DLC #043: BGS 2018 – Parte 1

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um podcast do Gamer Como a Gente! Como já é tradicional do nosso site, este é o podcast sobre a Brasil Game Show – Edição 2018! Esta é apenas a primeira parte com as nossas impressões sobre a feira e as empresas participantes. Na próxima semana sai a segunda parte com as nossas impressões e conversas com o pessoal da alameda indie que sempre fazemos questão de conversar!

Desde já fica o nosso agradecimento à organização da BGS que nos propiciou com o passe de imprensa para toda a equipe GCG e também ao pessoal do Playstation Brasil que nos ajudou a testar os jogos com bastante tranquilidade.

Apertem o play e vamos lá!

Segunda Live do Gamer Como a Gente: Destiny 2!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

Resenha: Jurassic World Evolution

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Tenho quase certeza que você querido leitor ao ver a imagem e ler o título, em sua mente tocou a clássica música de Jurassic Park. Pois bem é exatamente essa sensação que o jogo passa em seus primeiros minutos de gameplay, um ar nostálgico, relembrando a ansiedade que sentimos para ver um dinossauro.

Diretamente dos estúdios Frontier responsável também por jogos como ZooTycon e RollerCoster, Jurassic World Evolution é um game de simulação, no caso você administra um parque com dinossauros, ou seja, é como se você fosse John Hammond, não só administra mas também é responsável pelas pesquisas em sítios arqueológicos, onde você ganhará dinheiro encontrando pedras preciosas e encontrará mais mosquitos em âmbar para completar o genoma de algum dinossauro em pesquisa.

Jurassic World Evolution

O jogo não começa com todos os dinossauros para criação, tudo depende do nível de pesquisa de seus sítios arqueológicos, o que talvez torne o jogo ainda mais viciante a ansiedade em formar totalmente o genoma de um novo dinossauro e tê-lo em seu parque, além disso você pode mexer no genoma de seu dinossauro, tornando-o mais agressivo, mais resistente, há uma gama de opções uma delas bem interessante é definir a cor do dinossauro. Obviamente não basta ter as jaulas com esses amados répteis, deve-se suprir o parque com hotéis, lanchonetes, estabelecimentos de diversão, restaurante e até bares, mas o mais divertido de tudo é a girosfera! Assim que você libera a girosfera e coloca no parque você pode passear e olhar seus dinos de pertinho.

Jurassic World Evolution

Claro que um parque não vive só de diversão, para mantê-lo funcionando corretamente é necessário equipes de segurança e equipes que cuidem dos dinossauros, alimentando-os e curando as doenças, lembrando, tudo isso custa dinheiro. Uma outra maneira de se ganhar dinheiro é cumprindo alguns contratos que são separados em 3 divisões, biológica, segurança e propaganda, se acaso você cumprir contrato de apenas uma divisão, e deixar de upar as outras, pode-se ocorrer sabotagem, como por exemplo: as jaulas abrirem ou o parque sofrer um apagão elétrico, é sempre importante manter o equilíbrio na execução dos contratos.

Jurassic World Evolution

A diversidade de espécies é bem vasta, são 38 dinossauros, se você comprar a edição especial esse número sobe para 42, um deles é o Crichtonsauros (esse dinossauro ao ser descoberto foi batizado com o nome do escritor da saga Jurassic Park).

Jurassic World Evolution

A emoção ao incubar e soltar um dinossauro é algo bem único, o jogo sabe muito bem proporcionar e transpassar essa emoção ao jogador, isso torna o jogo mágico, eu mesma ficava emocionada a cada dinossauro incubado. Mas nem só de rosas vive o parque, muito menos se você coloca herbívoros e carnívoros na mesma jaula, a menos que um herbívoro de grande porte como os dinossauros saurópodes, os famosos “pescoçudos” junto com qualquer carnívoro não haverá problemas! Outro fator limitante em colocar dinossauros juntos, é que é necessário ficar de olho nos status do dino, alguns são extremamente sociais exigindo que você coloque vários da mesma espécie juntos, outros (normalmente os carnívoros), não convivem muito bem com mais de dois da mesma espécie, espaço na jaula também é muito importante, se não houver espaço suficiente isso poderá estressar os dinossauros desencadeando reações agressivas, fazendo com que o dino quebre as cercas, fuja e coma algum visitante!

