Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam muito bem-vindos ao nosso mais novo podcast do Gamer Como a Gente! O Chiptune é um programa onde pretendemos abordar os mais diversos aspectos das músicas no games e também comentar sobre os principais gênios que fizeram as trilhas que movem os nossos corações gamers!
Neste primeiro programa vamos começar com a evolução da música nos games com a era Atari e 8-bits. Selecionamos algumas faixas representativas da nossa nostalgia e também de importância histórica para comentarmos esse belo momento no tempo gamer!
Menções:
Confiram os 3 artigos do GCG Tunes, #001, #002 e #003.
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Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Lembrando que para a galera do Rio de Janeiro, estaremos no Anime Wings no dia 9 de outubro, que vai ser em Bonsucesso na UNISUAM com endereço na Avenida Paris, 72. O evento vai rolar das 12hrs até as 19hrs. Então se quiserem nos conhecer ao vivo e conhecer a nossa forja, não deixem de ir.
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Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem vindos ao GCG Tunes a nossa atração onde discutimos as músicas que embalam as nossas jogatinas.
Hoje gostaria de discutir um aspecto das músicas gamers, que na verdade envolve a fanbase. Creio não haver tanto amor pelo som como no caso da nossa querida mídia. Covers, sempre existiram. A maioria dos músicos começou emulando o seus ídolos para então firmar o seu estilo e prosseguir com o seu trabalho.
Como também é comum artistas consagrados tocarem músicas que os inspiraram ou até mesmo em combos épicos.
Vou pagar de velho aqui e mandar “com o advento da internet” e principalmente do Youtube, muitos talentos escondidos puderam aparecer para o mundo. Alguns cobrindo de forma simples as músicas, outros fazendo versões diferenciadas, outros ainda montando vídeos incríveis com novas interpretações e até mesmo músicas originais baseadas nos games.
Mas qual é o motivo disso?
Uma coisa que está sempre associada aos jogos é a nossa memória afetiva. E ela, por conseguinte, está atrelada aos diversos momentos épicos que passamos enquanto jogamos. E esses momentos sempre têm uma música, uma canção, um som que os acompanha. Repetir essa música nos faz lembrar daquele pedaço de tempo quentinho e confortável (e por isso também as lembranças nos pregam peças). Nos traz de volta as sensações que sentimos, sejam elas quais forem.
Entretanto reproduzir as músicas, ou alterá-las, nos faz ainda mais próximos. Nos conecta naquele instante e amplifica as nossas emoções. Eu só posso sonhar em conseguir fazer o que esses talentos conseguem, as notas que eles alcançam e as emoções que eles tocam.
Mas antes de colocar uma playlist para rolar, queria deixar aqui algumas boas almas que tocaram esse coração gamer!
Malukah – The Wolven Storm
A Malukah já era conhecida pelo seu The Dragonborn Comes, mas não é esta que gostaria de destacar. Mas a belíssima canção The Wolven Storm! Nossa! No jogo ela já era incrível, mas essa versão aqui me verteu lágrimas!
Miracle of Sound – Wake the White Wolf
Conheci o Gavin no podcast do Jim Sterling (muita gente reclama, mas é um dos caras mais sensatos do mundo gamer) e fiquei fascinado com a sua autoria. Ele faz músicas originais baseadas nos jogos e sempre com um clipe no fundo. Sensacional! E estou sentindo uma tendência aí… mais The Witcher 3 na área.
FamilyJules7x
Você não precisa gostar de metal (mas deveria), mas é inegável o talento desse rapaz com a guitarra. E ele fez um tributo aos games que é simplesmente fantástico. As músicas fluem uma depois da outra de uma forma suave. Demais!
Songe – Streets of Rage: Stage 8
Como eu amo Yuzo Koshiro e Streets of Rage! SoR se sobressai boa parte por causa da trilha sonora que o acompanha. Honestamente acho que essa é a primeira trilha “adulta” dos videogames. Digo entre aspas apenas por uma questão de que é o tipo de música que poderia tocar sem o contexto dos jogos em qualquer ambiente.
