Cloud Strife no Super Smash Bros

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Embora muitos gamers sempre tentem sacramentar o funeral da Nintendo, a Big N sempre tem uma carta escondida na manga. Apesar de ter decepcionado na E3 e na TGS, e mesmo com o Wii U correndo por fora na guerra entre o PS4 e o Xbox One, a empresa mostra mais uma vez que sempre tem espaço no palco principal das notícias do mundo dos games.

Através da sua plataforma Nintendo Direct, a Big N anunciou ontem, 12 de Novembro, um reforço de peso para o Super Smash Bros, o principal jogo de luta da empresa. Estamos falando de ninguém menos do que Cloud Strife, personagem principal do blockbuster Final Fantasy VII (jogo este, inclusive, tema do primeiro podcast do Gamer como a Gente)

A data de lançamento do DLC ainda não foi anunciada, mas a Nintendo promete mais notícias em Dezembro de 2015. O jogo está disponível para Wii U e Nintendo 3DS.

Confiram o trailer abaixo, com direito à trilha clássica de FFVII. Qual será a sensação de comandar o Mario com um Omnislash?

DLC #006: Tokyo Game Show 2015

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Olá Amigos Gamers! Sejam bem-vindos a mais um DLC! E o assunto é Tokyo Game Show 2015! Será que ela foi melhor do que a E3? Que jogos foram apresentados? Temos decepções? Confiram toda a nossa análise em mais um episódio!

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GCG Podcast #009: Parasite Eve

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diogo Moura

Amigos Gamers! Bem-vindos ao nono episódio do Gamer Como A Gente! Diego Ferreira, Diogo Moura e Rodrigo Estevão falam sobre as incríveis japonesices de Parasite Eve! Clássico cinemático da era Playstation 1. Acompanhe mais um episódio do gamer playboy bruce wayne tony stark! Tonfa ou cassetete? Afinal, podemos colocar cintos em ratos? Tenha aulas de biologia básica com Rodrigo Estevão! Nunca as notas foram tão discrepantes entre estes gamers do barulho!

Deixem os seus comentários aqui na postagem ou no nosso facebook. Vocês gostam de japonesices? A história foi um primor? Queremos saber! Curtiram? Ajudem espalhando o conteúdo e avaliando na iTunes Store e sejam gamers como a gente!

Artigo: É só Final Fantasy VII

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Como podem observar no Podcast #001 do Gamer Como a Gente, esse jogo marcou o fim da vida útil do meu querido PSOne e o início da minha vida adulta. Já tinha quase meus dezoito anos quando consegui pegar esse clássico para jogar. Tempo demais eu diria hoje.

Meus olhos calejados com o Final Fantasy VIII (meu primeiro RPG) e IX (melhor gráfico que vi no PSOne) estranharam bastante os gráficos ultrapassados daquele jogo datado que peguei apenas pelo sentimento de “obrigação gamer”. Confesso que torci o nariz assim que vi aquela abertura da câmera mergulhando até encontrar a Aeris com suas flores a venda, um CG granulado, bem inferior às lindas CG’s de seus dois sucessores. Decidi jogar sem muita expectativa.

Mergulhando em um sonho

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Cloud Strife e seus dramas loucos. Aeris ou Tifa – com qual das duas me encontrar na Gold Saucer? Barret e a A.V.A.L.A.N.C.H.E. Red XIII e seu ressentimento familiar. A ladra sapeca Yuffie. Cid, Vincent e o misterioso Cait Sith… Um passado sombrio, uma morte inesperada em uma lamina fria, SEPHIROTH!

Meses de Final Fantasy VII consumiram meu tempo livre. Aquele jogo defasado atrasou em meio ano a minha vontade de comprar um PS2. O único sentimento que restou em mim era o de que aquele jogo saiu antes do tempo, ele merecia um gráfico melhor.

Foi como ver um diamante através de água turva.

Sentia inveja de quem pode jogá-lo quando seus gráficos eram novidade. Esse sentimento adormeceu dentro de mim como um urso em uma caverna. Porém, próximo ao aniversário de dez anos de lançamento do jogo, o urso saiu da letargia. A Square anunciou uma série de lançamentos para comemorar a data festiva, baseados no mesmo universo. – Vai ter remake! – Comemorei efusivamente.

Mas o destino é cruel. Vários jogos lançados, entre eles o aclamado Crisis Core. Outros nem tanto como Dirge of Cerberus, mas nada do tão sonhado remake. Um filme me chamou a atenção, Advent Children. – Final Fantasy VII deveria ter esses gráficos. – Pensei…

Então, a história do remake virou uma lenda urbana. Falar nisso era como falar em coelho da páscoa, Papai Noel e Last Guardian (Opa!). Ano após ano, depois de cada Final Fantasy duvidoso anunciado, sempre desejei um remake. Mas o sonho foi morrendo dia após dia.

Nãoacreditoputaquepariumeudeusnãoépossível!!!!!

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E3 2015.

