DLC #114: GCG viu Uncharted Fora do Mapa

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Estamos na área para explorarmos esse filme que está fora do mapa!

Apertem o play e vamos lá!

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Chiptune: Volume 5

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira
Participantes: Diego Ferreira / Rodrigo Estevão / Davi Silva
Trilha Sonora: YouTube / Spotify
Música de encerramento: Gustavo Santaolalla – The Last of Us Main Theme

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam muito bem-vindos ao nosso volume 5 do Chiptune! O Chiptune é um programa onde pretendemos abordar os mais diversos aspectos das músicas no games e também comentar sobre os principais gênios que fizeram as trilhas que movem os nossos corações gamers!

Neste quinto volume vamos continuar com a evolução da música nos games com a geração do PS3, Xbox 360 e Wii(U). Selecionamos algumas faixas representativas da nossa nostalgia e também de importância histórica para comentarmos esse belo momento no tempo gamer!

Apertem logo o play e vamos lá!

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Resenha: Uncharted 4: A Thief’s End

uncharted4 logo

“I am a Man of Fortune, and I must seek my Fortune”


Ele está de volta, e pela última vez

Escrevo esta resenha com um misto de tristeza e felicidade. Conforme mencionado na resenha de Uncharted: Nathan Drake Collection, sou fã confesso da série da Naughty Dog.

A saga teve início no longínquo ano de 2007 (parece que foi ontem!), com o lançamento de Uncharted: Drake’s Fortune para PS3. Desde então se passaram 9 anos de muitas aventuras acompanhando os passos de Nathan Drake. As experiências são memoráveis e incontáveis: dentre elas, investigamos um misterioso submarino alemão perdido no meio da selva amazônica, despencamos de um trem em meio a uma nevasca no Himalaia e saltamos de um avião em queda, só para ficarmos perdidos no imenso deserto de Rub’ al Khali na Península Arábica.

Lançado em Maio de 2016, Uncharted 4: A Thief’s End conta a derradeira história daquele que é, provavelmente, o principal protagonista de games de ação dessas últimas gerações. Alguns cabelos brancos mostram que os anos se passaram para Nathan – e para nós também. E como toda história deve ter um fim, resta a nós gamers honrar o caçador de tesouros da melhor forma possível.

Vamos lá!

uncharted41“Muita ação te espera no quarto jogo da franquia”

 Os tesouros escondidos de Henry Avery

A história de Uncharted 4 começa mostrando que Nathan Drake, depois dos eventos contados em Uncharted 3: Drake’s Deception, decidiu pendurar o chapéu e o chicote (ops!) e abandonar a vida de caçador de tesouros.

Entretanto, sua monótona rotina é interrompida quando descobre que seu irmão, Samuel Drake, supostamente morto, está na verdade vivinho da silva. Sam conta que está em busca dos perdidos tesouros do Pirata Henry Avery e que sua vida depende de encontrá-los. Uma oferta irrecusável para Nathan – e para nós, é claro.

O magnata Rafe Adler e a mercenária Nadine Adler posam como os antagonistas deste episódio da série. Ainda que não possuam a obsessão de Zoran Lazarevic (de Uncharted 2) e a vilania de Katherine Marlowe (de Uncharted 3), eles são bem construídos e fazem o suficiente para manter Nathan e seu irmão na ponta dos cascos.

Como não poderia ser diferente, Emily Rose e Richard McGonagle também retornam nos papéis de Elena Fisher e Victor Sullivan, outros dois personagens fantásticos que não poderiam faltar no capítulo final da saga. O carisma do grupo é mais robusto até do que a própria história, e um gamer como a gente avança rapidamente no jogo não só para saber como a aventura termina, mas também para saber qual será o final para os esses personagens que aprendemos a amar.

uncharted44“A última aventura do casal mais cativante da história dos games”

 Mais do mesmo?

Como em time que está ganhando não se mexe, a Naughty Dog manteve Nathan Drake e sua seleção no topo do campeonato. O jogo segue a linha cover-shooter desde o primeiro da série, então não seria agora que eles iriam mudar.

Entretanto, como os produtores sabem que gamers são exigentes e não se contentam com mais do mesmo, eles fizeram questão de colocar algumas coisinhas para quebrar o nosso cotidiano aventureiro, como um grappling hook (um gancho que Nate utiliza para auxílio em suas escaladas), e uma mecânica de deslizamento que dá ainda mais emoção nas cenas de ação.

