GCG Podcast #056: Mundo Aberto, Cabeça Fechada

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão
Participantes: Diego Ferreira / Rodrigo Estevão / Fabio Sagaz
Música de Encerramento: MGSV: Midge Ure – The man who sold the world

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um podcast do Gamer Como a Gente! Neste episódio, onde o Diego confundiu a pauta, iremos discutir sobre jogos de mundo aberto e como nós jogadores nos relacionamos com ele. E de quebra, um mini bloco sobre FPS e campanha single players!

Apertem logo o play e vamos lá!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “It’s a Me Mario“! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

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E3 2016 – Bethesda

Bethesda Logo

Amigos e amigas gamers vamos ao resumão da conferência da Bethesda! (Nota: Alguém lembra de Battlecry no ano passado??)

Dishonored 2

Na E3 do ano passado já ficamos super empolgados com o anúncio, agora que se aproxima o lançamento, a ansiedade é ainda maior!

Prey

Um homônimo? Lá em 2006 teve um jogo sobre um índio que queria sair da sua reserva, acho que ninguém lembra… Quem sabe com o time de Dishonored por trás do desenvolvimento do jogo a coisa fique boa? Confiram!

The Elder Scrolls V: Skyrim

Alguém duvidava? Só que agora com o poder dos mods diretamente no seu console. Será que agora será equivalente a versão de PC? (Nota: O trailer inclui também Fallout e Fallout Shelter, então esperem até o final).

Quake Champions

Creio que Doom surpreendeu a todos com a sua volta, o jogo é fluido e divertido! Vamos ver o que eles vão fazer com o Quake! Confiram!

Fiquem aqui com a conferência completa para quem não gosta de perder nada.

Artigo: Quanto vale o seu tempo?

Amigos Gamers! Diante do recente debate sobre o The Order e a sua duração, resolvi dar os meus dois centavos de contribuição. Adquiri inclusive o danado para poder comentar (confira aqui a resenha).

Order“Breve nos cinemas perto de você.”

Primeiramente, cabe entender qual é o critério de avaliação que se utiliza ao julgar um jogo. E claro, se isso tem correlação com o valor que você pagou por ele. Posso dizer que o meu critério julgador é sempre a diversão, esse vai sempre definir se valeu a pena ou não. Entendo que para outros gamers isso pode variar.

O preço de entrada é um bom balizador para começarmos a conversar. Separei três exemplos de jogos que são completamente diferentes entre si: The Order, Skyrim e Rogue Legacy (confiram nossa resenha). The Order e Skyrim são jogos que possuem o mesmo valor de venda (considerando o valor de lançamento), enquanto que Rogue Legacy possui um valor mais baixo (de graça inclusive para quem aproveitou a PSN Plus de Março).

Comecemos por Skyrim. Possuindo horas e mais horas de quests, explorações e leituras de tomos, o jogo não economiza no conteúdo. Experimentar tudo que ele tem a oferecer tomará um bom tempo do gamer. Que inclusive pode chegar a não ver exatamente tudo. Além de que a galera PC Master Race usufrui de mods que aumentam ainda mais a longevidade do jogo. Honestamente, já estava saturado do mundo depois de umas 30 horas jogando. Skyrim dá uma ideia de mundo perene, na minha opinião um mundo que não chega a um fechamento. Tem sempre alguma coisa a mais para fazer, não tenho essa sensação de encerramento nunca. Posso dizer que valeu a pena a minha estadia de 30 horas por lá? Com certeza! Me diverti bastante. Se fosse utilizar o critério de preço versus tempo, chegaria a um valor marginal por hora (ainda mais que ganhei o jogo de presente – obrigado amigos Rodrigo e Marcellão).

Sky“Esse deve ser o nonagésimo dragão que enfrento…”

Rogue Legacy. Possui um valor baixo de entrada, assim como a maioria dos indies. Muitos indies até podem ser completados em tempo curtíssimo. O próprio tem speed runs na média de 20 minutos, o que seria um sacrilégio para muitos gamers. No entanto, o jogo possui uma curva de aprendizado bastante grande, além de que o formato das dungeons é gerado de forma aleatória, resultando em experiências muito diferentes.  De forma geral, o jogo é comandado pelo fato do jogador evoluir e não pelo personagem controlado em si. O que dizer de um jogo que pode durar 20 minutos ou 40 horas? Ainda não consegui termina-lo totalmente, mas estou me divertindo bastante com ele. E sinceramente não me importo com o tempo despendido, mas é possível que nunca veja o final dele…

RL“Já estive aqui antes nesse corredor?”

Ah… The Order…. O que dizer dele? Obviamente aqui não é o lugar para a resenha. O jogo vem com uma experiência contida, um universo que te é entregue, tal qual como um filme. A interação é mínima com o ambiente, personagens e mundo. Isso não é ruim per se, no entanto. Mas entendo que para muitos isso possa ser um problema, até mesmo pelo videogame ser uma experiência interativa. Interação essa que não necessariamente precisa ser através de comandos de ação, mas pode ser com diálogos como os jogos da Telltale Games bem demonstram.

Creio que os preços são a atual discussão dos jogos. Por possuírem uma tabela relativamente fixa, os lançamentos saem com o mesmo preço. Tudo isso independentemente do custo de fato do projeto. Levando a declarações da Square Enix sobre o Tomb Raider não ser um projeto rentável mesmo depois de vender mais de 7 milhões de cópias! Enquanto que os indies possuem uma maior liberdade de definição de preços. Talvez por isso estejamos experimentando uma era de DLCs, porque eles precisam complementar essa suposta rentabilidade. Ou as empresas precisam gastar menos com marketing e outras coisas, ou os preços aumentam de acordo, o que obviamente não seria uma boa pedida.

Conclusão: não tem conclusão. Honestamente eu me diverti com as 3 experiências por mais diferentes que sejam, tanto em termos de preços como de jogabilidade. Considerando que tenho cada vez menos tempo para jogar. O fato de terminar o jogo e ter uma experiência que envolve um encerramento, chama muito a minha atenção, por menor que seja o seu tempo de duração.

E você amigo gamer, como você qualifica a sua experiência? O que você mais privilegia? Deixe os seus comentários aí para continuarmos as discussões.