Resenha: Jurassic World Evolution

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Tenho quase certeza que você querido leitor ao ver a imagem e ler o título, em sua mente tocou a clássica música de Jurassic Park. Pois bem é exatamente essa sensação que o jogo passa em seus primeiros minutos de gameplay, um ar nostálgico, relembrando a ansiedade que sentimos para ver um dinossauro.

Diretamente dos estúdios Frontier responsável também por jogos como ZooTycon e RollerCoster, Jurassic World Evolution é um game de simulação, no caso você administra um parque com dinossauros, ou seja, é como se você fosse John Hammond, não só administra mas também é responsável pelas pesquisas em sítios arqueológicos, onde você ganhará dinheiro encontrando pedras preciosas e encontrará mais mosquitos em âmbar para completar o genoma de algum dinossauro em pesquisa.

Jurassic World Evolution

O jogo não começa com todos os dinossauros para criação, tudo depende do nível de pesquisa de seus sítios arqueológicos, o que talvez torne o jogo ainda mais viciante a ansiedade em formar totalmente o genoma de um novo dinossauro e tê-lo em seu parque, além disso você pode mexer no genoma de seu dinossauro, tornando-o mais agressivo, mais resistente, há uma gama de opções uma delas bem interessante é definir a cor do dinossauro. Obviamente não basta ter as jaulas com esses amados répteis, deve-se suprir o parque com hotéis, lanchonetes, estabelecimentos de diversão, restaurante e até bares, mas o mais divertido de tudo é a girosfera! Assim que você libera a girosfera e coloca no parque você pode passear e olhar seus dinos de pertinho.

Jurassic World Evolution

Claro que um parque não vive só de diversão, para mantê-lo funcionando corretamente é necessário equipes de segurança e equipes que cuidem dos dinossauros, alimentando-os e curando as doenças, lembrando, tudo isso custa dinheiro. Uma outra maneira de se ganhar dinheiro é cumprindo alguns contratos que são separados em 3 divisões, biológica, segurança e propaganda, se acaso você cumprir contrato de apenas uma divisão, e deixar de upar as outras, pode-se ocorrer sabotagem, como por exemplo: as jaulas abrirem ou o parque sofrer um apagão elétrico, é sempre importante manter o equilíbrio na execução dos contratos.

Jurassic World Evolution

A diversidade de espécies é bem vasta, são 38 dinossauros, se você comprar a edição especial esse número sobe para 42, um deles é o Crichtonsauros (esse dinossauro ao ser descoberto foi batizado com o nome do escritor da saga Jurassic Park).

Jurassic World Evolution

A emoção ao incubar e soltar um dinossauro é algo bem único, o jogo sabe muito bem proporcionar e transpassar essa emoção ao jogador, isso torna o jogo mágico, eu mesma ficava emocionada a cada dinossauro incubado. Mas nem só de rosas vive o parque, muito menos se você coloca herbívoros e carnívoros na mesma jaula, a menos que um herbívoro de grande porte como os dinossauros saurópodes, os famosos “pescoçudos” junto com qualquer carnívoro não haverá problemas! Outro fator limitante em colocar dinossauros juntos, é que é necessário ficar de olho nos status do dino, alguns são extremamente sociais exigindo que você coloque vários da mesma espécie juntos, outros (normalmente os carnívoros), não convivem muito bem com mais de dois da mesma espécie, espaço na jaula também é muito importante, se não houver espaço suficiente isso poderá estressar os dinossauros desencadeando reações agressivas, fazendo com que o dino quebre as cercas, fuja e coma algum visitante!

Jurassic World Evolution

O jogo rende muitas horas de gameplay (eu mesma posso garantir que passei das 80 horas), é divertido e com aquela pitadinha de nostalgia, são cinco ilhas para jogar mais uma sandbox que é liberada cumprindo alguns desafios. Pode ser que alguns players se perguntem “mas onde estão os dinossauros voadores?”, é tenho uma notícia ruim, eles não estão no game, da mesma forma que os pterossauros não são do reino dinosauria e sim reptilia, ou seja cientificamente eles não são considerados dinossauros,  e sim répteis voadores, mas se tem no filme, quem sabe não vire uma futura DLC juntamente com as espécies aquáticas?!

Jurassic World Evolution

O jogo saiu para PS4, Xbox e PC, infelizmente não saiu para Nintendo Switch, o que é uma pena, pois jogos de simulação para consoles portáteis é algo significativo. Outro ponto negativo é o preço, o valor não é nem um pouco convidativo, mas se você é super fã da saga, vale cada centavo.

