GCG Podcast #049: Inside

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão
Participantes: Diego Ferreira / Rodrigo Estevão / Kate
Música de encerramento: Inside Rap Song por Rockit Gaming

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um podcast do Gamer Como a Gente! Neste programa falamos de Inside, um jogo que nos faz pensar sobre diversos conceitos: controle, liberdade, agência, entre outros. Venha confabular conosco sobre o significado do jogo e descobrir o som que sai da nossa cabeça.

Apertem logo o play e vamos lá!

Menções:

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “Gotta Go Faster“! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

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Artigo: GCG Awards 2016

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Olá Amigos e Amigas Gamers! Por sugestão do nosso amigo gamer Max Pinheiro, ganhador da promoção da nossa loja Forjas Gamer Como a Gente, vamos colocar aqui os nossos premiados de 2016. Porém não deixem de ouvir o nosso podcast especial de Level Up 2 que falamos mais a fundo das nossas escolhas! E claro, deixem nos comentários as suas opções também!

Vamos lá!

Podcast of the Year (POTY)

Esta é a categoria auto-indulgência do site. Aqui elegemos o podcast mais divertido e interessante que gravamos nesse ano.

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Diego Ferreira: Fallout 4 foi um jogo incrível. E gravar com essa galera com tantas experiências sobre o jogo e tantos pontos-de-vista, trouxe uma riqueza muito legal ao nosso podcast. A edição ficou bem legal também (eu que fiz!), onde pensamos numa forma diferente de apresentar aqueles jogos que causam um grande impacto na gente.

Rodrigo Estevão: Apesar do amor por cada podcast ser único, sempre tem um que consegue capturar uma fatia maior do seu coração. Fallout 4 foi o grande amor do ano.

Jogo que eu sei que é ruim mas eu comprei mesmo assim

Esta é a categoria dos verdadeiros teimosos, aqueles gamers que mesmo sabendo que vão entrar numa furada gastam seu precioso dinheiro. Deixando de comprar pérolas para comprar lixo.

Diego Ferreira: Eu tinha esperança no I Am Setstuna, entretanto, lendo as resenhas antes de compra-lo, eu meio que esperava que não seria o RPG para todos governar. E tristemente ele é apenas um pastiche de tudo aquilo que veio antes dele. Não consigo recomendar.

Rodrigo Estevão: Child of Light da Ubisoft. O jogo tem tudo para ser bom, mas no final acabou me decepcionando profundamente, principalmente por conta do potencial não explorado do game. De qualquer forma, o fato do jogo ser ruim já estava sacramentado a partir do momento em que Diego Ferreira e Diogo Moura recomendaram o jogo em uníssono – nada bom poderia vir disso.

Remakes, faço ou refaço?

Esta é categoria daqueles jogos que outrora esquecidos ganham versões atuais (ou não tão esquecidos assim). Assim como daqueles jogos que desejamos ver novamente com nova roupagem.

Diego Ferreira: Não sou muito afeito a remakes, entretanto sempre acabo comprando todos eles. Porém não posso deixar de destacar como remake mais inútil do ano: Darksiders Warmastered Edition. Um jogo bem mediano para ruim, que não deixou a sua marca no mundo gamer e mesmo assim forçaram a barra. Não há nenhum remake que gostaria que acontecesse, entretanto não posso deixar de destacar o Bioshock Collection, como um kit muito bom para aqueles que não conhecem essa ótima série!

Rodrigo Estevão: O remake que eu não gostaria de ver é justamente um que sai todo ano, e que eu amaria que fosse bem feito: Pro Evolution Soccer. A série PES que por tanto tempo foi a grande campeã do meu coração, hoje só toma chocolate do grande rival, FIFA. Fica meu apelo à Konami para deixar de lado o sucateamento anual constante da franquia e trazer alguma inovação para alçar a série ao topo, de onde nunca devia ter saído – afinal, futebol se joga com PÉS.

Prêmio baixa renda

Os jogos independentes já não são mais nicho, são uma força gamer agora. E merecem ser reconhecidos. Mesmo que seja um sonhador fazendo o que quer. Ou que seja um estúdio Triple A disfarçado de mendigo. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Apesar de ter sido um jogo que saiu no início do ano, ele não foi esquecido. Firewatch tem uma paleta de cores incrível. Diálogos maravilhosos. Um clima de solidão que leva à reflexão. E uma ótima história (ainda que tenha os seus problemas no meio).