Tradição recente. Meus amigos e eu nos reunimos em um grupo de WhatsApp para comentarmos os acontecimentos da E3. Já estávamos animados ao ver Last Guardian. – Maior emoção da noite – Ledo engano.

No nosso grupo foi ventilado que a Square iria apresentar algo de Final Fantasy VII. Como uma defesa natural eu não me permiti acreditar nessa falácia. – Se na comemoração dos dez anos com um mega projeto ele não veio, porque vir agora?

Jogo após jogo foi apresentado, mas mal consigo me lembrar de quais eram. De repente surge uma imagem de pássaros voando sobre uma cidade cinza, uma música conhecida sibilou nos meus ouvidos ainda fraca. Apenas alguns acordes, mas acordes que reconheceria mesmo no meio de um show de rock.

Mais um jogo baseado em Final Fantasy VII – Pensei como sempre.

Pessoas saem do metro e uma placa de trânsito bem característica sobre um viaduto me dá a certeza de que estamos em Midgar. Meu telefone pula como pipoca sobre a mesa com as mensagens.

– Não faz isso comigo Square!!

– Meu Deus!

A câmera voa sobre a cidade e em um rasante nostálgico espero ver Aeris vendendo flores.

– To morrendo cara!

– Não to acreditando!

– VEM SQUARE! TÔ PREPARADO!!!

Então surge um homem com uma metralhadora no lugar do antebraço direito e um SOLDIER com a sua característica espada nas costas. Confesso que ainda duvidei, poderia ser o Zack ou qualquer outro SOLDIER. Então vi os cabelos loiros e espetados do Cloud, o logo do Final Fantasy VII e a palavra que tanto aguardei.

REMAKE

Coração bateu forte, mãos suaram, pelos se arrepiaram! Voltei a ser criança, como se tivesse 5 anos em 1997. Não conseguia lembrar de que já era um adolescente de 15 anos nessa época, tudo que vi foi uma criança, minha alma refletida com um controle de PSOne nas mãos olhando para uma TV de tubo.

Meus amigos e eu enlouquecemos! Minha esposa entrou no quarto, assustada com meus gritos e socos na mesa do computador. Ela perguntou o que tinha acontecido, porque eu estava agindo como criança.

Olhei para ela tentando me acalmar, passei as mãos freneticamente nos olhos marejados e respondi com um sorriso no rosto.

Nada. É só Final Fantasy VII…

Vida, estranha vida…

O que você faria se você tivesse o poder de desfazer um erro seu? Ou quem sabe fazer alguma coisa de um forma completamente diferente só para ver o que aconteceria? Você conseguiria aguentar as consequências?

Life 1

Life is Strange é o jogo episódico da Dontnod (a mesma do jogo Remember Me) que sairá nesta próxima sexta-feira e justamente nos levará a pensar nestes temas. Maxine Caulfield, após 5 anos, retorna a sua cidade natal de Arcadia Bay, apenas para descobrir que a sua melhor amiga, Chloe Price, perdeu o pai logo quando da sua saída da cidade. Chloe buscou consolo então com uma colega que posteriormente viria a desaparecer em circunstâncias estranhas. Maxine possui o curioso poder de rebobinar o tempo, mas que em contra partida terá que lidar com as consequências das suas mudanças nos acontecimentos. Juntamente com Chloe, elas irão desvendar este mistério e os segredos que a cidade esconde.

Life 2

O título irá contar com temas bem modernos, como violência doméstica e bullying, mas um dos fatos mais controversos é que a desenvolvedora comentou em seu vídeo (vide abaixo) que muitas empresas não queriam publicar o jogo, pois estavam temerosas de que o fato da protagonista do jogo ser uma mulher implicaria em um fracasso comercial. De acordo com eles a Square-Enix foi a única que se propôs sem ao menos questionar essa decisão.

Lembrando que a Ubisoft passou por semelhante situação quando do desenvolvimento do último Assassins’s Creed, quando ela falou que removeu a opção de ser uma assassina no modo coop por ser custoso colocá-la.  O que é uma desculpa extremamente esfarrapada. O estado da indústria atual não é mais como antigamente, onde os homens eram maioria, e a suposta desculpa para não se ter personagens femininas ou quando se têm, são extremamente estereotipadas, era justamente essa maioria.

O cerne da questão é que nos jogos um dos principais motivadores é o personagem ser um avatar representativo do jogador ou assim algumas pessoas vêem. Contudo, não necessariamente isso é correto, podemos sim vivenciar histórias que não são sobre nós mesmos ou que não nos coloquemos no lugar do personagem sem que percamos a empatia. Afinal, quando lemos um livro não temos motivo algum para acreditarmos que a Herminone ou o Gandalf são um avatar de nós. E mesmo assim são personagens queridos e temos empatia por eles.

O jogo terá foco na construção de personagens e na narrativa, e funcionará como os tradicionais point & click. Ele estará disponível para todas as plataformas à partir do dia 30. Confiram!