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Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem vindos ao GCG Tunes a nossa atração onde discutimos as músicas que embalam as nossas jogatinas.
E para esse segundo post vamos falar sobre o áudio do Super Nintendo vs Mega Drive. Sim! Teremos console wars. Para saber mais sobre isso não deixem de ouvir o Gamer como a Gente número 2.
É clichê ouvirmos que o SNES ganhava de lavada o Mega no quesito áudio, porém, isso não é totalmente verdade e ao longo do artigo irei explicar o motivo. Quando fala-se de áudio digital na geração 16 bits, entende-se por reprodução de arquivos WAV. Na época não existia CODECs, por isso não havia MP3. Os WAVs consumiam muito espaço em um cartucho que possuíam apenas 4 megabytes.
A Nintendo investiu pesado no áudio de seu console. O Super Nintendo possuí um sistema de som moderno para época que consiste em um chip de 8 bits da Sony e um outro de 16-bits, ambos compartilhando a mesma memória. O sistema de áudio funcionava completamente separado do sistema principal do console, era um sistema potente e complexo ao mesmo tempo de se trabalhar.
A SEGA utilizou em seu console um chip de som PSG que foi reaproveitado do Master System e dois chips Yamaha 2612 FM que foram reaproveitados de Arcades nas décadas de 80 / 90. O foco da empresa na época era trazer os Arcades para sua casa, e isso facilitou os vários ports para o console.
Dizem que o ponto fraco do áudio do Mega está na reprodução de vozes. As pessoas costumavam falar que todo mundo era rouco no Mega, e isso em boa parte dos casos era verdade em outras um exagero. A culpa era sempre atribuída aos chips de som, porém, problema do hardware do Mega era o mau uso por parte das desenvolvedoras.
Veja abaixo alguns exemplos de boas vozes digitalizadas no Mega Drive.
Você deve estar se perguntando agora, porque então os desenvolvedores não reproduziam vozes assim no Mega Drive em todos os seus títulos ?
Para fazer essas vozes de qualidade no sistema da SEGA era necessário usar os chips FM, o problema é que os arquivos gerados ficavam muito grandes, e cada byte em um cartucho naquela época custava fortunas. Outro problema era gerar vozes simultâneas, o chip só tinha um canal para voz, por isso poucos optavam por esse caminho, e optavam em fazer as vozes digitalizadas através do chip PSG no qual a qualidade era sacrificada mais ele poupava muito espaço no cartucho.
Um bom exemplo é a comparação da versão beta do Street Fighter 2 Turbo com a versão final.
Versão Beta
Versão Final
E como o Super Nes como fica nesta história? O sistema da Nintendo era fácil de reproduzir vozes no geral, porém ele não era isento de problemas, é comum encontrarmos vários títulos no sistema com vozes abafadas ou com pitch estranho ou distorcido.
O Super Nintendo que foi lançado no final de 1990 (dois anos depois do Mega Drive), dando tempo para a Nintendo analisar a rival. A Sega foi a pioneira na geração, e a rival fez o dever de casa aprendendo com os erros do pioneirismo. O SNES tinha um chip mais potente, que nos trouxe trilhas maravilhosas para o console e muitas composições marcantes, mais quando era lançado um título multiplataforma as diferenças entra as plataformas ficavam claras.
Listei abaixo algumas comparações entre as duas plataformas.
Samurai Shodown
SNES
MEGA
SNES
MEGA
Fatal Fury
SNES
MEGA
Fatal Fury 2
SNES
MEGA
Shadow of the beast
SNES
MEGA
Earthworm Jim
SNES
MEGA
Tecnicamente, o Super Nintendo possuía um hardware muito melhor para reprodução dos sons, e sempre nos entregava um excelente resultado em seus jogos, porém, o som do Mega Drive, se bem utilizado não ficava para trás.
Para a nossa playlist de hoje temos 5 clássicos do SNES versus 5 clássicos do Mega. Espero que tenham gostado e deixe nos comentários quais músicas da geração 16 bits tocam no seu coração.
Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem vindos ao primeiro Chiptune a nossa atração onde discutimos as músicas que embalam as nossas jogatinas. Nesse primeiro artigo, vamos de GCG Tunes, a sua playlist de game music!
Quem é gamer como a gente, sabe que as trilhas sonoras dos jogos são inesquecíveis, atravessam gerações e são parte importante para imersão e ambientação dos games.
“Jogo do Tarzan ?” Gamer em 1982
A primeiras gerações de consoles como o Atari 2600 possuíam algo mais do que bips, ou se preferirem, chiados com algum ritmo. Na maioria dos jogos os sons mais irritavam do que ajudavam no entretenimento.
Já na geração Nintendinho e Master System os games começaram a ter uma trilha sonora mais elaborada, com músicas empolgantes que grudavam na cabeça. Alguns destaques dessa geração ficam para o tema do Casltevania, Vampire Killer e Alex Kid in The Miracle World.
A geração 16 bits é um caso à parte. A quarta geração foi marcada por uma briga muito intensa de Super Nintendo e Mega Drive, cada empresa querendo conquistar mais fatias do mercado, e para isso lançava games mais elaborados, com melhores gráficos e melhores músicas. Nesta geração, temos obras que podíamos ouvir e apreciar, mesmo com a limitações de som dos cartuchos. Obras como as músicas de Chrono Trigger, The Legend of Zelda: A Link to the Past, sem falar nas incríveis músicas da série do Sonic. Para saber mais sobre a console wars ouçam o podcast número dois do Game como a Gente.
“Nossa, olha esse gráfico, parece filme” Gamer em 1999
Na quinta geração de consoles a qualidade musical foi enorme. Com a entrada de uma nova mídia, o CD, possibilitou que as músicas tivessem a mesma qualidade de um CD de áudio. Um exemplo é o game Tony Hawk Pro Skater. Este game tem músicas de bandas como: Goldfinger, Primus e The Vandals e outras. As mesmas músicas que tocavam no rádio, nos shows, estavam dentro do game. Podíamos deixar o jogo parado e ficar apenas ouvindo suas músicas.
Não pensem que apenas músicas pop, rock ou eletrônicas estavam dentro dos games. Havia alguns games que possuíam músicas orquestradas, como não se lembrar de One Winged Angel música do último chefe do Final Fantasy 7, e da música de abertura de seu sucessor, o Final Fantasy 8. Quando eu queria mostrar para os meus amigos todo o potencial do meu novo vídeo game eu botava a abertura deste game.
Para esse primeiro post selecionei três músicas favoritas dos podcasters Diego , Rodrigo e Diogo, e no final as minhas, portanto para o nosso primeiro Chiptune teremos músicas do Master System até a geração atual.
“Vou levar esse jogo porque tem o Goku na capa ?” Gamer em 1995
Diego Ferreira escolheu clássicos como Chrono Trigger – Corridors of time, Streets of Rage – Dreamer, e o clássico moderno Another Winter trilha do game Scott Pilgrim vs the World.
Rodrigo Estevão focou-se nas novas gerações escolhendo o tema da Firelink Shrine de Dark Souls, o tema do Uncharted e o a canção principal de Metal Gear Solid 3.
Diogo Moura selecionou o fantástico tema da Chemical Plant Zone do Sonic 2, a música principal do Medal of Honor Frontline, clássico do Playstation 2 e a já citada abertura de Final Fantasy 8.
Eu adicionei a playlist o tema do castelo do Dr. Willy de Megaman 2, o tema principal do game The Last of Us e e música de encerramento do Silent Hill 2 – Theme of Laura.
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Confira a nossa playlist no Spotify, recheada de versões das músicas acima, como por exemplo: A talentosíssima Taylor Davis fazendo uma versão só com violinos do tema de Uncharted e uma versão da banda belga Helium Horse Fly para o tema da Firelink Shrine de Dark Souls.