DLC #008: Brasil Game Show 2015

CastDLC008-VitrineBGS2015

Download | iTunes | Feed
Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Amigos Gamers! Sejam bem-vindos ao DLC final das conferências! Diego Ferreira, Diogo Moura, Rodrigo Estevão e Priscila Moura contam as suas experiências no maior evento de games da América Latina! Falamos da organização e disposição do evento, dos stands, da área de Indies e claro, de jogos! Apresentamos também um conteúdo extra onde discutimos o recente aumento de preços dos games e do Xbox no Brasil.

Dica: Escutem até o final depois das despedidas 😉

Conteúdo extra sobre a BGS:

– Brasil Game Show 2015: Dia da imprensa
– Brasil Game Show 2015: Indie Dream Match Edition
– Brasil Game Show 2015: Povão Championship Edition
– Brasil Game Show 2015: Momento em fotos

Curtiram o conteúdo? Deixem as suas opiniões aqui na nossa postagem ou nosso facebook e sejam gamers como a gente!

Artigo: Brasil Game Show 2015 (Dia da imprensa)

BGS1

Estivemos presentes ao dia de imprensa da Brasil Game Show deste ano graças a ajuda de vocês, então vamos trazer notícias para vocês!!! (E jogar é claro, jogar muuuuito!).

Diego Ferreira e eu adentramos a feira deste ano esperando boas coisas, na parte técnica, não há o que ser dito. A infraestrutura funciona muito bem, mas o dia de imprensa sempre é o menos movimentado e não é realmente testado, Estarei de volta no dia 10 de outubro e falarei disso em uma resenha futura sobre o chamado “dia do povão” (que é o dia em que sempre fui e realmente é bastante cansativo). Mais uma vez o stand da Sony está de frente para o da Microsoft, o que exigirá bastante da paciência dos gamers nos dias abertos ao público.

Mas o que? Vamos falar de games? SIM!! Vamos falar de games!!!

Aquecimento Gamer

Ao entrarmos na BGS a primeira coisa que fizemos foi… comer (somos gamers pobretões que não andam de avião, patrocínios são bem-vindos, contatos no site! :p). A praça de alimentação está bem ampla como no ano passado, então não acredito em maiores problemas para quem queira bater uma bóia, indicamos fortemente os hambúrgueres de costela recheados com cheddar vendidos pela O’Burguer, fuja do hot pocket do Bob’s.

Burguer“Cometemos a indelicadeza de não tirar uma foto na hora de comer… mas é igualzinho ao da foto institucional, pode confiar!”

Saciada nossa fome, adentramos pela rua Indie. Mais uma vez os criadores de jogos Indies foram relegados ao “fundão” da feira assim como os videogames eram relegados ao “fundão” na CES (Consumer Eletronic Show), que era onde os videogames eram apresentados antes da E3 . Com dificuldades para expor seu produto em um local tão árido do interesse dos gamers “triple A” e até mesmo da imprensa especializada, destaco o jogo DON’T KILL THE NIGHT, para driblar essa quase segregação o desenvolvedor de som do jogo se vestiu de guerreiro templário e nos atraiu para um belo bate papo. O jogo estava na versão beta mas era bem divertido, com foco nos mobile ele consistia em salvar um bobo da corte que, sem ter mais serventia para o rei, foi colocado em uma corrida de obstáculos mortais vestindo uma armadura de templário. Recomendo a todos uma visita ao Luis (o cavaleiro templário aí da foto) e ao Guilherme que com uma equipe enxuta e bem aguerrida conseguiu desenvolver o jogo em incríveis três semanas!!!

BGS2

Seguimos nosso aquecimento visitando o setor de arcades da feira, algumas máquinas tinham comandos imprecisos, mas como não amar e jogar novamente os velhos The King of Fighters, Tekkens e o Daytona!!!!

Fechamos o nosso aquecimento com uma maravilhosa visita ao acervo de vídeo games antigos, foi muito bom ver vídeo games que nunca havia visto de perto e reverenciar novamente o meu querido MEGA DRIVE!!