Rodrigo Estevão: Actual Sunlight – a maior surpresa indie do ano para mim, principalmente por ser mais adulto e por abordar assuntos não usualmente utilizados em games, como suicídio e depressão.

Jogo que queria ter jogado e não tive tempo

Infelizmente ainda não vivemos de jogar. Portanto, há aqueles jogos que estão no nosso radar, entram na mira e mesmo assim eles escapam. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Adoro a série Dishonored. Não sou muito bom em FPS ou stealth. Porém são estilos que curto muito. E essa junção num mundo steampunk foi perfeita. Foi um jogo extremamente divertido com muitas opções para resolver os cenários. E ter uma continuação com mais opções, pode vir que eu estou pronto (ainda não).

Rodrigo Estevão: The Last Guardian. Eu esperei por 10 anos por este jogo. Não vou morrer se esperar mais algumas semanas. Por mais que a vontade de cair dentro desta aventura seja grande, a regra do backlog não pode ser quebrada: Respeite a fila, Team ICO!

Maior Backlog Award

Essa é a categoria daqueles que preferem acumular os jogos e não jogá-los!

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Diego Ferreira: Eu sou um amante do backlog, entretanto, com a paternidade, consegui comprar menos jogos e jogar todos eles (um feito, alguns dirão). Ainda assim, consegui levar este troféu, porque o backlog é um estilo de vida.

Rodrigo Estevão: Não sei se o grande vencedor desta categoria é na verdade um grande vencedor ou um grande perdedor. Ter uma grande quantidade de games para jogar é sempre bom, mas o que fazer quando você não tem tempo para jogar nenhum? É a frustração do gamer adulto do século XXI.

Troféu Mestre Platinador

Esta é categoria dos verdadeiros mestres. Ou melhor do único mestre. O Mestre Platinador.

trophy hunter 0Diego Ferreira: Eu não tenho muitas chances nessa categoria. Primeiro que o meu competidor dá o nome ao troféu. Segundo, porque realmente não consigo ter essa disciplina e vontade de alcançar todos os troféus dos jogos. Com o pouco tempo que tenho, prefiro migrar para o próximo do backlog e continuar a minha carreira.

Rodrigo Estevão: Longe de ser um mestre platinador, eu só tento aproveitar os jogos ao máximo… sempre de olho na próxima platina, é claro. Tá cheio de gamer como a gente aí com muito mais troféus. Entretanto, como não posso negar a homenagem, me resta agradecer: Um beijo pro meu pai, pra minha mãe, e pra você, Xuxa!

Flop do Ano

Essa é a categoria da decepção. O jogo que mais desagradou no ano. Não necessariamente a gente achava que o jogo seria ruim, pelo contrário, só flopou porque as expectativas estavam altas e não corresponderam.

Diego Ferreira: Não joguei nada especificamente ruim de fato no ano de 2016. Mas I Am Setstuna me decepcionou profundamente, ele brincou com a minha nostalgia e a transformou numa colcha de retalhos sem sentido.

Rodrigo Estevão: Batman: The Telltale Series. Principalmente pela forma como ele se inicia, achei que iria ser o melhor jogo da produtora. Entretanto, a guinada vertical a partir do terceiro episódio provoca uma queda vertiginosa em direção ao precipício dos games ruins.

Surpresa do Ano

Por vezes não esperamos como um jogo pode surpreender a gente. Ele vem de mansinho lá de longe e de repente aparece na Tele-Rio vendendo. Boom. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Virginia nem estava no meu radar gamer, entretanto o jogo se infiltrou de uma tal forma que não saiu mais da minha cabeça. Com uma narrativa sem palavras movida pela Orquestra Sinfônica de Praga e recheada de referências de Arquivo X e Twin Peaks, Virginia não tinha como não conquistar o meu coração.

Rodrigo Estevão: Destiny. Ainda que o jogo não tenha sido lançado em 2016, até o hoje o mesmo sofre atualizações com DLCs e eventos programados. Fo icom certeza o jogo mais “social” do ano para mim, e graças a ele consegui fazer várias amizades e trocar muitas idéias com vários gamers como a gente. Uma grata surpresa!