Além disso, o combate do jogo também foi melhorado, com os segmentos passíveis de stealth (movimentação furtiva) sofrendo mudanças severas. Enquanto nos jogos anteriores os inimigos sempre sabiam onde o player estava, em Uncharted 4: A Thief’s End é possível se esconder, fazendo com que seus adversários fiquem procurando por você pelo cenário – estes, inclusive, são consideravelmente maiores.

A Naughty Dog também colocou veículos no jogo, fazendo que em alguns segmentos – como na fase da África – você sinta que está jogando um game de mundo aberto. Nathan fica livre para explorar, matar inimigos e procurar por pequenos tesouros (os itens colecionáveis do game), apesar do objetivo final ser sempre bem claro.

Em paralelo, os gráficos abusam do motor gráfico do PS4 e estão estupendos. A captura de movimentos continua com o primor de antes e o som, como sempre, um espetáculo à parte, ditando o ritmo da aventura de Drake.

uncharted42“O maravilhoso ‘mundo aberto’ de Uncharted 4”

Tiroteio online

O consagrado multiplayer inaugurado no segundo jogo da série, Uncharted 2: Among Thieves, retorna uma vez mais com força total. Mais dinâmico, com vários skins de personagem e muitas opções de armas, é um prato cheio para os gamers fãs da série.

A Naughty Dog fez questão de inovar também neste modo, dando a opção do jogador lançar ataques místicos e invocar ajudantes (desde brutamontes até médicos) para auxiliar na batalha. Após a atualização do jogo em junho de 2016, foi inserido também um sistema de level, bastante solicitado desde o início do lançamento do game.

uncharted43“Nada melhor do que zoar os coleguinhas no multiplayer…”

O fim de um herói

Para os fãs da série, o jogo é imperdível. Para os que odeiam a série, também. Ainda que Uncharted 4: A Thief’s End não tenha o ritmo frenético e cenas de ação tão memoráveis quanto a de seus antecessores, é um jogo que entra no hall dos grandes jogos de videogames já feitos.

É louvável também a coragem da Naughty Dog em terminar uma série de tanto sucesso, dando um ponto final na história do personagem e não colocando margem para a criação de mais um episódio. O contrário faria com que a série se tornasse cada vez mais arrastada e sem propósito (Ubisoft e Assassin’s Creed, estou olhando para vocês). A Naughty Dog encerra a carreira de Nathan Drake como deveria ser, com uma grande vitória no mundo dos games. Um final perfeito para um caçador de tesouros consagrado.

E para os gamers que não caçam tesouros, mas sim troféus, não há como não se emocionar ao receber a última platina da saga Uncharted, chamada “One Last Time”.

Após encerrado este ciclo de aventuras, fica a expectativa para a criação de um novo jogo de ação da Naughty Dog. Seria ela capaz de superar o que parece ser insuperável? Aguardemos!

Nota: uncharted4nota (5,0/5,0)

Artigo: GCG Tunes #001

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Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem vindos ao primeiro Chiptune a nossa atração onde discutimos as músicas que embalam as nossas jogatinas. Nesse primeiro artigo, vamos de GCG Tunes, a sua playlist de game music!

Quem é gamer como a gente, sabe que as trilhas sonoras dos jogos são inesquecíveis, atravessam gerações e são parte importante para imersão e ambientação dos games.

02m“Jogo do Tarzan ?” Gamer em 1982

A primeiras gerações de consoles como o Atari 2600 possuíam algo mais do que bips, ou se preferirem, chiados com algum ritmo. Na maioria dos jogos os sons mais irritavam do que ajudavam no entretenimento.

Já na geração Nintendinho e Master System os games começaram a ter uma trilha sonora mais elaborada, com músicas empolgantes que grudavam na cabeça. Alguns destaques dessa geração ficam para o tema do Casltevania, Vampire Killer e Alex Kid in The Miracle World.

