GCG News: Ano 2, Edição 14

GCGNEWS014-Outubro2017

Download | iTunes | AndroidFeed | Soundcloud
Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Rodrigo Estevão

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a décima quarta edição do segundo ano do GCG News! O seu noticiário gamer! Comentamos os principais lançamentos dos games, as ofertas dos jogos de graça nos serviços da Sony e Microsoft e as principais notícias do mês!

Apertem logo o play e vamos lá!

Já conhecem a nossa forja de armaduras? É bem aqui! Não deixem de ver a nossa estampa “It’s a Me Mario“! Adquira já a sua camiseta Gamer Como a Gente!

Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

Podem também deixar seus comentários nas postagens e não se esqueçam de acessar o nosso FacebookTwitter!

Artigo: Estou ficando muito velho para isso

Amigos e amigas gamers, como muitos sabem tornei-me pai recentemente (Não sabiam? Ouçam aqui o nosso especial de Level Up!) e foi meio que virar uma chave. De uma hora para outra fiquei velho. Não, isso não é uma reclamação de que não tenho mais tempo, ou algo do gênero. Amo minha filha e amo ficar com ela e a minha família. Isso é uma reclamação de como os jogos não mudaram ao longo dos tempos. E isso me levou a refletir.

murtaugh“I’m getting too old for this shit!”

Tempos de criança

Ah, bons tempos, nenhuma responsabilidade, a não ser salvar o mundo de uma invasão alienígena pela milionésima vez.

Space

Agora, se pergunte quantas vezes você salvou o mundo desde então? Os jogos eram realmente diferentes dos de hoje? Muitos argumentarão que os jogos de outrora eram curtos e que tinham a sua dificuldade elevada para elevar a sua longevidade. E aqui jaz o pulo do gato, a semelhança com os games atuais é que eles não querem que você os larguem. Seja por repetição porque você morreu rápido e tem que colocar novos créditos no arcade, seja porque você não consegue passar da maldita fase da motinho do Battletoads, seja porque as quests do Skyrim são todas iguais.

Battle“Pesadelo gamer desde 1991”

Podem ser curtos, podem ser longos, mas eles querem a sua total e completa atenção. E nada pode atrapalhar isso. Cada Elder Scrolls, GTA, Fallout que saem querem uma relação monogâmica que dure até o próximo da série. E por isso eles enchem de conteúdo e destacam no seu marketing que têm mais de 200 horas de jogo. Porém no frigir dos ovos, é a mesma coisa repetida múltiplas vezes. Assim como os jogos de antigamente, só que com uma roupagem moderna e bacana para te enganar. Eu diria que um jogo fugiu desse esquema foi o Witcher 3 (confiram aqui o nosso cast). O seu conteúdo é bastante diverso e realmente funciona para acrescentar, ele não te mantém preso pelo que você tem que fazer múltiplas vezes, mas pelas consequências que isso terá.

Rivalidades

Jogar com outras pessoas sempre foi um dos grandes atrativos dos games. Enfrentar seu nemesis em partidas de Fifa, Need for Speed ou Street Fighter não tem preço. Nos arcades jogávamos contra estranhos aleatórios, mas eles estavam lá fisicamente. Jogar com os seus amigos no sofá de casa, seja cooperativamente em Contra ou competitivamente em Tekken 3, gerava altas situações engraçadas.

Co-op

Além de conhecer melhor os seus amigos (mesmo perdendo), ainda que com alguns xingamentos, não era essa coisa tóxica que é jogar online hoje em dia. Muitas ofensas infundadas. Se você não for hardcore, não tiver 80 prestiges no CoD, não tiver sobrevivido 60 semanas no Last of Us, não há lugar para você. Uma feature que é para ser inclusiva, separa cada vez mais as pessoas. Óbvio, nem todos se portam de forma horrível, e claro, você também pode jogar com os mesmos amigos remotamente,  mas não é a mesma coisa que presencialmente. Chegar tarde para uma festa multiplayer é sempre ruim. Meu The Division que o diga…

Nicho versus mainstream

Na sua aurora, os jogos eram para poucos, aqueles entusiastas da tecnologia. Não era um produto da família, afinal quebrava a televisão (não é mesmo, vovó?). Ainda que o primeiro console da Nintendo o Famicom (Family Computer) tenha sido focado para a família, o estigma do nicho ainda existia. E apenas pessoas “esquisitas” jogavam.

avgn“The Angry Nintendo Videogame Nerd!”

Pouco a pouco essa barreira foi sendo vencida e os videogames conquistaram seu espaço no mainstream. Vários jogos relevantes foram lançados e que fizeram o público refletir sobre o papel dos games no entretenimento e na arte. Games não são mais motivo de embaraço perante as pessoas. É um passatempo legítimo. Mas, ficaram aguados. O mainstream tornou-os idênticos. Todos os jogos de orçamento robusto são grandiosos, épicos, longos (ver ponto 1), para qualquer tipo de público. Ao tentar agradar a todos, pode-se acabar agradando a ninguém. Com o advento dos desenvolvedores independentes (bom, não são tão recentes assim),  os jogos de nicho puderam fazer um retorno, só que agora com um passado nas costas. Com um histórico. E isso ajudou muito a trazer novas experiências para os gamers.