Jurassic World Evolution

O jogo rende muitas horas de gameplay (eu mesma posso garantir que passei das 80 horas), é divertido e com aquela pitadinha de nostalgia, são cinco ilhas para jogar mais uma sandbox que é liberada cumprindo alguns desafios. Pode ser que alguns players se perguntem “mas onde estão os dinossauros voadores?”, é tenho uma notícia ruim, eles não estão no game, da mesma forma que os pterossauros não são do reino dinosauria e sim reptilia, ou seja cientificamente eles não são considerados dinossauros,  e sim répteis voadores, mas se tem no filme, quem sabe não vire uma futura DLC juntamente com as espécies aquáticas?!

Jurassic World Evolution

O jogo saiu para PS4, Xbox e PC, infelizmente não saiu para Nintendo Switch, o que é uma pena, pois jogos de simulação para consoles portáteis é algo significativo. Outro ponto negativo é o preço, o valor não é nem um pouco convidativo, mas se você é super fã da saga, vale cada centavo.

Minha nota para o game é 5 pedrinhas de âmbar, o jogo entrega o que promete, claro que como todos os jogos de simulação em certo momento você pode cair na mesmice e superficialidade, porém isso compensa com os dinossauros, os gráficos estão realmente muito reais e bem bonito, o jogo pode ser jogado totalmente em português brasileiro. Pude experimentar jogar tanto no PC quanto no PS4  e se a sua dúvida é se no PS4 um jogo de simulação é bom, posso te garantir que sim! Controles estão fluídos e até então não presenciei bug algum.

Um jogo para todo fã de dinossauro, recomendadíssimo. Se ainda tem dúvidas, assista ao gameplay abaixo:

Nota: notajurassic2(5/5)

De graça? Até jogo bom! Edição Setembro 2016

Olá Gamers! Um gamer como a gente nunca fica de fora dos lançamentos! Como é de costume, vamos conferir os jogos de “graça” oferecidos pela Sony e Microsoft para o mês de Setembro de 2016! Apertem o start!

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A Microsoft vem esse mês com um combo de jogos bem interessante, um mix de apostas indies e Triple A’s antigos. Vamos a eles:

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Earthlock: Festival of Magic– Fundeado pelo Kickstarter e produzido pela produtora indie Snowcastle Games, Earthlock: Festival of Magic conta a história de Amon, o vasculhador do deserto, que tenta a todo custo voltar para seu lar. O jogo é um RPG e saiu do forno no ultimo dia 1º de setembro. É lançamento na área! Disponível para download durante todo o mês de Setembro.

Assassin’s Creed Chronicles: China – A Ubisoft vem com mais um dos seus petardos “indies”, jogos que tinham tudo para ser tidos como de menor investimento, mas que possuem profissionais gabaritados dando todo o suporte nos bastidores (Child of Light, estou olhando pra você). Assassin’s Creed Chronicles: China já foi inclusive resenhado no Gamer como a Gente e ganhou a nota de 3,5 de um total de 5 – confira clicando aqui. Disponível para download do dia 16 ao dia 15 de Outubro.

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Forza Horizon – Triple A lançado em 2012, foi mais uma das tentativas da Microsoft de destronar o Gran Turismo. Na época do seu lançamento, foi bastante elogiado em quase todas as mídias. Imperdível para fãs de corrida. Disponível para download do dia 1 ao dia 15 de Setembro.

