GCG Podcast #147: Uncharted The Lost Legacy

iTunes | AndroidFeed | Soundcloud | Spotify
Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um podcast do Gamer Como a Gente! Neste episódio iremos comentar sobre o famigerado jogo-epílogo standalone da saga Uncharted!

Apertem o play e vamos lá!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? Mande o seu email ou uma DM no Instagram que a gente disponibiliza uma camiseta bem maneira para vocês!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

GCG News: Ano 5, Edição 44

GCGNEWS044-Abril2020

iTunes | AndroidFeed | Soundcloud | Spotify
Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos ao quinto ano do GCG News. Este é um podcast onde comentamos os principais lançamentos dos games, as ofertas dos jogos de graça nos serviços da Sony, Microsoft, e as principais notícias do mês!

Apertem logo o play e vamos lá!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

GCG Podcast #025: A Saga Uncharted

cast025-vitrineunchartedseries

Download | iTunes | Feed | Soundcloud
Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos ao nosso épico episódio de Uncharted! Falamos dos 4 jogos da série e como eles moveram os nossos corações gamers! Nate Drake psicopata ou coração de ouro? Como acabou essa série maravilhosa? Da onde veio a Naughty Dog?

Apertem logo o play e vamos lá!

Promoção de Natal

A nossa promoção de Natal já está valendo e vamos presentear dois ouvintes sagazes com camisetas da nossa forja. Querem participar? É só ouvir o podcast para descobrir como!

Errata

O nosso mestre platinador mencionou que o primeiro jogo da Naughty Dog seria Ring of Fire, mas na verdade é Rings of Power! Confiram!

Menções:

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “Omnislash Lovers” na nossa forja! Tá animal!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

Podem também deixar seus comentários nas postagens e não se esqueçam de acessar o nosso FacebookTwitter!

Resenha: Uncharted 4: A Thief’s End

uncharted4 logo

“I am a Man of Fortune, and I must seek my Fortune”


Ele está de volta, e pela última vez

Escrevo esta resenha com um misto de tristeza e felicidade. Conforme mencionado na resenha de Uncharted: Nathan Drake Collection, sou fã confesso da série da Naughty Dog.

A saga teve início no longínquo ano de 2007 (parece que foi ontem!), com o lançamento de Uncharted: Drake’s Fortune para PS3. Desde então se passaram 9 anos de muitas aventuras acompanhando os passos de Nathan Drake. As experiências são memoráveis e incontáveis: dentre elas, investigamos um misterioso submarino alemão perdido no meio da selva amazônica, despencamos de um trem em meio a uma nevasca no Himalaia e saltamos de um avião em queda, só para ficarmos perdidos no imenso deserto de Rub’ al Khali na Península Arábica.

Lançado em Maio de 2016, Uncharted 4: A Thief’s End conta a derradeira história daquele que é, provavelmente, o principal protagonista de games de ação dessas últimas gerações. Alguns cabelos brancos mostram que os anos se passaram para Nathan – e para nós também. E como toda história deve ter um fim, resta a nós gamers honrar o caçador de tesouros da melhor forma possível.

Vamos lá!

uncharted41“Muita ação te espera no quarto jogo da franquia”

 Os tesouros escondidos de Henry Avery

A história de Uncharted 4 começa mostrando que Nathan Drake, depois dos eventos contados em Uncharted 3: Drake’s Deception, decidiu pendurar o chapéu e o chicote (ops!) e abandonar a vida de caçador de tesouros.

Entretanto, sua monótona rotina é interrompida quando descobre que seu irmão, Samuel Drake, supostamente morto, está na verdade vivinho da silva. Sam conta que está em busca dos perdidos tesouros do Pirata Henry Avery e que sua vida depende de encontrá-los. Uma oferta irrecusável para Nathan – e para nós, é claro.

O magnata Rafe Adler e a mercenária Nadine Adler posam como os antagonistas deste episódio da série. Ainda que não possuam a obsessão de Zoran Lazarevic (de Uncharted 2) e a vilania de Katherine Marlowe (de Uncharted 3), eles são bem construídos e fazem o suficiente para manter Nathan e seu irmão na ponta dos cascos.

Como não poderia ser diferente, Emily Rose e Richard McGonagle também retornam nos papéis de Elena Fisher e Victor Sullivan, outros dois personagens fantásticos que não poderiam faltar no capítulo final da saga. O carisma do grupo é mais robusto até do que a própria história, e um gamer como a gente avança rapidamente no jogo não só para saber como a aventura termina, mas também para saber qual será o final para os esses personagens que aprendemos a amar.

uncharted44“A última aventura do casal mais cativante da história dos games”

 Mais do mesmo?