Journey

Eu entendo que o papel do nicho é fazer a manutenção do público que já está engajado, porém que não aguenta mais as mesmas experiências de atirar em soldados sem rostos. Enquanto que o papel do mainstream é trazer um novo público para estas experiências. Mas há um terceiro elemento agora na jogada, a nostalgia. Várias produtoras a estão utilizando como forma de manutenção do público. Vários jogos estão vendo o seu retorno. Será que funciona?

Caminhando pela avenida das memórias

Ah, a nostalgia, grande fonte de frustração. Por mais que se tente, é impossível replicar aquela primeira impressão que você teve ao jogar certas pérolas gamers.

MGS3

Muitos jogos fazem referência aos seus antecessores através de easter eggs ou outras pequenas surpresas ou semelhanças, enquanto que outros optam pela experiência completa refeita.

Tipo o Doom que saiu recentemente. Vejamos o que ele apresenta:

  • Jogue como um soldado espacial
  • Lute com demônios em Marte
  • Armas gigantescas
  • Não há cutscenes para te enrolar
  • Gráficos sensacionais
  • Criação de mapas

E agora vamos ver o Doom original e o que ele apresentava.

  • Jogue como um soldado espacial
  • Lute com demônios em Marte
  • Armas gigantescas
  • Não há cutscenes para te enrolar
  • Gráficos sensacionais
  • Criação de mapas

Percebem? A mesma coisa, e no entanto, ouvi muitos reclamando de que a ID não devia ter feito o jogo, que se vendeu, que não tem originalidade. Fera, uma dica, Doom é sobre isso. Então a fonte dessa reclamação, só pode vir da nostalgia. Doom é Doom, mas não é Doom. Não é o Doom que você jogou na década de 90 e que se lembra com grande paixão. Aquilo é incomparável. E não é só o Doom, tivemos remakes de Castle of Illusion, Duck Tales, Day of Tentacle, Grim Fandango, o vindouro Full Throttle e por aí vai. Todos jogos amados por nós na infância e que hoje nos trouxeram experiências diferentes. Embora sejam essencialmente os mesmos jogos.

“No meu tempo, Doom era bom e hoje é uma porcaria.” E isso meus jovens, é sinal de velhice.

E3 2015 – Bethesda

Bethesda Logo

Amigos Gamers! Bem-vindos ao primeiro post da E3 2015! E começamos com a Bethesda arrasando incrivelmente! Vários anúncios muito interessantes! Vamos começar!

Dishonored 2

Dishonored2

Com seu clima steampunk, Dishonored foi um jogo que surpreendeu a muitas pessoas quando saiu em 2012. Um dos bons jogos de primeira pessoa que não dependiam do tiroteio desenfreado. Jogar em modo stealth não só era extremamente satisfatório, como também era necessário para o melhor final do jogo. E tendo sido bem recebido pela crítica e gamers, era de se esperar um novo jogo viria. Nesta nova versão, o cânone do jogo mostra que Emily Kaldwin, filha da falecida imperatriz Jessamine, foi salva por Corvo Attano ao fim da primeira aventura, sendo agora a protagonista com estranhos poderes. Mas Corvo continua sendo uma opção jogável, no entanto. Para quem não acompanhou essa aventura toda e não quer esperar até 2016, Dishonored Definitive Edition virá para PS4, Xbox e PC em agosto! Confira aqui o trailer de Dishonored 2 e fiquem hypados como a gente!

Fonte: Bethesda

Fallout 4

F4

O que dizer de Fallout? Uma das mais queridas franquias de todos os tempos, que conquistou os gamers caseiros com a sua terceira edição. War, war, never changes… Pouco da história foi revelado, ela ainda está sendo mantida em segredo. Ao que parece no entanto, é que o personagem principal não será só uma casca do jogador, ele terá voz e uma história muito mais pessoal. Além de poder escolher entre um personagem masculino ou feminino. O mais interessante é que o jogo começa antes da queda das bombas. Fugindo para os famosos Vaults, o personagem acorda 200 anos depois como o único sobrevivente. F4 terá um robusto modo de modificação de armas e acessórios, além de que agora você pode construir estruturas inteiras!O Pipboy está fantástico também, com muitos detalhes, agora realmente parece que você está interagindo com um gadget. Uma das paradas mais legais é que você pode colocar fitas e jogar alguns mini-games. A versão limitada virá com um Pipboy de verdade! E que ainda serve como segunda tela de jogo!

A princípio o jogo sairá em 10 de novembro ainda esse ano, tendo ficado em desenvolvimento por 4 anos. Quem não quiser esperar muito, já está disponível nas plataformas mobile o Fallout Shelter. Onde você pode montar e gerenciar o seu abrigo!

Por enquanto fiquem com o gameplay do jogo.

Fonte: Gamespot

Doom

Doom

Este dispensa apresentações, não é mesmo? Mas devo dizer que o gameplay lembrou um pouco o Bulletstorm, com aquela velocidade frenética e golpes físicos. Ainda tem uma pequena homenagem com a música original do jogo. Também está para chegar em 2016. Demais!

Fonte: Bethesda

Battlecry

Um Team Fortress wannabe apenas. Não empolgou. Mas fiquem com o anúncio.

Fonte: Bethesda

The Elder Scrolls: Legends

Depois do sucesso do Hearthstone (card game free to play do universo do Warcraft), a Bethesda anunciou algo parecido também. Confiram:

Fonte: Bethesda

Para os gamers que quiserem acompanhar cada segundo da conferência. São mais de 2 horas de video aqui. Aproveitem!