Minha nota para o game é 5 pedrinhas de âmbar, o jogo entrega o que promete, claro que como todos os jogos de simulação em certo momento você pode cair na mesmice e superficialidade, porém isso compensa com os dinossauros, os gráficos estão realmente muito reais e bem bonito, o jogo pode ser jogado totalmente em português brasileiro. Pude experimentar jogar tanto no PC quanto no PS4  e se a sua dúvida é se no PS4 um jogo de simulação é bom, posso te garantir que sim! Controles estão fluídos e até então não presenciei bug algum.

Um jogo para todo fã de dinossauro, recomendadíssimo. Se ainda tem dúvidas, assista ao gameplay abaixo:

Nota: notajurassic2(5/5)

DLC #018: Um papo sobre gerações

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira
Participantes: Diego Ferreira / Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um DLC do Gamer Como a Gente! A sua dose de conteúdo extra! Devido ao anúncio do Scorpio e as suas implicações, achamos que seria melhor um episódio à parte, ao invés de abordar no próximo GCG News. Batemos um papo aqui sobre as gerações dos videogames e o que elas significam. Além de que comentamos sobre um possível futuro para o qual estamos caminhando, a geração sem geração. E lançamos um questionamento, o que faz uma geração: contemporaneidade ou specs?

Apertem logo o play e vamos lá!

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É isso aí Amigos e Amigas Gamers! O Gamer Como a Gente vai estar presente no primeiro festival Geek & Game Rio Festival 2017! O evento será no Riocentro nos dias 21, 22 e 23 de abril! Se vocês quiserem conhecer o nosso trabalho, conhecer as nossas camisas e bater um papo esperto sobre games, garanta já o seu ingresso!

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Resenha: Firewatch

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Então, o que há de errado com você?

É assim, súbita e inesperadamente, que somos questionados por Delilah em nossa primeira conversa, quando chegamos em nossa torre. Mas antes, podemos estender essa questão para além jogo se olharmos para a indústria atual. O que há de errado com ela? Ou melhor, o que havia de errado? Estamos vendo mudanças acontecerem nos últimos anos com o surgimento de jogos indies, e muitos deles têm o foco em narrativa e personagens, histórias mais humanas e próximas de nós, herdeiras de títulos como System Shock, um jogo que nos fornece frutos até hoje como Gone Home, Dear Easter e agora, Firewatch.

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Posters do artista Olly Moss

Tais mudanças são um reflexo da evolução da mídia, seu amadurecimento diante de questões mais complexas, permitindo-se abordar assuntos profundos sem a obrigação de encher o jogador de adrenalina com explosões, tiros e cutscenes dicotômicas. Uma evolução que chegou por causa de diversos fatores, como uma nova geração deficiente de produtos interessantes, produtores independentes tendo espaço e apoio do público com kickstarter e steam greenlight, o sucesso de jogos como Braid e Stanley Parable ou a saída de grandes figuras da indústria para fundarem seus próprios estúdios, tornaram possível essa realidade. É nesta realidade que Jake Rodkin e Sean Vanaman, líderes criativos do sucesso da Telltale, The Walking Dead, fundam a Campo Santo. Nesta party entram Neils Anderson, designer de Mark of the Ninja, o artista Olly Moss e Chris Remo, compositor de um dos meus jogos favoritos, Gone Home.

Se eu estava ansioso?

Aqui, a narrativa manda!

Manda tanto que é com um text adventure que somos apresentados ao jogo inicialmente. E que início, com um dos melhores que já vi, Firewatch começa com pequenos textos que situam o jogador e apresentam Henry e como ele se apaixonou por Julia. Devemos fazer diversas escolhas para o protagonista, formando uma espécie de backgrond pré-jogo e apresentando a história num ritmo bem calculado. Essa construção delicada que se alterna com Henry fazendo trilha é extremamente atrativa e consegue emocionar e deixar bem claro o clima que o jogo promete. E é ao intercalar a caminhada pela Floresta Nacional de Wyoming com a descoberta de que sua mulher, Julia, foi diagnosticada prematuramente com Alzheimer, que o jogo consegue arrancar as primeiras lagrimas de alguns incautos enquanto devemos lidar com decisão de cuidar dela ou entregá-la à uma casa de repouso.

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Foto de Henry e Julia

Com a conclusão dessa abertura, Henry finalmente chega à sua torre e somos apresentados a Delilah, a supervisora mais intrometida e divertida que ele poderia encontrar num lugar como esse. E é neste momento que Firewatch brilha, quando os primeiros diálogos mostram a naturalidade com que os dubladores do jogo realizaram o trabalho, evidenciando uma química imediata entre os dois personagens. As conversas (no qual a maioria pode ser ignorada, mas duvido que você queira isso) entre Delilah e Henry são repletas de humor e desprendimento, revelando um trabalho incrível dos roteiristas na construção de ambos, em que nuances e de cada personalidade ficam claras apenas por suas palavras, pausas ou risadas. Me via frequentemente parado no meio do nada, observando a natureza enquanto ria e prestava atenção na vindoura piada da Delilah.