Mirror’s Edge – Mais conhecido como o “jogo de parkour”. Desenvolvido pela EA e lançado longínquos 8 anos atrás, o jogo teve reviews positivas dos profissionais do mercado, assim como Forza Horizon mencionado acima. Entretanto, a expectativa de vendas da EA foi frustrada – estavam estimando 3 milhões de cópias vendidas, porém apenas 2 milhões saíram das prateleiras. Microsoft investe na estratégia usada pela Sony com frequência durante 2012 e 2013, lançando de graça o Mirror’s Edge agora provavelmente para tentar impulsionar as vendas de Mirror’s Edge: Catalyst continuação lançada este ano. Disponível para download do dia 16 ao dia 30 de Setembro.

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Hoje é a primeira terça feira do mês, e isso quer dizer que mais uma vez teremos atualização da Playstation Store com os jogos grátis para os consoles da Mãe Sony! Gamers que estavam esperando Triple A’s vão ficar decepcionados mais uma vez. Entretanto, os jogos da Sony não são ruins. Aqui estão eles:

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Lords of The Fallen (PS4)– RPG de terceira pessoa e frequentemente comparado com a série Souls, Lords of The Fallen coloca o gamer em uma jornada na pele do criminoso Harkyn, que terá como missão parar as forças demoníacas de um Deus. Prepare seu machado e seu martelo!

Journey (PS4 e PS3) – Indie lançado pela produtora independente thatgamecompany, Journey foi aclamado tanto por crítica quanto fãs em seu lançamento em 2012. Com visuais belíssimos, a versão remasterizada de PS4 mais uma vez incita o gamer, trajando um misterioso robe e um longo cachecol, a cruzar o deserto e chegar ao topo de uma montanha. O jogo foi inclusive nomeado ao Grammy de 2013 por conta de seus efeitos sonoros. Imperdível!

Badland (PS Vita, PS4, PS3)- Vencedor do prêmio Apple Inc.‘s iPad de Jogo do Ano (Game of The Year), o player irá poder controlar a estranha criatura negra Clony enquanto atravessa os belíssimos cenários 2D do game. Indie game lançado pela Frogmind Games.

Além destes, a Sony ainda trás de bandeja os seguintes jogos:

  • Prince of Persia: The Forgotten Sands, PS3
  • Datura, PS3
  • Amnesia: Memories, PS Vita

Vale também salientar que entre os dias 9 e 12 de Setembro o blockbuster e amado-por-muitos Overwatch estará disponível inteiramente grátis para todos os consoles! Te vejo lá!

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Artigo: Uma análise crítica do momento da PSN Plus

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A Playstation Plus, ou PSN Plus para os íntimos, para quem não sabe, é um serviço pago oferecido pela SONY para seus usuários. Ao se tornar assinante, o gamer passa a receber benefícios que vão desde descontos na compra de games, passando por cloud saving, chegando até a jogos que são distribuídos de forma gratuita e podem ser jogados infinitamente enquanto durar a assinatura.

Entretanto, nos últimos meses, a SONY vem sido amplamente criticada pela suposta má qualidade dos jogos que estão sendo distribuídos gratuitamente.

Por qual motivo misterioso a SONY antes dava de graça jogos de maior investimento, mais conhecidos como “Triple A” (como Bioshock Infinite, Dishonored, Batman:Arkham City, Tomb Raider, Dead Space 3, etc) e hoje só distribuí, em sua maioria, jogos indies ou de menor apelo?

Bem, para entender isso devemos voltar um pouco no tempo para entender como tudo começou.

psnanalise1“A reclamação dos usuários poder ser vista em todos os lados, até aqui no Gamer como a Gente!”

O Início da PSN Plus

O serviço da PSN Plus começou em Junho de 2010, exclusivo para PS3. O serviço vinha para competir diretamente com a Xbox Live, da Microsoft. A diferença principal era uma só: a Live era uma necessidade quase obrigatória para os gamers adeptos ao console da Microsoft. No Xbox 360 você precisava pagar a assinatura da Live para jogar online, enquanto no PS3 as partidas de multiplayer sempre foram gratuitas. Ora, porque então você iria dar seu suado dinheiro para a SONY se ela não te dava nada em troca? Qual era o benefício?