BGS3

Outro ponto positivo é que pude testar os óculos de realidade aumentada da Samsung no stand da Saraiva e tive uma das melhores sensações da minha vida. Por um problema de formação nos olhos, eu não consigo enxergar o 3D dos cinemas por exemplo. Coloquei os óculos já pensando no pior, jamais conseguiria aproveitar mais essa tecnologia, mas para minha surpresa eu fui inserido em uma belíssima cena de batalha do novo filme dos Vingadores e pude perceber que os óculos compensam o meu problema de visão! Me senti como um deficiente auditivo que volta a escutar com a ajuda de um aparelho, não esquecerei esse momento jamais!!

BGS4

Começando com boas notícias e algumas não tão boas assim…

Depois de me estressar com uma máquina de Forza 6 que não funcionava direto (vamos consertar isso aí Saraiva!) fomos até o stand da Microsoft, e por incrível que pareça o nosso coração foi conquistado não pelas suas novidades triple A, mas por um jogo simples e divertido que Diego Ferreira cunhou como “Contra com gráficos divertidos”, CUPHEAD!!

BGS5

As nossas expectativas foram totalmente correspondidas quando jogamos a demo do jogo com batalhas apenas contra chefes, jogabilidade perfeita, ambientação incrível e um senso de humor refinado faz com que esse jogo seja obrigatório para usuários de Xbox One.

Jogamos também o Rare Replay e logo o jogo mais difícil de todos os tempos BATTLETOADS!!!

Apesar de não haver nenhuma melhoria nos gráficos de NES, a jogabilidade ficou excelente no controle moderno do Xbox One, com certeza um “must have” para os usuários do console.

BGS6

Em meio a Halo e Gears of War Collection, encontramos um tesouro em uma tumba escondida, mas a cereja do bolo fica para o final…

 Um encontro e boas impressões de organização

Para mim, sendo a empresa com stand mais desorganizado do ano passado, a Sony parece ter aprendido algumas lições para castigar menos os seus fãs. Agora as partidas tem um tempo pré-definido na maioria dos jogos e você não fica absurdas duas horas esperando o outro gamer morrer jogando Far Cry 4. Embora a espera para jogar Dark Souls 3 ainda esteja absurda!!

Falando nele, a demo do jogo nos mostra gráficos realmente cunhados para a nova geração. Belos efeitos de luz e sombra e movimentos mais fluidos, lembrando muito Bloodborne, fazem com que esse seja Dark Souls mais rápido de todos os tempos em relação ao combate. Para nós que somos fãs recentes da série (Graças ao nosso mestre platinador Rodrigo Estevão), parece ser um título imperdível.

BGS7

Imperdível também é Star Wars Battlefront, jogando o modo Survival, exatamente como Rodrigo Estevão jogou na EGS mexicana (Confira aqui), pude ver uma jogabilidade mais fluída do que o próprio Battlefield e gráficos impressionantes. Armas estão bem legais e é um jogo bastante convidativo, pode-se usar a visão de terceira pessoa (excelente para quem sente náuseas como o Diego Ferreira) e usar também a primeira pessoa, mas o ponto alto é que você pode alternar tudo isso in game sem precisar entrar em menus chatos. Isso ajuda na velocidade do gameplay já que é possível usar primeira pessoa para uma melhor precisão de tiro e usar rapidamente a terceira pessoa para facilitar batalhas contra armas maiores como os AT-STs (vai dividir minha atenção com o novo CoD com certeza).

BGS8

Mirando o novo Street Fighter 5, acertamos nossos olhos no novo game dos Cavaleiros do Zodíaco. Diego esperava mais do mesmo e eu esperava apenas gráficos melhorados, mas o que vimos foi um jogo de luta competente e divertido. Não pode se dizer que seja um jogo de luta técnico, mas o sistema de combos ficou bem interessante para quem não quer ficar horas a fio aprendendo as manhas do jogo. Gráficos lindos e jogabilidade livre que lembra o clássico do Dreamcast Powerstone fazem com que esse jogo seja mais do que um captador de dinheiro dos fãs. Destaque para as animações dos golpes finais que lembram muito alguns ângulos de cena utilizados por Kurumada nos mangás. Recomendado!