Como em time que está ganhando não se mexe, a Naughty Dog manteve Nathan Drake e sua seleção no topo do campeonato. O jogo segue a linha cover-shooter desde o primeiro da série, então não seria agora que eles iriam mudar.

Entretanto, como os produtores sabem que gamers são exigentes e não se contentam com mais do mesmo, eles fizeram questão de colocar algumas coisinhas para quebrar o nosso cotidiano aventureiro, como um grappling hook (um gancho que Nate utiliza para auxílio em suas escaladas), e uma mecânica de deslizamento que dá ainda mais emoção nas cenas de ação.

Além disso, o combate do jogo também foi melhorado, com os segmentos passíveis de stealth (movimentação furtiva) sofrendo mudanças severas. Enquanto nos jogos anteriores os inimigos sempre sabiam onde o player estava, em Uncharted 4: A Thief’s End é possível se esconder, fazendo com que seus adversários fiquem procurando por você pelo cenário – estes, inclusive, são consideravelmente maiores.

A Naughty Dog também colocou veículos no jogo, fazendo que em alguns segmentos – como na fase da África – você sinta que está jogando um game de mundo aberto. Nathan fica livre para explorar, matar inimigos e procurar por pequenos tesouros (os itens colecionáveis do game), apesar do objetivo final ser sempre bem claro.

Em paralelo, os gráficos abusam do motor gráfico do PS4 e estão estupendos. A captura de movimentos continua com o primor de antes e o som, como sempre, um espetáculo à parte, ditando o ritmo da aventura de Drake.

uncharted42“O maravilhoso ‘mundo aberto’ de Uncharted 4”

Tiroteio online

O consagrado multiplayer inaugurado no segundo jogo da série, Uncharted 2: Among Thieves, retorna uma vez mais com força total. Mais dinâmico, com vários skins de personagem e muitas opções de armas, é um prato cheio para os gamers fãs da série.

A Naughty Dog fez questão de inovar também neste modo, dando a opção do jogador lançar ataques místicos e invocar ajudantes (desde brutamontes até médicos) para auxiliar na batalha. Após a atualização do jogo em junho de 2016, foi inserido também um sistema de level, bastante solicitado desde o início do lançamento do game.

uncharted43“Nada melhor do que zoar os coleguinhas no multiplayer…”

O fim de um herói

Para os fãs da série, o jogo é imperdível. Para os que odeiam a série, também. Ainda que Uncharted 4: A Thief’s End não tenha o ritmo frenético e cenas de ação tão memoráveis quanto a de seus antecessores, é um jogo que entra no hall dos grandes jogos de videogames já feitos.

É louvável também a coragem da Naughty Dog em terminar uma série de tanto sucesso, dando um ponto final na história do personagem e não colocando margem para a criação de mais um episódio. O contrário faria com que a série se tornasse cada vez mais arrastada e sem propósito (Ubisoft e Assassin’s Creed, estou olhando para vocês). A Naughty Dog encerra a carreira de Nathan Drake como deveria ser, com uma grande vitória no mundo dos games. Um final perfeito para um caçador de tesouros consagrado.

E para os gamers que não caçam tesouros, mas sim troféus, não há como não se emocionar ao receber a última platina da saga Uncharted, chamada “One Last Time”.

Após encerrado este ciclo de aventuras, fica a expectativa para a criação de um novo jogo de ação da Naughty Dog. Seria ela capaz de superar o que parece ser insuperável? Aguardemos!

Nota: uncharted4nota (5,0/5,0)

Resenha: The Nathan Drake Collection

uncharted logo

Mostrando pra Lara como se faz aventura de verdade


O Indiana Jones do Século XXI

Tendo em vista que estamos cada vez mais próximos de um dos lançamentos mais aguardados de 2016 – Uncharted 4: A Thief’s End – nada mais justo do que revisitar de uma maneira estupenda os jogos que, até o dia de hoje, configuram a melhor série de ação/aventura já feita em toda a história dos videogames (Toma essa, Lara Croft!)

Capitaneada pelo espirituoso caçador de tesouros Nathan Drake, produzida pela Naughty Dog e exclusiva dos consoles da Sony, a série Uncharted se tornou referência em jogos de terceira pessoa. Com gameplay contagiante, atuações soberbas e roteiro um magnífico que dispensa qualquer comentário, Uncharted: Nathan Drake Collection, é um prato cheio para os amantes de videogame, compilando os 3 petardos lançados para Playstation 3 para serem jogados no seu PS4 após passar pelo raio remasterizador da desenvolvedora Bluepoint.

Portanto, vamos a eles!

uncharted

“Prepare seu equipamento pois a caça ao tesouro vai começar mais uma vez”

 Uncharted: Drake’s Fortune

Toda história tem de ter um princípio, e foi aqui que tudo começou: a busca pelo El Dorado. Ainda que a qualidade narrativa seja consideravelmente inferior aos seus sucessores, o game faz um ótimo trabalho em apresentar os personagens principais e deixar o player engajado até o final da história.