A geração 16 bits é um caso à parte. A quarta geração foi marcada por uma briga muito intensa de Super Nintendo e Mega Drive, cada empresa querendo conquistar mais fatias do mercado, e para isso lançava games mais elaborados, com melhores gráficos e melhores músicas. Nesta geração, temos obras que podíamos ouvir e apreciar, mesmo com a limitações de som dos cartuchos. Obras como as músicas de Chrono TriggerThe Legend of Zelda: A Link to the Past, sem falar nas incríveis músicas da série do Sonic. Para saber mais sobre a console wars ouçam o podcast número dois do Game como a Gente.

maxresdefault“Nossa, olha esse gráfico, parece filme” Gamer em 1999

Na quinta geração de consoles a qualidade musical foi enorme. Com a entrada de uma nova mídia, o CD, possibilitou que as músicas tivessem a mesma qualidade de um CD de áudio. Um exemplo é o game Tony Hawk Pro Skater. Este game tem músicas de bandas como: Goldfinger, Primus e The Vandals e outras. As mesmas músicas que tocavam no rádio, nos shows, estavam dentro do game. Podíamos deixar o jogo parado e ficar apenas ouvindo suas músicas.

Não pensem que apenas músicas pop, rock ou eletrônicas estavam dentro dos games. Havia alguns games que possuíam músicas orquestradas, como não se lembrar de One Winged Angel música do último chefe do Final Fantasy 7, e da música de abertura de seu sucessor, o Final Fantasy 8. Quando eu queria mostrar para os meus amigos todo o potencial do meu novo vídeo game eu botava a abertura deste game.

Para esse primeiro post selecionei três músicas favoritas dos podcasters Diego , Rodrigo e Diogo, e no final as minhas, portanto para o nosso primeiro Chiptune teremos músicas do Master System até a geração atual.

chronotrigger1920-1443129307911“Vou levar esse jogo porque tem o Goku na capa ?” Gamer em 1995

Diego Ferreira escolheu clássicos como Chrono Trigger – Corridors of time, Streets of Rage – Dreamer, e o clássico moderno Another Winter trilha do game Scott Pilgrim vs the World.

Rodrigo Estevão focou-se nas novas gerações escolhendo o tema da Firelink Shrine de Dark Souls, o tema do Uncharted e o a canção principal de Metal Gear Solid 3.

Diogo Moura selecionou o fantástico tema da Chemical Plant Zone do Sonic 2, a música principal do Medal of Honor Frontline, clássico do Playstation 2 e a já citada abertura de Final Fantasy 8.

Eu adicionei a playlist o tema do castelo do Dr. Willy de Megaman 2, o tema principal do game The Last of Us e e música de encerramento do Silent Hill 2 – Theme of Laura.

Acesse a playlist no YouTube e se inscreva no canal para mais playlists.

Confira a nossa playlist no Spotify, recheada de versões das músicas acima, como por exemplo: A talentosíssima Taylor Davis fazendo uma versão só com violinos do tema de Uncharted e uma versão da banda belga Helium Horse Fly para o tema da Firelink Shrine de Dark Souls.

Resenha: The Nathan Drake Collection

uncharted logo

Mostrando pra Lara como se faz aventura de verdade


O Indiana Jones do Século XXI

Tendo em vista que estamos cada vez mais próximos de um dos lançamentos mais aguardados de 2016 – Uncharted 4: A Thief’s End – nada mais justo do que revisitar de uma maneira estupenda os jogos que, até o dia de hoje, configuram a melhor série de ação/aventura já feita em toda a história dos videogames (Toma essa, Lara Croft!)

Capitaneada pelo espirituoso caçador de tesouros Nathan Drake, produzida pela Naughty Dog e exclusiva dos consoles da Sony, a série Uncharted se tornou referência em jogos de terceira pessoa. Com gameplay contagiante, atuações soberbas e roteiro um magnífico que dispensa qualquer comentário, Uncharted: Nathan Drake Collection, é um prato cheio para os amantes de videogame, compilando os 3 petardos lançados para Playstation 3 para serem jogados no seu PS4 após passar pelo raio remasterizador da desenvolvedora Bluepoint.

Portanto, vamos a eles!

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“Prepare seu equipamento pois a caça ao tesouro vai começar mais uma vez”

 Uncharted: Drake’s Fortune

Toda história tem de ter um princípio, e foi aqui que tudo começou: a busca pelo El Dorado. Ainda que a qualidade narrativa seja consideravelmente inferior aos seus sucessores, o game faz um ótimo trabalho em apresentar os personagens principais e deixar o player engajado até o final da história.