Após uma divertida apresentação do Yoshinori Ono – produtor da série Street Fighter – pulamos direto na fila para jogar Street Fighter V e sermos os primeiros do mundo a jogar com a mais nova brasileira da franquia. Laura tem seus atributos bem… brasileiros, e sua jogabilidade é muito boa em combate. Rápida e precisa nos contra ataques, Diego Ferreira conseguiu uma apelativa vitória sobre mim e escutarei isso por um bom tempo…

BGS9

Apesar de achar Street Fighter IV um bom jogo, ainda sentia nele algo preso na jogabilidade, mas essa sensação desapareceu na nova versão. Gráficos fluídos e efeitos visuais casam perfeitamente com uma jogabilidade linda e que enche o nossos olhos. Detalhes como os movimentos e as roupas se mexendo de acordo com os golpes são de um perfeccionismo impressionante. Com certeza é obrigatório para todos os usuários de PS4.

A cereja do bolo…

O dia já terminava e nos preparávamos para ir embora quando vimos uma fila ao lado do stand da Microsoft que quase nos passou despercebida. Próximo da simpática cosplay de Lara Croft, a fila mais parecia ser uma apresentação em vídeo do novo jogo do Tomb Raider, assim como tivemos do Witcher e Dragon Age no ano passado. Mas ao adentrar na sala que lembrava uma tumba, tivemos a melhor surpresa da noite.

BGS10

Uma demo jogável de Rise of the Tomb Raider para Xbox One.

Que forma memorável de terminar o dia. Gráficos atualizados e bem superiores ao definitive edition do jogo anterior, jogabilidade perfeita e uma movimentação de câmera tão rápida e precisa que chegava a assustar. As armas conhecidas do jogo anterior como arco e flecha não estavam disponíveis, a demo focava mais em explorar do que no combate. Mas ainda assim foi a grande experiência que tive na noite, algo para os caixistas se orgulharem (apesar de ouvir sempre Rodrigo Estevão repetir a palavra “temporário” na minha cabeça…).

Vale a pena ou não vale?

Melhorando um pouco a cada ano, a BGS se tornou um evento obrigatório para os gamers do Brasil. É a quarta vez que vou ao evento e, apesar do cansaço do final do dia, compensa e muito! Aproveite o feriadão e se delicie nesse mundo fantástico, Gamer Como a Gente recomenda!!

Resenha: Batman Arkham Knight

Batlogo

O cavaleiro das trevas investiga os mais procurados de Gotham espancando canalhas no beco.


A série

BatArkham

Nosso mestre platinador Rodrigo Estevão vai discordar (GCG Podcast #006), mas a série Arkham talvez seja a melhor série de jogos do Batman, quiçá de super-heróis em toda a história dos videogames.

A Rocksteady foi fundada em 2004, e antes do Batman, somente tinha em seu track record um jogo bomba de PS2 chamado Urban Chaos. Sendo um estúdio recém aberto com nenhum vício de mercado, ele recebeu a incumbência de fazer um jogo do Batman. E em 2009 saiu Batman Arkham Asylum deixando fãs e não fãs de jogos de heróis com o queixo caído no chão. O sucesso foi tanto que o estúdio foi adquirido pela Time Warner.

Asylum trouxe elementos inconfundíveis do homem-morcego: gadgets, lutas incríveis, investigações (ou espancando canalhas no beco), clima sombrio, galeria de vilões e ainda por cima os principais dubladores dos personagens. Além de a história ser escrita por Paul Dini, um dos veteranos escritores de Batman. Em 2011, Arkham City nos brinda com uma expansão daquele universo criado em 2009 em um mapa ainda maior, mais vilões e mais Batman. E um final que deixou a todos de cabelo em pé.

Contudo, viria a decepção em 2013 com Arkham Origins. Sem a Rocksteady, sem Paul Dini, sem Kevin Conroy como Batman, sem a marca registrada da série. No mesmo estilo da série Assassin’s Creed de fazer uma vaca leiteira, a Warner apostou errado em lançar o jogo, sendo apenas mediano. Origins mostrava um Batman em sua infância da luta contra o crime sendo inexperiente e caçado pelo departamento de polícia.

Então quando a Rocksteady anunciou que estava fazendo a nova aventura de Batman e que concluiria a “trilogia” Arkham, os fãs ficaram extasiados! E ainda por cima, trazendo tudo de volta, numa Gotham gigantesca e um escopo ainda maior e o Batmóvel! Vamos ver como ela se saiu.

