GCG News: Ano 5, Edição 48

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos ao quinto ano do GCG News. Este é um podcast onde comentamos os principais lançamentos dos games, as ofertas dos jogos de graça nos serviços da Sony, Microsoft, e as principais notícias do mês!

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GCG Podcast #044: GCG Joga no Very Hard

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira
Participantes: Diego Ferreira / Rodrigo Estevão / Rodrigo Castro
Música de encerramento: Luigi’s Dark Moon Medley por CSGuitar89

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um episódio do Gamer Como a Gente! Depois de muita discussão prévia que a dificuldade do Cuphead levantou na internet e aqui na galera do GCG, resolvemos abordar este aspecto de jogabilidade. O que é dificuldade? Qual é a sua origem? Ser desafiado por um jogo ou um passear no parque? Rage quit, quem nunca?

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Aproveitem e ouçam a nossa série destrinchando os aspectos dos games:

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Chiptune: Volume 1

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam muito bem-vindos ao nosso mais novo podcast do Gamer Como a Gente! O Chiptune é um programa onde pretendemos abordar os mais diversos aspectos das músicas no games e também comentar sobre os principais gênios que fizeram as trilhas que movem os nossos corações gamers!

Neste primeiro programa vamos começar com a evolução da música nos games com a era Atari e 8-bits. Selecionamos algumas faixas representativas da nossa nostalgia e também de importância histórica para comentarmos esse belo momento no tempo gamer!

Menções:

Confiram nosso canal de playlists no Youtube e o nosso Spotify!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Lembrando que para a galera do Rio de Janeiro, estaremos no Anime Wings no dia 9 de outubro, que vai ser em Bonsucesso na UNISUAM com endereço na Avenida Paris, 72. O evento vai rolar das 12hrs até as 19hrs. Então se quiserem nos conhecer ao vivo e conhecer a nossa forja, não deixem de ir.

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Artigo: Estou ficando muito velho para isso

Amigos e amigas gamers, como muitos sabem tornei-me pai recentemente (Não sabiam? Ouçam aqui o nosso especial de Level Up!) e foi meio que virar uma chave. De uma hora para outra fiquei velho. Não, isso não é uma reclamação de que não tenho mais tempo, ou algo do gênero. Amo minha filha e amo ficar com ela e a minha família. Isso é uma reclamação de como os jogos não mudaram ao longo dos tempos. E isso me levou a refletir.

murtaugh“I’m getting too old for this shit!”

Tempos de criança

Ah, bons tempos, nenhuma responsabilidade, a não ser salvar o mundo de uma invasão alienígena pela milionésima vez.

Space

Agora, se pergunte quantas vezes você salvou o mundo desde então? Os jogos eram realmente diferentes dos de hoje? Muitos argumentarão que os jogos de outrora eram curtos e que tinham a sua dificuldade elevada para elevar a sua longevidade. E aqui jaz o pulo do gato, a semelhança com os games atuais é que eles não querem que você os larguem. Seja por repetição porque você morreu rápido e tem que colocar novos créditos no arcade, seja porque você não consegue passar da maldita fase da motinho do Battletoads, seja porque as quests do Skyrim são todas iguais.

Battle“Pesadelo gamer desde 1991”

Podem ser curtos, podem ser longos, mas eles querem a sua total e completa atenção. E nada pode atrapalhar isso. Cada Elder Scrolls, GTA, Fallout que saem querem uma relação monogâmica que dure até o próximo da série. E por isso eles enchem de conteúdo e destacam no seu marketing que têm mais de 200 horas de jogo. Porém no frigir dos ovos, é a mesma coisa repetida múltiplas vezes. Assim como os jogos de antigamente, só que com uma roupagem moderna e bacana para te enganar. Eu diria que um jogo fugiu desse esquema foi o Witcher 3 (confiram aqui o nosso cast). O seu conteúdo é bastante diverso e realmente funciona para acrescentar, ele não te mantém preso pelo que você tem que fazer múltiplas vezes, mas pelas consequências que isso terá.

Rivalidades

Jogar com outras pessoas sempre foi um dos grandes atrativos dos games. Enfrentar seu nemesis em partidas de Fifa, Need for Speed ou Street Fighter não tem preço. Nos arcades jogávamos contra estranhos aleatórios, mas eles estavam lá fisicamente. Jogar com os seus amigos no sofá de casa, seja cooperativamente em Contra ou competitivamente em Tekken 3, gerava altas situações engraçadas.

