). Ainda assim, ficou aquela lacuna que carecia de preenchimento. E quando I am Setsuna foi anunciado, como uma homenagem e inspiração aos jogos de outrora, dá para imaginar o alvoroço que isso causou nos velhos fãs.

Prazer, eu sou Setsuna

A premissa do jogo é que Setsuna parte em peregrinação com seus guardiões em busca da Last Lands onde ela se tornará o sacrifício que trará paz novamente ao mundo. De tempos em tempos um sacrifício precisa fazer essa jornada para apaziguar os monstros que não param de atacar as pessoas. Mas dessa vez, é diferente, os monstros estão muito mais agressivos e atacando vilarejos.

Enquanto Setsuna reza pela o início de sua jornada, surge o mercenário mascarado chamado Endir, que tem como missão mata-la e parar com a sua peregrinação. Mas ao invés disso, por algum motivo obscuro, ele resolve acompanha-la até o fim. Ao longo da história novos personagens são agregados ao grupo, e você sabe exatamente quem são, pois eles não parecem genéricos iguais aos NPCs, além de que possuem figura na caixa de texto.

Mas não espere nada muito profundo, o desenvolvimento dos personagens é pífio. O arco deles basicamente se resume ao momento que você os recruta, sem maiores repercussões no futuro. A interação entre eles também é mínima. Infelizmente tenho que destacar a semelhança entre os personagens deste jogo com as suas “inspirações”. Endir é o tradicional protagonista silencioso. Setsuna é basicamente uma mistura de Yuna de Final Fantasy X e Collette de Tales of Symphonia (incluindo até mesmo as armas, as Chakrans). Nidr é exatamente o Auron de Final Fantasy X só que com a roupa verde. Há um personagem que é igual ao Magus de Chrono Trigger. E até mesmo um Cid (de Final Fantasy) fajuto. Lamentável.

É claro, existem sim certos clichês que são inerentes e clássicos aos RPGs e desenhos japoneses também. Mas essas semelhanças não são clichês, tampouco homenagens ou inspirações, mas pura falta de imaginação.

Set3

O mundo de Setsuna é um lugar onde a neve nunca cessa de cair e as pessoas precisam conviver tanto com o frio quanto com os ataques de monstros. Estranhas barreiras cercam algumas regiões impedindo que as pessoas transitem livremente. Mas é um mundo pequeno demais, talvez porque se passe em uma determinada região do globo. Ao contrário dos muito RPGs, este se passa em um único continente, digamos assim. A disposição das cidades com as dungeons é estranha e bem linear. É impossível ficar perdido, o caminho até o próximo ponto de interesse é único. E não há nada para ser visto nessa rota. Depois de um bom tempo aparece uma ou outra coisa, mas nada relevante e digno de nota.

Dentro das cidades, que diga-se de passagem são muito parecidas, vemos sempre as mesmas figuras. As casas que você pode entrar (e saquear) são todas iguais e com poucos detalhes. Os vendedores são literalmente os mesmos em todas as instâncias. É como se teleportassem de cidade em cidade.

COMBO!

Vamos agora ao núcleo de um RPG, o seu sistema de batalha. Muito se falou sobre a inspiração no Chrono Trigger, e é verdade, há muitas semelhanças. Ou melhor muitos fatores idênticos.

Set2

De cara uma semelhança é que os inimigos são vistos no mapa. Mas não da forma que alguns RPGs fazem, como o Lunar por exemplo, onde você precisa tocar no inimigo para engajar em combate, ou que eles te persigam quando tenta fugir. Assim como Chrono Trigger, os inimigos tem a sua rota de patrulha e ao chegar dentro de um raio de aproximação a batalha começa.

Os turnos entram em sucessão conforme a barra de ATB enche e de acordo com a velocidade do personagem mais rápido a barra enche. Bem tradicional e conhecido. Quando chega a sua vez, três ações podem ser tomadas: Attack, Tech (Combo) e Item. Ficando parado, sem tomar o turno (pode ser atacando ou sendo atacado também) a barra de Special vai enchendo também, podendo chegar até 3 níveis. Você gasta um ponto ao apertar o quadrado no momento exato da ação, assim acrescentando algum efeito que pode variar em benéfico para o grupo quanto maléfico para o inimigo.

Os personagens não ganham novas habilidades ao level up, mas sim equipando “spritnites”, uma espécie de “materia” igual ao Final Fantasy VII. Os spritnites são vendidos pelos magos do Magic Consortium. O pulo do gato é que você precisa dos materiais certos que os inimigos deixam ao serem derrotados. Então você os vende para esses magos e daí os spritnites são feitos. Aliás esta é a única maneira de se fazer dinheiro. Com um detalhe bem bizarro, os equipamentos (talismãs e armas) não podem ser revendidos para os vendedores.

