GCG Podcast #084: Assassin’s Creed – A Saga de Ezio

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Finalmente chegou a hora de falarmos sobre a fabulosa saga de Ezio Auditore da Firenze!

Apertem logo o play e vamos lá!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

Artigo: Console Wars na Intimidade

Caros amigos Nintendistas, irmãos Segamaníacos… Durante anos nos digladiamos em um campo de batalha coberto por pedaços de cogumelos, uniformes de encanadores e de pelo azul de ouriço. Uma batalha interminável e sobre a seguinte questão – Qual o melhor console de 16 bits da face da terra?

CW1“Sonic claramente reduzindo a velocidade para esperar o Mario.”

Mega Drive ou SNES? Yin ou Yang? Jedi ou Sith? A verdade é que assim como as analogias citadas, é impossível pensar em um sem pensar no outro, dois rivais que cultuaram as nossas mentes desde nossa infância e até hoje não tem igual no mundo gamer. Mas o que levou a tudo isso?

Apesar de saber a história por alto, sempre tive vontade de saber os bastidores por trás dessa guerra. O que levou as empresas ao ponto de lutarem em campo aberto e agressivamente? O que levou a Sega a superar a Nintendo no mercado americano em três anos e praticamente sair do mercado em cinco?

Em meados do ano de 2014, meu amigo e editor do Gamer Como a Gente, Diego Ferreira me mostrou um livro, ainda em inglês, que poderia me solucionar todas as dúvidas. Trata-se do livro Console Wars escrito por Blake J. Harris. O livro foi baseado nos depoimentos de ex-funcionários da Sega e da Nintendo e conta toda a história desta guerra pela visão de ambas as empresas. Sou um cara antigo, não li o livro em inglês por estar tentando importar o livro em papel, fazer o que… Não gosto de ler no tablet… Para minha sorte, o livro foi traduzido e publicado no Brasil pela editora Intrínseca. Gamer Como a Gente também se dedica a leitura, vamos analisar a obra de um jeito bem gamer

Jogabilidade

CW2“Capa nacional do livro Console Wars.”

Foi um belo trabalho de tradução e diagramação feito pela editora Intrínseca. A edição nacional ficou bem bonita e semelhante à edição americana. Para você que gosta de fotos antigas, o livro está recheado delas. A única reclamação que tenho é que essas fotos bacanas não foram colocadas inteligentemente ao longo do livro e sim no meio dele, com um papel de qualidade diferente do restante da impressão (embora melhor, devo salientar). Deu um aspecto diferente, mas perceptível apenas para loucos que gostam de simetria (como eu, por exemplo).

A escolha de colocar todas as fotos no centro também tem um ponto negativo no que tange a narrativa, você tem vários spoilers do livro nas fotos. (exagero! Só vi um na verdade). Para os que gostam de originalidade, a capa nacional foi alterada em relação à capa original, mas eu particularmente gosto mais da edição nacional que a original. Com certeza o gamer brasileiro vai se deliciar “jogando” este livro, letras grandes e tamanho razoável. Li ele todo no busão!

Gráficos

Muito interessante o processo de criação do Blake J. Harris para trazer este livro ao público. Por mais ou menos três anos ele entrevistou grandes nomes da indústria como: Tom Kalinske  (Ex-CEO da Sega of America e o homem que mudou a cara da indústria gamer no início da década de 90); e Howard Lincoln, o homem responsável pela política restritiva da Nintendo e que posteriormente se tornou o CEO da Nintendo of America. Além de outros personagens importantes na história das empresas descritos por mais de 200 funcionários. Um bom jogo deve ter gráficos decentes para funcionar, e Harris soube desenvolver a engine da história.

Enredo

Após o crash da indústria de games no início dos anos 80, uma empresa japonesa tenta emplacar seus arcades em território americano, após o sucesso desta empreitada, ela decide lançar o seu console doméstico de grande sucesso no Japão, assim, a Nintendo começa a construir o seu império que chegou a ocupar 90% do mercado americano.