O que me fez tornar assinante logo no início foi o cloud saving, pois meu PS3 sofria com um HD pequeno. Entretanto, a SONY tinha planos maiores para a PSN Plus: a “Instant Game Collection”, o serviço que dá “jogos de graça” para os usuários.

Entretanto, para quem não se lembra, os primeiros jogos lançados na PSN Plus não eram “Triple A”, muito pelo contrário. Nos dois primeiros anos de PSN Plus, entre 2010 e 2012, os usuários jogaram em sua grande maioria games indies de menor custo (Wipeout HD, Dead Nation, Plants vs Zombies, Shank, Trine, etc) e games velhos de 16 bits, mais especificamente jogos lançados para o finado Mega Drive mais de 15 anos antes (Sonic, Streets of Rage, Altered Beast, Comix Zone, etc).

Nesta época, a base de usuários da PSN Plus não era grande, e a SONY precisava mudar sua estratégia para virar o jogo, pois estava atrás da Microsoft.

psnanalise2“Foto do gameplay de Hamsterball, um dos grandes ‘petardos’ da Sony no início da PSN Plus”

O Full House da SONY

A SONY começou a mostrar suas cartas e a virar o jogo em Junho de 2012. Foi neste mês que foram lançados na “Instant Game Collection” os primeiros jogos reconhecidamente “Triple A”, Infamous 2 e Little Big Planet 2. Coincidentemente, ambos jogos haviam sido publicados e distribuídos antes pela (ahá!) própria SONY. Era uma estratégia que não só traria mais usuários como também mostraria às desenvolvedoras grandes o apelo da PSN Plus, e de como elas poderiam divulgar os seus jogos para uma base fixa (e pequena!) de usuários. O boca-a-boca dos gamers faria o resto.

A estratégia da SONY deu certo, e várias desenvolvedoras passaram a distribuir seus jogos na PSN Plus. Os assinantes do serviço puderam jogar “de graça”, entre Junho de 2012 e Dezembro de 2013, jogos como Borderlands 1 e 2, King of Fighters XIII, Resident Evil 5, Bioshock 2, Super Street Fighter IV, Demon’s Souls, Deus Ex Human Revolution, Battlefield 3, Hitman: Absolution, XCOM: Enemy Unknown, entre muitos outros.

Apesar de não termos os números corretos de quantos usuários assinavam a PSN Plus na época (até porque este é o tipo de informação que a SONY guarda a 4 chaves por ter sido a base de toda sua estratégia naquele momento), sabemos que a aderência dos assinantes foi aumentando consideravelmente, como pode ser visto nesta reportagem aqui de Novembro de 2013.

Um ano depois, a PSN Plus já havia se tornado um sucesso estrondoso em toda a indústria gamer. A estratégia fazia com que os competidores arrancassem os cabelos, e inclusive provocou o nascimento em Julho de 2013 da “Games with Gold” serviço semelhante da Microsoft que dá aos seus assinantes jogos de graça da mesma forma que a PSN Plus, exatamente um ano após a mudança de política da SONY (entretanto, deixemos a análise estratégica da concorrente para outro artigo em um futuro próximo).

psnanalise3“Anos Dourados da PSN Plus, impulsionando a SONY ao topo da nova geração das Console Wars”

A faca de dois gumes da SONY

Com o lançamento do PS4 no final de 2013 a estratégia da SONY mudou. Assim como a Live da Microsoft, a PSN Plus se tornava obrigatória para que os usuários do seu sistema pudessem jogar online. O efeito foi praticamente instantâneo, com mais um crescimento expressivo: em menos de um ano, em Outubro de 2014, os assinantes da PSN Plus passaram a somar 7,9 milhões de usuários, em uma base instalada de 13,5 milhões de Playstation 4 vendidos no mundo (como pode ser visto nesta reportagem aqui). A reportagem menciona também que no mínimo a metade de todos os usuários do PS4 teria acesso ao serviço da PSN Plus.

