DLC #069: Detonando Agora! Pt.29

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem-vindos a mais um podcast do Gamer Como a Gente! O Detonando Agora é a atração do GCG onde falamos sobre os jogos que estamos jogando ou que até mesmo já zeramos. Todo gamer gosta de bater um papo sobre os games do momento e este é o espaço que fazemos isso. Podem ficar tranquilos que é sem spoilers.

Fiquem em casa, apertem o play e vamos lá!

Conheçam os jogos comentados:

Resenha de A Plague Tale por Kate Schmitt

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Dúvidas, sugestões, xingamentos, desafios ao mestre platinador é só chamar a gente no email: gamercomoagente@gmail.com

Resenha: A Plague Tale Innocence

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Um conto na Idade das Trevas


Desenvolvido pela Asobo Studio (responsável por alguns jogos da Disney e o maior destaque dentre seus jogos desenvolvidos é o Zoo Tycoon) e distribuído por Focus Home Interactive, A Plague Tale Innocence lançado em 14 de Maio de 2019 foi uma grande e boa surpresa em meio a ótimos lançamento do mercado gamer. À principio o maior chamariz do jogo é sua beleza gráfica, e claro o período histórico em que ele ocorre, porém seu preço ainda é um pouco salgado.

Narrativa

França século XIV, mais precisamente em 1349, época em que a peste negra assolou a Europa e que fica bem evidenciado no jogo também, afinal os ratos fazem parte não só da narrativa mas do gameplay durante o jogo. Durante esse período, começa a narrativa de Amicia, uma garota bem independente cujos pais sempre ensinam meios de sobrevivência e caça, e o seu irmão mais novo chamado Hugo.

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Logo no começo do jogo, Amicia sofre um golpe terrível com a perda de seus pais para a Inquisição, porém antes disso sua mãe sempre isolou Hugo, com a justificativa de dizer que ele é portador de uma doença muito severa, portanto Amicia nunca teve um contato direto com ele. Com a perda de seus pais, Amicia se vê na situação de cuidar e proteger o seu irmão, os dois partem em uma jornada para encontrar um curandeiro na região que poderia ajudar Amicia a entender a doença e talvez obter uma possível cura. Em paralelo a Inquisição ainda os persegue, e mesmo sem saber o motivo, Amicia se defende como pode e protege o seu irmão com o que tiver.

Para complementar a narrativa com acontecimentos daquela época, existem os coletáveis. Não são muitos, mas ainda assim são bem interessantes. Os textos são explicativos e curtos, o que não cansa o jogador, incentivando até a preocupar-se em coleta-los.

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Jogabilidade

A jogabilidade é bem limitada. Amicia pode correr e lançar pedras com sua lançadeira. Algumas poucas vezes ela bugou comigo, mas nada que me deixou irritada. Há diversas munições para essa atiradeira, além das pedras convencionais. As pedras de fogo e ácido são cruciais para resolução de alguns puzzles do jogo.

Amicia é extremamente vulnerável, se o inimigo pegá-la a morte é instantânea. Por isso é crucial em certos momentos jogar em modo furtivo, há também uma árvore de upgrade para a atiradeira. Você pode terminar o jogo sem upar totalmente, portanto escolher bem onde aplicar os seus pontos de habilidade é importante.

Durante o gameplay, Hugo estará com você quase que o tempo todo. Porém ele não é o tipo de companion que atrapalha, você só não pode deixa-lo sozinho por muito tempo, caso contrário Hugo aumentará sua ansiedade e poderá chamar atenção dos inimigos. Ao  decorrer você encontrará outros personagens que o acompanharão e utilizarão suas habilidades para progredir em algum puzzle, uma mecânica que funciona muito bem.

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Ambientação

O maior ponto positivo do jogo talvez esteja aqui, a ambientação é massiva. Os mapas são bonitos e detalhados, mesmo em lugares mais escuros. Por vezes você irá se pegar apenas vagando pelo cenário para apreciar a iluminação, a fotografia e as cores maravilhosas do game.

Por se passar na França, eu recomendo jogar na linguagem original do jogo, em francês, felizmente há legendas em português brasileiro.

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Seus inimigos são mais do que os soldados da Inquisição, o maior inimigo do jogo são os ratos (assim como era na Idade das Trevas por serem os principais vetores de doenças). Eles aparecem em enormes hordas onde você consegue espantar com fogo ou luz. É impressionante a quantidade de ratos que aparece, uma das maiores tensões com certeza é quando eles aparecem, qualquer lugar com um pouco de luz é um local seguro, contrastando também locais com muita luz você poderá ser visto pelos soldados da Inquisição.

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É um jogo excelente tanto na sua narrativa que une muito bem com ambientação, quanto nos gráficos. Como é um jogo linear totalmente focado em narrativa, sua jogabilidade é bem básica, por essa razão não há conflitos relevantes.

Infelizmente o valor continua bem alto para um jogo que após o término não justifica uma segunda jogatina ou que não receberá mais expansões no futuro, recomendo esperar uma promoção, caso apareça não hesite em comprar e vivenciar a “Era mais sombria da história da humanidade.”

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Nota: Nota Plague (5 / 5) ratos frenéticos