Para os gamers que já jogaram a série, é bem interessante voltar ao princípio e rever os personagens agora já tão conhecidos ainda em seu primeiro estágio de construção de personalidade. Em temos de gameplay, a Bluepoint fez o belíssimo favor de melhorar consideravelmente o sistema de mira, bem como de eliminar qualquer gimmick de sixaxis contido na versão original de PS3.

Todos devemos concordar que o estilo de jogo de Drake’s Fortune é o mais horizontal dos jogos da franquia – e era possível ver que a Naughty Dog ainda estava engatinhando em alguns pontos que muito em breve seriam a excelência na sua mais famosa série de jogos. Nada que estrague o prazer da aventura, é claro.

Uncharted: The Nathan Drake Collection™_20150928213602

“Afinal, não é todo dia que se encontra um submarino no meio de uma floresta”

 Uncharted 2: Among Thieves

Reconhecidamente a obra prima da trilogia e o jogo que fez a série explodir em âmbito mundial. O game é fantástico não só pelo que ele apresenta, mas também quando percebemos o esforço realizado pela Naughty Dog para perceber os pontos fortes e fracos do jogo anterior – multiplicando-os e reduzindo-os a zero, respectivamente.

O gameplay que já era bom, se torna excelente. No jogo anterior as ações pareciam segmentadas: ou você estava pulando plataformas ou estava em entocado um tiroteio. Em Among Thieves a ação se apresenta de uma forma compacta e fluida – os gamers que já jogaram o jogo original vão se lembrar da fase do trem, por exemplo. O enredo – agora cinematográfico – prende o gamer/telespectador de uma forma pouco vista na história dos videogames. Independente da sua idade, ajudar o Nathan Drake a seguir os passos de Marco Polo e descobrir a cidade perdida de Shambala vai ficar para sempre marcado na sua memória gamer.

uncharted 2

“E se esconder atrás de uma máquina de lavar também”

 Uncharted 3: Drake’s Deception

Convenhamos: ultrapassar o sucesso a obra prima anterior seria uma tarefa difícil para a Naughty Dog. Na época de seu lançamento o jogo foi criticado por tentar recriar a atmosfera do seu predecessor sem sucesso.

Entretanto, o jogo está longe de ser ruim – pelo contrário. Por mais que não tenha atingido a mesma repercussão, Drake’s Deception consegue ser ainda mais ambicioso que seus antecessores, mostrando mais do passado do protagonista e mergulhando ainda mais fundo na personalidade dos diversos personagens que aparecem durante a aventura.

O gameplay se mostra ainda mais cinematográfico, e muitas vezes você percebe que está controlando o personagem no que em outros jogos seria somente uma cutscene. As cenas de ação continuam tão empolgantes quanto as anteriores, colocando Nathan a bordo de um avião em queda e de um navio afundando, por exemplo.

uncharted 3

“E obviamente o romance, marca característica da série, também está presente.”

O maior tesouro de todo caçador

Como já salientado por Diogo Moura no artigo Retrocompatibilidade x Raio Remasterizador, a abundância de jogos remasterizados que assolam o mercado pode muitas vezes deixar o gamer perdido. Entretanto, a coletânea de Uncharted é um item imprescindível na coleção de um gamer como a gente. A remasterização da Bluepoint não é apenas uma nova roupagem gráfica, mas também introduz uma significante melhoria na mecânica de tiroteio.

Para os caçadores de troféu, o jogo é um prato cheio. São 3 pacotes de troféus independentes, cada um com sua platina. Os gamers hardcore também vão ficar felizes com a adição de mais uma dificuldade – “Brutal” – consideravelmente mais desafiante do que a “Crushing” dos jogos anteriores.

A ausência do modo de Multiplayer dos jogos 2 e 3 foi muito sentida por mim, fã confesso. É o grande ponto fraco da coletânea. Entretanto, os desenvolvedores tentaram compensar com a adição de um modo time trial – que pode não proporcionar tantas horas de diversão quanto as partidas em grupo, mas ainda assim é válido o esforço.

No final das contas, não há nada melhor do que revisitar as desventuras de Nathan Drake a 60 quadros por segundo em alta resolução. Para quem não jogou da primeira vez no Playstation 3, não existe outra opção que não seja ir correndo comprar o game agora. E para quem já jogou, idem. Eu sorri com as mesmas piadas, me desesperei nos mesmos momentos de tensão e me diverti absurdamente ao longo das mesmas jornadas.

E no final, fiquei com o mesmo gostinho de “quero mais” na boca.

Que venha o Uncharted 4!

Nota:  unchartednota (4,5/5,0)