Gotham, a terra de ninguém

BatMap

O jogo se passa um ano depois dos eventos de Arkham City, onde o Batman continua pensando sobre o que aconteceu (não irei revelar, por causa dos não iniciados na série). Nesse ínterim, Gotham vive um período de paz como nunca havia vivido antes (provavelmente a Wayne Enterprise estava indo a falência, não é mesmo?) Contudo, isso também é uma chance que a galeria de vilões tem de armar mais uma para o nosso cavaleiro das trevas. E é isso que acontece!

Na noite de Halloween, o Espantalho solta uma amostra do seu gás do medo que força a evacuação de toda a cidade. Restando apenas os vagabundos e a polícia recuada na delegacia. Aliado a isso, uma milícia comandada pelo misterioso Cavaleiro de Arkham domina as ruas, colocando bombas, checkpoints, torres de observação e patrulhas de drones. Este Cavaleiro de Arkham parece conhecer muito bem o Batman, falando sobre suas fraquezas e suas forças, quem será este vilão? Dica: se você curte os quadrinhos, é muito fácil adivinhar. Mas se prestar atenção no jogo, também é fácil.

A cidade é muito grande e para se locomover através dela (e sem loading algum!) o Batman poderá se lançar pelos céus de Gotham (quem precisa de Superman?) ou utilizar o seu fiel escudeiro (Robin?), o Batmóvel. Com alguns minutos de jogo você já tem acesso ao carro que vai te acompanhar em MUITAS quests do jogo. Em algumas delas, faz realmente sentido que você utilize o carro, mas ainda assim na maioria das vezes é muito forçada a utilização dele. Para que realmente fosse fácil de dirigir o Batmóvel, ele não se comporta bem como um automóvel, é quase um personagem humanóide (não que ele se pareça um humano ao se movimentar). Escala paredes, sobe nos telhados, pula abismos e por aí vai.

BatMission

E o que tem se têm para fazer nessa cidade? Muita coisa, porém a mesma coisa muitas vezes. Infelizmente o jogo sofre dos mesmos problemas de jogos de mundo aberto por aí, principalmente no estilo Assassin’s Creed e Far Cry. Além de recolher uma infinidade de troféus do Charada (243 nessa edição) que é um clássico da série (horrível), Batman terá que destruir drones voadores, desarmar bombas, destruir patrulhas móveis, destruir torres de câmeras, acabar com checkpoints da milícia nas ruas. Isso muitas e muitas vezes. Mesmo quando o Batman está a caça do Duas-Caras por exemplo, até ele ser pego, você deverá repetir o mesmo cenário 4 vezes, com dificuldades diferentes, é claro. Mas mesmo assim, não deixa de ser repetitivo.

As missões são escolhidas numa roda que mostra o percentual de avanço em cada uma delas. Dependendo da onde você esteja na história ou um encontro aleatório na cidade, as missões abrem ou ficam travadas durante um tempo. Deixo o aviso aqui, pode parecer um spoiler, mas não é. Para ver o final verdadeiro completo, você tem que fazer 100% do jogo. Isso inclui, pegar todos os troféus do charada. Você pode ver também o final verdadeiro reduzido atingindo um certo threshold de missões completadas.

Um ponto muito positivo e extremamente engraçado, é quando você capta as conversas dos bandidos! Prepare-se para muitos momentos divertidos! Há alguns easter eggs como histórias antigas do Batman sendo mencionadas, vilões de outros heróis da DC (esse é fácil demais, porém, não menos interessante), cartazes e por aí vai. Muito carinho nessa parte do jogo.

 Exército de um homem só (e o seu fiel cavalo, quero dizer, carro)

BatSkill

Ao cumprir as diversas missões que o jogo te oferece (e são muitas) você ganhará pontos que poderão ser trocados por upgrades em 6 categorias diferentes: combate, armadura, gadgets (que se divide em 2), batmóvel e armas do batmóvel. Além de que o cavaleiro das trevas já começa com todas as habilidades e armas dos jogos anteriores, sendo um justiceiro experiente e eficiente. Tendo isso em mente, você pode espalhar os seus pontos em qualquer categoria que gostar, porque francamente, os pontos virão em abundância. Mesmo que algumas habilidades e upgrades sejam mais caros.