Certamente o ponto alto do jogo – esses poucos dias (cerca de três) – mostram a rotina de Henry e como o jogo funciona, indo do ponto A ao B para realizar objetivos, como catar latas de cerveja e impedir que adolescentes ascendam fogos de artifício; como ele mata o tempo, seja escrevendo ou comendo um sanduíche em cima de uma rocha enquanto observa o pôr do sol – certamente uma das cenas mais lindas desse jogo. E falando em beleza, toda essa natureza intocada pode ser eternizada pelo jogador que em certo momento vai achar uma câmera analógica com 18 poses restantes, no qual ao final do jogo lhe é dada a possibilidade de serem reveladas e enviadas pela própria Campo Santo para sua casa. Incrível, né?

Fotos que tirei hospedadas no site da Campo Santo

A Necessidade do Conflito

Todos sabemos que histórias são construídas numa estrutura estabelecida que exige um conflito em algum momento da trama, não é mesmo? O problema da maioria dos grandes jogos é que essa exigência é por vezes suprida com momentos exagerados e mirabolantes, com o personagem tendo que se agarrar às caixas enquanto um avião cai ou sobreviver na troca de tiros contra uma horda quase infinita de inimigos. Firewatch cai neste velho trope dos jogos? Quase.

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Onde estou?

Após os primeiros dias as coisas começam a acelerar e subitamente nos vemos trinta dias na frente, Henry já está acostumado com o local e sua relação com Delilah parece madura. Mal podemos chorar o salto dos dias e os indícios de problemas, apresentados nos primeiros dias com o cabo de energia cortado ou a porta trancada dentro da caverna, surgem quando o jogo toma um rumo inesperado e, perdendo todo clima aconchegante e contemplativo, somos jogados em uma trama sobre paranoia e desconfiança. Será que alguém está observando entre as árvores? O que será esta cerca no meio da floresta? Estou sozinho? Posso confiar em Delilah? Ela realmente existe ou é só uma voz no rádio? Embora surpreso com o caminho tomado, Firewatch conseguiu me deixar com medo, me fez olhar para traz enquanto trilhava e me deu calafrios quando Delilah disse ter visto alguém na torre que não era eu.

A inesperada guinada da narrativa, trazendo expectativas absurdas que vão do terror da loucura até a ficção cientifica, me fizeram pedir por um final mais simples, eu desejei que o jogo não fosse por esse caminho.  O que fica claro depois é que a Campo Santo nunca fez nada impensado, mas toda a construção das expectativas estão lá para serem quebradas com um soco no seu estômago. Mas existem duas questões que, aí sim, quebram essa construção. A primeira é que o nível de antecipação ao qual o jogador se encontra, quando quebrada, tem o impacto negativo, parece errado, parece injusto, é muito mais um banho de agua fria que decepciona e irrita o jogador (felizmente minhas súplicas para um desfecho pé no chão serviram como amortecedores e a decepção não existiu). O segundo problema é a liberdade oferecida ao jogador, que trabalha a favor e contra a narrativa, possibilitando que o desfecho, dependente de certos diálogos, não tenha o mesmo impacto por conta das escolhas durante as conversas. O que fica após isso é a sensação de que a paranoia foi longe demais.

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Minha tartaruga, Turt Reynolds

A montanha russa que é Firewatch, quando chega ao seu final, recupera o equilíbrio e volta a ser apenas uma trama humana, focada em pessoas e suas relações. A conclusão faz um recorte interessante de como funciona a mente humana quando deve lidar com mudanças e superação, fala sobre o exílio que todos nós buscamos quando não aguentamos mais uma situação e tudo o que queremos é estar sozinhos. De alguma forma, todos ali estão fugindo de alguma coisa, mas essa fuga deve se temporária. E se não for, o jogo mostra a consequência máxima dessa atitude em uma sequência chocante e terrivelmente triste. É o ostracismo e a loucura representados num fim irremediável. Para Henry e Delilah, resta apenas voltar para casa e encarar os problemas, sem mistérios, apenas os problemas da vida.

Depois das Lágrimas

Algumas decisões estranhas e deliberadas presentes em Firewatch são obstáculos que distanciam o jogo da excelência, mas longe de ser ruim, o título da Campo Santo consegue sair com saldo mais do que positivo. Não foi só o jogo, mas também a produtora mostrou diversas vezes sua preocupação com a comunidade, sempre respondendo dúvidas e com presença constante nos fóruns, gerando uma ótima repercussão e cativando seu público rapidamente. É o poder do produtor indie. E é esse poder que possibilitou a criação de um jogo verdadeiramente lindo, com cenários incríveis e detalhes desconcertantes, mas acima de tudo, um jogo que preza pela sua escrita, que valoriza o diálogo e as relações humanas, que constrói pessoas reais, tangíveis, que não precisam de polígonos para serem representadas, mas apenas de sua voz, apenas de seu calor.