CW3“O arcade que salvou a Nintendo.”

Visando uma fatia do revigorado mercado emergente dos games, o CEO da Sega do Japão, Hayao Nakayama, viaja até os Estados Unidos a procura de alguém que possa liderar a pequena empresa contra o quase monopólio nintendista. Nakayama vai atrás de Tom Kalinske, que acabara de sair da Mattel. O japonês arruinou as férias de Kalinske, mas seu nome entrou para a história como o homem que virou a indústria do avesso e destronou com o Sega Genesis a poderosa Nintendo nos EUA. Pelo menos até o surgimento de uma ameaça maior…

CW4“Blast processing na sua cara!!”

Toda a narrativa do livro gira na visão de personagens chave na história das duas empresas, o tom sempre mais conservador do lado nintendista contrasta com a política liberal e jovial do lado da Sega. O David tentando derrubar o Golias é o enfoque do livro e nos ajuda a perceber como a Sega e sua política agressiva de marketing conseguiu pular de 5% para 55% do mercado de games em apenas 3 anos. Nos mostra também como a Nintendo, mesmo sobre fogo cerrado, não abriu mão de sua ideologia nem mesmo à custa de perder market share.

Esse pano de fundo nos trás deliciosas histórias sobre a indústria dos games, a criação do Sonic, os problemas para definir o nome de Milles “Tails” Prower, a produção do infame filme dos irmão Mario (Urgh!), problemas com o governo americano por conta da classificação etária dos jogos e os erros de ambas as empresas que culminou na chegada ao mercado do Sony Playstation (confiram um pouco dessa história aqui).

CW5“Sonic 2sday. Um dos dias mais importantes da minha vida gamer!”

Uma história que criou uma rivalidade eterna, um ícone da envergadura do Sonic, capaz de encarar Mario de frente. Uma história que mostra que é impossível se manter no topo sem que a empresa esteja trabalhando em uníssono, seja no caso da Nintendo e sua pouca flexibilidade para mudar na hora certa, seja a Sega que tinha como maior inimigo a sua briga interna.

CW6“Donkey Kong Country. Marco na mudança de postura comercial da Nintendo.”

Som

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Obviamente um livro não tem som. Ou será que tem? Discutimos um pouco dessa rivalidade em tom de nostalgia no nosso segundo podcast, Console Wars. Um sentimento que permanece indelével em nossos corações gamers. Nunca mais haverá uma guerra como esta.

Conclusão

Um enredo de nos tirar sorrisos pelas soluções inteligentes, soluços com histórias de superação de obstáculos e uma boa parte de ódio pelas péssimas decisões tomadas. Gamer Como a Gente recomenda!!

Mitos do Mario

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Olá Amigos Gamers! Como parte do lançamento de Super Mario Maker, o sensacional construtor de fases de Mario, Miyamoto-san veio com um vídeo para desmistificar algumas questões que deixavam os fãs de cabelo em pé!

Uma das curiosidades é sobre o batismo do personagem. Ele confirmou que o nome vem do senhorio do galpão que funcionava como sede da Nintendo of America, Mario Segale.

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O mais interessante é a confirmação de que Super Mario Bros. 3 se trata de uma peça de teatro! Diante de várias evidências e pequenos detalhes, como as cortinas subindo no início do jogo, sombras no cenário, saídas pela direita e objetos pendurados; as pessoas sempre se perguntaram qual é o conceito deste jogo. Enfim revelado! É curioso notar também que este conceito foi utilizado nas batalhas de Paper Mario: The Thousand Year Door de Game Cube, onde elas se passam num cenário teatral, com platéia e tudo. Bem legal também destacar que a sua performance nas batalhas influencia a platéia, tanto positivamente quanto negativamente!

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Bom show! E confiram o vídeo abaixo!