GCGoty!

O prêmio do ano. O supra-sumo gamer. O pináculo da qualidade. É tudo aquilo que queríamos e muito mais. A experiência completa que não pode faltar na sua carteira gamer.

Diego Ferreira: Inside talvez entrasse em outras categorias. Mas não seria justo com os outros jogos. Portanto, ele leva o grande prêmio do site para mim. Um jogo perfeito. Não há defeitos em sua jogabilidade. Ele conta uma história sem dizer uma palavra sequer. Você fica boquiaberto com os acontecimentos do jogo. E quando você acha que captou a essência daquilo, você percebe o quão enganado estava. Um jogo que fica na sua cabeça horas depois que você termina. O nome não poderia ser mais apropriado.

Rodrigo Estevão: Pensei muito em eleger Uncharted 4 nesta categoria. Entretanto, meu coração está na dificuldade, na tensão, na história e na jogabilidade de Dark Souls 3. Não existe outro jogo que mais cative o meu gamer interior e me faça vibrar com as vitórias da mesma forma que fazia quando era criança. 

GCG Podcast #027: Level UP 2 – GCG Awards 2016

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira (com alguns probleminhas técnicos, mas foi!)

Olá Amigos e Amigas Gamers! O Gamer Como a Gente faz Level UP! É com muito orgulho que chegamos no nosso segundo aniversário! E foi somente graças a vocês, ouvintes, leitores, comentaristas, participantes e demais amigos que ajudaram a construir o Gamer Como a Gente!

Neste episódio fizemos a tradicional retrospectiva do site em 2016, mas não é só. Criamos o prêmio Gamer Como a Gente de jogos de 2016! Venham conferir as categorias: Jogo que eu sei que é ruim, mas comprei; Maior backlog award, entre outras brincadeiras!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “Gotta Go Faster“! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

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Resenha: Inside

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“Uma imagem vale mais do que mil palavras.”


Finja-se de morto

A Playdead tem uma fascinação pela morte, o nome da empresa não é à toa. Fundada em 2006 em Copenhague na Dinamarca por duas pessoas, ela foi responsável pelo silencioso Limbo em 2010 (falamos dele aqui) e agora por Inside. O curioso é que ambos os jogos tiveram longos ciclos de desenvolvimento e praticamente nenhum alarde antes do lançamento. Basicamente o contrário da nossa indústria que vive do hype eterno. Boa parte das pessoas descobriram os jogos tão logo eles foram lançados. Caso do Inside que foi mostrado na E3 desse ano e informado que o jogo sairia na semana que se seguiria. Mas esta estratégia faz muito sentido e vamos descobrir o porquê.

Dentro

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Assim como o seu antecessor, você controla um menino bastante indefeso e frágil. Dentro de uma interface minimalista sem texto, formada apenas de contexto. As únicas palavras que você encontrará serão as do menu inicial. Nunca o velho ditado foi tão correto. Você não precisa de nada escrito para que os quebra-cabeças sejam entendidos.

O jogo começa com o menino sendo perseguido por agentes mascarados, veículos pesados e cachorros violentos dentro de uma floresta densa. Sendo bem sucedido, ele chega a uma parte rural, praticamente desprovida de vida humana. A partir daí, qualquer coisa que eu disser se torna um potencial spoiler. O motivo é que a narrativa é contada a partir do seu progresso e de suas ações. Tudo é muito natural e orgânico. Observar a transformação dos cenários e tentar entender o mundo faz parte da experiência de Inside.

Um ponto interessante é que esse mundo é bem menos monocromático que o de Limbo, as cores são utilizadas de forma bem suave para dar destaque a certos detalhes. A progressão é feito de forma lateral, tal qual um plano sequência cinematográfico. A passagem dos locais é feito de uma forma bem suave e bem interessante que faz sentido na narrativa.