Para os gamers que já jogaram a série, é bem interessante voltar ao princípio e rever os personagens agora já tão conhecidos ainda em seu primeiro estágio de construção de personalidade. Em temos de gameplay, a Bluepoint fez o belíssimo favor de melhorar consideravelmente o sistema de mira, bem como de eliminar qualquer gimmick de sixaxis contido na versão original de PS3.

Todos devemos concordar que o estilo de jogo de Drake’s Fortune é o mais horizontal dos jogos da franquia – e era possível ver que a Naughty Dog ainda estava engatinhando em alguns pontos que muito em breve seriam a excelência na sua mais famosa série de jogos. Nada que estrague o prazer da aventura, é claro.

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“Afinal, não é todo dia que se encontra um submarino no meio de uma floresta”

 Uncharted 2: Among Thieves

Reconhecidamente a obra prima da trilogia e o jogo que fez a série explodir em âmbito mundial. O game é fantástico não só pelo que ele apresenta, mas também quando percebemos o esforço realizado pela Naughty Dog para perceber os pontos fortes e fracos do jogo anterior – multiplicando-os e reduzindo-os a zero, respectivamente.

O gameplay que já era bom, se torna excelente. No jogo anterior as ações pareciam segmentadas: ou você estava pulando plataformas ou estava em entocado um tiroteio. Em Among Thieves a ação se apresenta de uma forma compacta e fluida – os gamers que já jogaram o jogo original vão se lembrar da fase do trem, por exemplo. O enredo – agora cinematográfico – prende o gamer/telespectador de uma forma pouco vista na história dos videogames. Independente da sua idade, ajudar o Nathan Drake a seguir os passos de Marco Polo e descobrir a cidade perdida de Shambala vai ficar para sempre marcado na sua memória gamer.

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“E se esconder atrás de uma máquina de lavar também”

 Uncharted 3: Drake’s Deception

Convenhamos: ultrapassar o sucesso a obra prima anterior seria uma tarefa difícil para a Naughty Dog. Na época de seu lançamento o jogo foi criticado por tentar recriar a atmosfera do seu predecessor sem sucesso.

Entretanto, o jogo está longe de ser ruim – pelo contrário. Por mais que não tenha atingido a mesma repercussão, Drake’s Deception consegue ser ainda mais ambicioso que seus antecessores, mostrando mais do passado do protagonista e mergulhando ainda mais fundo na personalidade dos diversos personagens que aparecem durante a aventura.

O gameplay se mostra ainda mais cinematográfico, e muitas vezes você percebe que está controlando o personagem no que em outros jogos seria somente uma cutscene. As cenas de ação continuam tão empolgantes quanto as anteriores, colocando Nathan a bordo de um avião em queda e de um navio afundando, por exemplo.

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“E obviamente o romance, marca característica da série, também está presente.”

O maior tesouro de todo caçador

Como já salientado por Diogo Moura no artigo Retrocompatibilidade x Raio Remasterizador, a abundância de jogos remasterizados que assolam o mercado pode muitas vezes deixar o gamer perdido. Entretanto, a coletânea de Uncharted é um item imprescindível na coleção de um gamer como a gente. A remasterização da Bluepoint não é apenas uma nova roupagem gráfica, mas também introduz uma significante melhoria na mecânica de tiroteio.

Para os caçadores de troféu, o jogo é um prato cheio. São 3 pacotes de troféus independentes, cada um com sua platina. Os gamers hardcore também vão ficar felizes com a adição de mais uma dificuldade – “Brutal” – consideravelmente mais desafiante do que a “Crushing” dos jogos anteriores.

A ausência do modo de Multiplayer dos jogos 2 e 3 foi muito sentida por mim, fã confesso. É o grande ponto fraco da coletânea. Entretanto, os desenvolvedores tentaram compensar com a adição de um modo time trial – que pode não proporcionar tantas horas de diversão quanto as partidas em grupo, mas ainda assim é válido o esforço.

No final das contas, não há nada melhor do que revisitar as desventuras de Nathan Drake a 60 quadros por segundo em alta resolução. Para quem não jogou da primeira vez no Playstation 3, não existe outra opção que não seja ir correndo comprar o game agora. E para quem já jogou, idem. Eu sorri com as mesmas piadas, me desesperei nos mesmos momentos de tensão e me diverti absurdamente ao longo das mesmas jornadas.

E no final, fiquei com o mesmo gostinho de “quero mais” na boca.

Que venha o Uncharted 4!

Nota:  unchartednota (4,5/5,0)