Nos últimos números divulgados pela SONY, em Janeiro de 2016, a base instalada do PS4 somava 36 milhões de usuários. Obviamente, um crescimento proporcional dos usuários da PSN Plus é o mínimo a ser esperado e acaba sendo uma conclusão lógica, apesar de não termos os números precisos por falta de divulgação da empresa.

Entenda agora a fria em que a SONY se meteu com as desenvolvedoras, meu amigo gamer:

Imagine que a SONY se aproxime da Naughty Dog, desenvolvedora de jogos, com uma oferta para a mesma divulgar seu novo lançamento, Uncharted 4, de graça da PSN Plus. Isso significaria que, no mínimo, metade de todas as pessoas que tem Playstation 4 poderiam jogar o jogo de graça e não dariam nem um centavo para a Naughty Dog. Qual seria o interesse da Naughty Dog nisso? O crescimento deixa de ser sustentável, ao contrário do que ocorria em 2012 e 2013 quando o número de usuários da PSN Plus era muito inferior ao número de donos de PS3.

Como a nova geração dos videogames ainda é relativamente jovem, as desenvolvedoras grandes só vão estar dispostas a dar seus jogos de graça quando a expectativa de venda destes jogos não for tão forte como agora. Ou talvez só o façam quando uma nova versão do mesmo jogo estiver no forno para sair (por exemplo, quando Borderlands 1 foi dado de graça na PSN Plus às vésperas do lançamento de Borderlands 2).

psnanalise4Uncharted 4 de graça da PSN Plus mês que vem, só no meu Photoshop

 A solução da SONY

Como podemos ver, a SONY ficou com um problema gigantesco em suas mãos. As grandes desenvolvedoras de jogos se refreiam em botar seus jogos de graça para não perder dinheiro, e a base de usuários da PSN Plus, agora enorme, clama por receber seus games gratuitos.

Encurralada e sem soluções, a SONY acha uma saída simples: ela vai atrás de desenvolvedoras Indies, empresas menores que estão em busca de espaço no mercado e uma base cativa de fãs, e que estão produzindo essencialmente jogos multiplayers, que necessitam de uma larga massa de gamers para jogar. Basta analisar os jogos que estão sendo lançados nos últimos meses para ver que isto não é uma mentira: Dead Star, Rocket League, Helldivers, Nom Nom Galaxy, BroForce, Magicka 2, etc.

Enquanto tudo isso ocorre, a rival Microsoft tenta correr atrás do tempo perdido e recuperar parte do seu market share, dando de graça ótimos jogos na “Games With Gold” que em sua maioria já foram dados antes pela SONY (como Sherlock Holmes Crimes and Punishments e Borderlands em Março de 2016 e Deus Ex: Human Revolution em Janeiro deste mesmo ano). Como a SONY já deu esses mesmos jogos de graça anos antes, não faz sentido para a mesma dá-los novamente – só geraria mais fúria dos fãs, que hoje já não é pequena.

psnanalise5“Eu to esperando ‘Fallout 4’ de graça e recebo ‘Super Time Force Ultra’? Tá de sacanagem, Sony!”

O Futuro

Para os usuários insatisfeitos com a qualidade dos jogos, a solução é simples: parar de assinar o serviço da PSN Plus e parar de choradeira. Se você não gosta de alguma coisa, não a consuma e mostre sua insatisfação. Com a PSN Plus perdendo usuários, a SONY receberia a chacoalhada que precisa para tentar mudar alguma coisa. Se o gamer reclama por meses em sequência mas continua pagando a assinatura religiosamente é porque não está tão incomodado quanto parece estar.

Entretanto, a interrupção do serviço é muito difícil de acontecer, visto que grande parte dos usuários utiliza a PSN Plus para jogar online e quer continuar a fazê-lo. Então, amigo gamer, só resta engolir o choro.

psnanalise6“Vou contar tudo pra minha mãe, SONY!”

A SONY certamente está escutando todas as reclamações de mãos atadas, refém do próprio sucesso e da estratégia que criou de dar jogos de graça. Só resta a ela dar tempo ao tempo, até que as desenvolvedoras de jogos Triple A já não vejam mais potencial de venda nos seus games antigos e queiram distribuí-los de graça para pavimentar o seu futuro.