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O que dizer da jogabilidade, senão que é perfeita. Nenhum movimento é mal feito ou desperdiçado. Tudo é friamente calculado para funcionar. O longo ciclo de desenvolvimento realmente se faz notar aqui. Os puzzles são extremamente inteligentes e totalmente contextuais. As dicas estão todas no cenário que você se encontra. Acrescente tudo isto ao fato de que os efeitos sonoros são absurdamente bem feitos e criam o clima necessário para dar contexto a sua aventura. Chega a ser assustador tamanha fidelidade, além o volume certo para cada tipo de som que vem até o seu ouvido. Jogar de fones é quase que obrigatório. Tal qual como Limbo, Inside é um jogo de mortes. O que o menino sofre com os seus erros faz você ficar horrorizado. E tentar ser cada vez melhor para evitar que isso aconteça.

O jogo possui alguns segredinhos escondidos, e estes são essenciais para você ver o final alternativo, portanto, vá a procura deles. Contudo, eu diria que é bem interessante terminar o jogo normalmente da primeira vez para você tenha uma linha de raciocínio na sua cabeça. E depois faça o final alternativo e repense tudo o que você concluiu anteriormente.

Fora

Inside é uma pérola. Um petardo gamer. Faz você questionar conceitos através do mundo que ele constrói. O jogo prova que o gênero de plataforma nunca esteve morto de fato, mas que se renovou dessa forma. Os puzzles são extremamente inteligentes, o cuidado e esmero na construção do jogo são muito acima da média. Sim, a experiência pode ser curta pelos padrões atuais, mas ela vai ficar dentro da sua cabeça por um tempo. Vão lá jogar agora!

Nota: inside-nota(5,0 / 5,0)

E3 2016 – Microsoft

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Microsoft veio com um anúncio surpresa do projeto Scorpio que será o competidor do PS4 Neo. Mas será mesmo? Além disso, vamos aos destaques da conferência.

Project Scorpio

Está para ser lançado em 2017, o novo sistema terá 8 núcleos, com 320GB de memória e 6 teraflops de performance (os PC Gamers irão entender). Isto deve permitir com tranquilidade uma resolução 4K para jogos.

Ele também terá retrocompatibilidade com os jogos do Xbox One e o Xbox One S e ainda por cima poderá usar os mesmos periféricos. Além de ser utilizado como estação para os jogos em VR. Por enquanto, sem preço.

Xbox One S

Ah, eu mencionei lá em cima esse nome não é? Chegou a primeira revisão do hardware do XBox One. Além do design novo, poderá rodar os videos de streaming das principais plataformas em 4K.

Xbox Play Anywhere

Jogue em qualquer lugar agora com o novo sistema. Compre uma versão do jogo, e jogue tanto no PC quanto no seu console.

Scalebound

O mais novo jogo da Platinum Games, exclusivo para Xbox e Windows 10. Conta com o renomado diretor Hideki Kamiya, que trabalhou em Resident Evil 2 (talvez o melhor da série até hoje), Viewtiful Joe, Devil May Cry, Okami e Bayonetta. Tem pedigree, vamos ver se vai ser bom!

Gears of War 4

Já previamente anunciado na E3 do ano passado, agora com um gameplay do coop. É Gears, não tem erro!

We Happy Few

Talvez o jogo mais interessante da Microsoft, quiçá da E3 inteira. De cara, eu senti uma vibe muito Bioshock no jogo. A história é numa distópica Inglaterra de 1964 que perdeu a segunda guerra mundial, onde os cidadãos de Wellington tomam uma droga chamada “joy” para viver numa eterna alegria, e assim, mascarar o passado e os sentimentos. Pelo trailer ainda não está muito claro que tipo de gameplay terá, mas já me conquistou de qualquer forma!

ReCore

Também anunciado na E3 do ano passado, agora finalmente temos mais detalhes com o trailer de gameplay. É bastante evidente os elementos de Megaman, temos de cara, pulo duplo e dashs. Espero que no final seja mais do que um copycat do Blue Bomber. Mas em termos de estilo o jogo está lindo.

Inside

Dos criadores de Limbo, parece bem interessante. Vamos ver o que nos aguarda.

Forza Horizon 3

Mais uma iteração da série. O video mostra um cross play entre Windows 10 e Xbox. Parece que a Microsoft vai investir pesado nessa integração.

Sea of Thieves

Mais um anunciado no ano passado e mais um agora com gameplay sendo mostrado! Confiram seus lobos do mar!

Confiram aqui toda a conferência, cortesia da Gamespot.