Co-op

Além de conhecer melhor os seus amigos (mesmo perdendo), ainda que com alguns xingamentos, não era essa coisa tóxica que é jogar online hoje em dia. Muitas ofensas infundadas. Se você não for hardcore, não tiver 80 prestiges no CoD, não tiver sobrevivido 60 semanas no Last of Us, não há lugar para você. Uma feature que é para ser inclusiva, separa cada vez mais as pessoas. Óbvio, nem todos se portam de forma horrível, e claro, você também pode jogar com os mesmos amigos remotamente,  mas não é a mesma coisa que presencialmente. Chegar tarde para uma festa multiplayer é sempre ruim. Meu The Division que o diga…

Nicho versus mainstream

Na sua aurora, os jogos eram para poucos, aqueles entusiastas da tecnologia. Não era um produto da família, afinal quebrava a televisão (não é mesmo, vovó?). Ainda que o primeiro console da Nintendo o Famicom (Family Computer) tenha sido focado para a família, o estigma do nicho ainda existia. E apenas pessoas “esquisitas” jogavam.

avgn“The Angry Nintendo Videogame Nerd!”

Pouco a pouco essa barreira foi sendo vencida e os videogames conquistaram seu espaço no mainstream. Vários jogos relevantes foram lançados e que fizeram o público refletir sobre o papel dos games no entretenimento e na arte. Games não são mais motivo de embaraço perante as pessoas. É um passatempo legítimo. Mas, ficaram aguados. O mainstream tornou-os idênticos. Todos os jogos de orçamento robusto são grandiosos, épicos, longos (ver ponto 1), para qualquer tipo de público. Ao tentar agradar a todos, pode-se acabar agradando a ninguém. Com o advento dos desenvolvedores independentes (bom, não são tão recentes assim),  os jogos de nicho puderam fazer um retorno, só que agora com um passado nas costas. Com um histórico. E isso ajudou muito a trazer novas experiências para os gamers.

Journey

Eu entendo que o papel do nicho é fazer a manutenção do público que já está engajado, porém que não aguenta mais as mesmas experiências de atirar em soldados sem rostos. Enquanto que o papel do mainstream é trazer um novo público para estas experiências. Mas há um terceiro elemento agora na jogada, a nostalgia. Várias produtoras a estão utilizando como forma de manutenção do público. Vários jogos estão vendo o seu retorno. Será que funciona?

Caminhando pela avenida das memórias

Ah, a nostalgia, grande fonte de frustração. Por mais que se tente, é impossível replicar aquela primeira impressão que você teve ao jogar certas pérolas gamers.

MGS3

Muitos jogos fazem referência aos seus antecessores através de easter eggs ou outras pequenas surpresas ou semelhanças, enquanto que outros optam pela experiência completa refeita.

Tipo o Doom que saiu recentemente. Vejamos o que ele apresenta:

  • Jogue como um soldado espacial
  • Lute com demônios em Marte
  • Armas gigantescas
  • Não há cutscenes para te enrolar
  • Gráficos sensacionais
  • Criação de mapas

E agora vamos ver o Doom original e o que ele apresentava.

  • Jogue como um soldado espacial
  • Lute com demônios em Marte
  • Armas gigantescas
  • Não há cutscenes para te enrolar
  • Gráficos sensacionais
  • Criação de mapas

Percebem? A mesma coisa, e no entanto, ouvi muitos reclamando de que a ID não devia ter feito o jogo, que se vendeu, que não tem originalidade. Fera, uma dica, Doom é sobre isso. Então a fonte dessa reclamação, só pode vir da nostalgia. Doom é Doom, mas não é Doom. Não é o Doom que você jogou na década de 90 e que se lembra com grande paixão. Aquilo é incomparável. E não é só o Doom, tivemos remakes de Castle of Illusion, Duck Tales, Day of Tentacle, Grim Fandango, o vindouro Full Throttle e por aí vai. Todos jogos amados por nós na infância e que hoje nos trouxeram experiências diferentes. Embora sejam essencialmente os mesmos jogos.

“No meu tempo, Doom era bom e hoje é uma porcaria.” E isso meus jovens, é sinal de velhice.