A pergunta é: se a situação persistir por muito mais tempo, poderia a Microsoft recuperar o prejuízo e alcançar a SONY? Isso só o futuro (e os gamers!) dirão.

De qualquer forma, dada a qualidade dos games indies que são lançados atualmente, na minha modesta opinião de assinante da PSN Plus (que passou 2 anos jogando de graça jogos velhos de 16 bits), acho que os gamers que criticam a SONY hoje estão reclamando de barriga cheia.

De graça? Até jogo bom! Edição Janeiro 2016

Olá amigos gamers! Ano novo, vida nova, mesma coisa na PSN… Vamos aos jogos de grátis do mês de Janeiro!

GwG

Lembrando que depois da atualização de sistema do Xbox One os seus usuários podem jogar os quatro jogos disponíveis (dois da nova geração e dois do Xbox 360). Vamos a eles!

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Disponível a partir do dia 16 de janeiro, Zheros é um beat’em up ambientado em um mundo de ficção científica, bom para passar o tempo. Agora o Killer Instinct… esse merece um parágrafo.

Da mesma forma que critiquei a PSN no mês anterior por soltar um jogo episódico, te forçando a comprar o restante para ver o fim, a Live solta um jogo de luta incompleto. O Killer Instinct liberado é o SEASON ONE!! Sabe o que isso significa? QUE O JOGO TEM A MESMA QUANTIDADE DE LUTADORES QUE O MORTAL KOMBAT UM! Oito lutadores, eu disse OITO! Daí você me pergunta: Mas só tem oito mesmo? NÃO! Você vai ter que meter a mão no bolso e comprar os outros lutadores se quiser. Pelo menos vai vir junto a versão original de arcade do Killer Instinct, deve ter mais lutadores que o jogo mais moderno… Disponível todo mês de Janeiro.

X360Jan16

Dirt Showdown é um bom jogo de rally, mas com uma pegada mais arcade. Se você quer um jogo de rally que te divirta com manobras impossíveis e não te dê muita dor de cabeça com o arco de aprendizado, este é seu jogo! Disponível na segunda quinzena de janeiro.

Deus Ex é um jogo bem comentado em nosso podcast (bem aqui ó!), saiba tudo sobre o jogo na nossa resenha e não se preocupe, spoilers estão bem sinalizados. (Já escuto Rodrigo Estevão dizendo na nossa cabeça “tem mais de um ano que saiu na PSN…”).

PSPlus

Opa! Jogo bom? Sim! Triple A? bem… vamos a lista.

PS4

PS4Jan16

Masterpiece dos anos 90, Grim Fandango está disponível esse mês na PSN Plus. Como já dito na nossa matéria sobre os melhores jogos para se jogar no feriadão (não lembra? Aqui ó!), vale muito a pena acompanhar as aventuras de Manny Calavera para se tornar o empregado do mês no Departamento da Morte, humor é o que não falta nesse jogo. Hardware: Rivals é um jogo que lembra muito Twisted Metal, mas sem a mesma personalidade. Triple A? Não foi desta vez…

PS3

PS3Jan16

Dragon Age: Origins é um RPG testado e aprovado pelo nosso amigo Diego Ferreira, O Medal Of Honor: Warfighter é um belo item para matar a curiosidade de quem não jogou. Apesar de ter a mesma engine de Battlefield 3, esse jogo não empolgou muito (Cara, que saudade dos jogos ambientados na segunda grande guerra…).

PS Vita

VitaJan16

Além de Grim Fandango, teremos também para o (finado?) PS Vita o jogo Nihilumbra que é um jogo de Puzzle bem interessante. Born é um ser que escapou das garras do “nada” e deve seguir caminho para angariar conhecimento e experiências para no fim ser alguém. Verei com atenção!

E para finalizar, Legends of War Patton, com a grife do History Channel…  já sabem não é?

Aliens

Esses são os jogos de Janeiro amiguinhos! Bom divertimento!