Set4

Depois de adquiridos, precisam ser equipados nos slots. Os slots possuem alocações de suporte ou comando, então nem todos os spritnites vão em qualquer espaço. Os personagens ganham mais slots no level up ou equipando talismãs. Os talismãs tem três efeitos: aumento de espaço, efeitos passivos benéficos e efeitos de flux. O flux é um conceito de que aleatoriamente quando um efeito de Special Power for acionado, um flux também pode ser acionado e no final da batalha pode ser permanentemente adicionado na habilidade usada. Cada habilidade pode suportar até 10 efeitos de flux ao mesmo tempo.

Set5

Dependendo das habilidades equipadas, combos são formados entre os personagens, tal qual Chrono Trigger. Até mesmo alguns nomes vem diretamente deste jogo. Outro ponto que poderia ser interessante, mas na execução ficou um pouco aleatório, é o posicionamento dos inimigos e equipe em batalha. Os inimigos têm liberdade de trafegar pelo cenário, enquanto que o time somente se movimenta dependendo de ataques sofridos ou feitos contra os inimigos. Entretanto, isso pouco importa, você pode executar todos os ataques de qualquer distância que o inimigo sempre será acertado. O mais curioso é que dependendo de quão perto os adversários estão, até o ataque normal pode acertar mais de um. Tornando o jogo bem fácil.

Salvação?

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A música é linda. É feita de uma forma que a transição é suave e ininterrupta. O mais legal é que foi toda composta somente no piano. Combina muito bem com a paisagem nevada. Mas nem tudo são flores, é claro (como tudo nesse jogo). Fico triste em perceber que vários temas foram levantados de outros jogos clássicos, como: Final Fantasy VI, Final Fantasy VII, Chrono Trigger, Chrono Cross e por aí vai. Não compreendo exatamente o objetivo dessa estratégia. Mas a mim não evocou memória alguma, pois os momentos são desconexos. Quando se chega em Figaro Castle em FF6, é um momento épico, numa construção bem interessante de um castelo que se esconde na areia. O tema musical é incrível. Quando se chega em Floneia Citadel, com um castelo de uma sala apenas (UMA), a mesma música toca e nada acontece. O tema chega a ser irritante.

Inicialmente a arte do jogo parece bonita, mas ela se torna cansativa e repetitiva entre as poucas cidades e dungeons disponíveis. Os inimigos basicamente são os mesmos com cores diferentes representando um incremento de dificuldade. Com 75% do jogo tem um súbito aumento da dificuldade com um boss extremamente apelão que não representa nem um pouco os inimigos que você já vinha enfrentando. Depois volta ao normal. Todas as dungeons são idênticas, sejam as cavernas, florestas, montanhas ou ruínas. Quem jogou Final Fantasy VII, deve se lembrar de como os personagens não tinham mãos. Aqui, eles não têm pés. Os menus e interface são bem crus, assim como os efeitos sonoros. Poderiam até passar por um jogo de final de geração de Playstation 1 e início de geração de Playstation 2.

O enredo tem muitas semelhanças com Final Fantasy X. Muitas mesmo. E algumas poucas com Tales of Symphonia. Mas o pior disso é que a narrativa é fraca. Nada acontece. Diversas pontas soltas que nunca voltam a serem mencionadas. Personagens completamente mal desenvolvidos, você não se importa com ninguém. Nomes e conceitos quando não semelhantes são idênticos. Encontrar uma magia Demi fora de Final Fantasy é estranho.

Infelizmente este jogo não é a salvação que todos esperávamos, com um retorno aos bons tempos. Hoje temos um histórico de muitos anos de videogame, que chega a ser inaceitável o nível das falhas que o jogo apresenta. A mídia evoluiu muito e vários gêneros também evoluíram. Este jogo não tenta nada, ele apenas emula por imitação. O jogo foi feito por um estúdio supostamente pequeno, mas cujo dono é a Square Enix. Basta ver os créditos para ver que este não é um jogo de baixo orçamento. Outro ponto negativo, o preço. R$122 na PSN BR e US$39 na PSN US.

I am Setsuna ao tentar caminhar por entre os gigantes, mal chega nas sombras dos mesmos.

Nota: SetNota (1,0 / 5,0)


PS: Pela primeira vez em uma resenha deixo um post scriptum. Creio que muitos podem achar que sou um hater ou apenas muito severo. Mas não é verdade. O JRPG é um gênero muito amado por mim. É definitivamente um dos meus preferidos senão o meu preferido. Fico sempre procurando por aquele jogo que vai trazer as mesmas sensações que eu tinha antigamente. Não estou sendo severo na minha análise, apenas escrevi à luz de todo um passado de JRPGs. E francamente, o que Setsuna faz é uma afronta. É apenas um pastiche.