Os cenários de performance do Batman continuam os mesmos porém mais refinados ainda e com alguns tweaks em comparação com as edições anteriores. O cenário de combate freeflow está mais gostoso e com número bem crescente de adversários e bem variados. Tendo que pensar como você lidará com a situação. Mesmo apertando o ataque diversas vezes e achar que isso basta, um combate variado trará um resultado melhor. O modo predador ainda é o melhor que o Batman tem a oferecer, os cenários são muito bem estruturados e os inimigos não estão bobos esperando serem pegos de surpresa. Há controladores de drones aéreos, armas de sentinela, inimigos que não podem ser vistos no detective mode, inimigos que interferem no detective mode e inimigos que te acham por causa do detective mode. Tudo isso as vezes no mesmo cenário.

Quando não está espancando canalhas no beco, o Batman está pilotando seu carro por Gotham. Algumas das missões requerem 100% do uso do Batmóvel para completar. Tipo perseguições dos carros da milícia pela cidade. Honestamente, nada demais. É interessante notar o poder destrutivo do carro ao lidar com as edificações e arsenal inimigo. Além da sensação de peso e velocidade que o carro passa. Mas é muito cômico quando claramente um inimigo a pé que seria atropelado por um trambolho daqueles apenas sofre um choque quando encostado pelo carro. Mesmo a uma velocidade absurda!

Outro ponto estranho é que quando atacado por drones, o Batmóvel entra em modo combate apertando o L2 (ou LT), movendo-se lentamente em todas as direções desviando-se e atirando de volta com um canhão metralhadora e mísseis. Porém quando está em perseguição, só pode usar um ataque com o O (Y), que demora uma eternidade para carregar. Se você entrar em modo combate, não sai nenhum tiro. Parece bastante arbitrário. E o pior, modo predador de Batmóvel. Preciso descrever mais?

Missão cumprida

Eu poderia dizer que o jogo é apenas um “mais do mesmo” que não acrescenta nada a série. E de fato isso é verdadeiro, os avanços no sistema de jogo são poucos e não modificam a experiência do jogador com base nos jogos passados. Porém, é tão divertido ser o Batman e aterrorizar os bandidos de “n” formas que com certeza vale a pena a experiência.

Como pontos negativos, destaco a infinidade de missões repetitivas, forçar a utilizar do Batmóvel em diversos segmentos do jogo. E ter que pegar todos os 243 troféus do Charada para ver o final total não é recompensador, tampouco divertido. O jogo não precisa ser esticado artificialmente assim, aliás, nenhum jogo.

Nas palavras da Rocksteady esse jogo é o desfecho da trilogia (sem Origins) do Batman. Não sei o que eles têm de planos para um novo herói ou para o Batman. Mas se houver um novo jogo do morcego, eu sugeriria aproveitar ainda mais o Detective Mode, modo Predador e fazer uma experiência mais contida de investigação. Seria muito interessante de ver. O pouco que é usado de investigação nesse jogo é simplório, mas com boas ideias, e a trama secundária dos assassinatos misteriosos realmente instiga o gamer ficar procurando as pistas. Fica para a próxima.

Nota: batnota1 (3,5 / 5,0)

Fala que eu te escuto

Amigos Gamers! A WB Games aprontou mais uma conosco. Depois do flop que foi o anúncio de todas as versões do Mortal Kombat X por R$219,90, agora teremos duas personalidades que dublarão personagens nos vindouros Battlefield Hardline e MKX.

Entendemos a importância de se ter uma versão localizada e isso só mostra como o nosso mercado está em evidência para a as empresas. Contudo, a decisão de colocar dois vocalistas, Roger do Ultraje a Rigor para dublar o protagonista do Hardline e Pitty para dublar Cassie Cage em MKX, soa no mínimo estranha.

Alguns poderiam argumentar que se tratam de jogos que não tem o enfoque em dramaticidade e que por isso não necessitariam de técnica. Mas isso pode abrir um precedente de colocar personalidades, apenas com o intuito de atrair os incautos. Não nos esqueçamos de Luciano Huck “dublando” o filme Enrolados.

O curioso é que tivemos no Battlefield anterior a participação de dois atores de verdade (ainda que não dubladores de carteirinha). Pode até ser que os dois escolhidos acertem o tom, mas a verdade é que temos muitos profissionais no ramo da dublagem que poderiam ser utilizados pelo seu histórico e que poderiam agregar maior valor a localização.

Caminhamos bastante nesse assunto, e temos até bons exemplos de localização. Mas temos muito chão a percorrer.