 Nota: notafirewatch (4,0 / 5,0)

Retrocompatibilidade no Xbox One

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Ontem, 11 de novembro de 2015, foram finalmente anunciados os primeiros jogos que suportarão a retrocompatibilidade no Xbox One. E são mais de 100 jogos!

É certamente uma investida forte da Microsoft para tentar recuperar o rebanho gamer perdido, visto que muitas pessoas migraram do Xbox 360 para o PS4. Obviamente, o chororô já está rolando, visto que blockbusters como Skyrim e Red Dead Redemption ficaram de fora desta primeira fornada de jogos.

O assunto da retrocompatibilidade, sempre muito debatido (conforme pode ser lido no artigo escrito por Diogo Moura, Retrocompatibilidade x Raio Remasterizador), está longe de ser ponto comum entre gamers como a gente. Resta saber se a jogada da Microsoft vai realmente ter efeitos práticos.

Vamos torcer!

Segue a lista de jogos divulgada pela Microsoft abaixo:

  • A Kingdom for Keflings
  • A World of Keflings
  • Alien Hominid HD
  • Assassin’s Creed II
  • Asteroids & Deluxe
  • Banjo Kazooie: Nuts & Bolts
  • Banjo-Kazooie
  • Banjo-Tooie
  • BattleBlock Theater
  • Bejeweled 2
  • Bellator: MMA Onslaught
  • Beyond Good & Evil HD
  • Blood of the Werewolf
  • BloodRayne: Betrayal
  • Borderlands
  • Call of Juarez Gunslinger
  • Castle Crashers
  • CastleStorm
  • Centipede & Millipede
  • Condemned: Criminal Origins
  • Crazy Taxi
  • Deadliest Warrior: Legends
  • Defense Grid: The Awakening
  • DiRT 3
  • DiRT Showdown
  • Discs of Tron
  • Doom
  • Doom II
  • Dungeon Siege III
  • Earthworm Jim HD
  • Fable II
  • Fallout 3
  • Feeding Frenzy
  • Feeding Frenzy 2: Shipwreck Showdown
  • Gears of War
  • Gears of War 2
  • Gears of War 3
  • Gears of War: Judgment
  • Golden Axe
  • Halo: Spartan Assault
  • Hardwood Backgammon
  • Hardwood Hearts
  • Hardwood Spades
  • Heavy Weapon
  • Hexic HD
  • Ikaruga
  • Jetpac Refuelled
  • Joy Ride Turbo
  • Just Cause 2
  • Kameo: Elements of Power
  • LEGO Pirates of the Caribbean: The Video Game
  • LEGO Star Wars: The Complete Saga
  • Lode Runner
  • LUMINES LIVE!
  • Mass Effect
  • Metal Slug 3
  • Metal Slug XX
  • Might & Magic Clash of Heroes
  • Mirror’s Edge
  • Missile Command
  • Monday Night Combat
  • Monkey Island 2: Special Edition
  • Monkey Island: Special Edition
  • Ms. Splosion Man
  • Mutant Blobs Attack!!!
  • N+
  • NBA JAM: On Fire Edition
  • NiGHTS into dreams…
  • Operation Flashpoint: Dragon Rising
  • Pac-Man: Championship Edition
  • Pac-Man: Championship Edition DX+
  • Perfect Dark
  • Perfect Dark Zero
  • Phantom Breaker:Battle Grounds
  • Pinball FX
  • Plants vs. Zombies
  • Prince of Persia
  • Putty Squad
  • R-Type Dimensions
  • Rayman 3 HD
  • Sacred Citadel
  • Sega Vintage Collection: Alex Kidd & Co.
  • Sega Vintage Collection: Golden Axe
  • Sega Vintage Collection: Monster World
  • Sega Vintage Collection: Streets of Rage
  • Shadow Complex
  • Sonic CD
  • Sonic The Hedgehog
  • Sonic The Hedgehog 2
  • Sonic The Hedgehog 3
  • South Park: The Stick of Truth
  • Super Meat Boy
  • Supreme Commander 2
  • Tom Clancy’s RainbowSix Vegas
  • Tom Clancy’s RainbowSix Vegas 2
  • Torchlight
  • Toy Soldiers
  • Toy Soldiers: Cold War
  • Tron: Evolution
  • Ugly Americans: Apocalypsegeddon
  • Viva Piñata
  • Viva Piñata: Trouble In Paradise
  • Wolfenstein 3D
  • Zuma