GCG Podcast #013: The Witcher 3

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Arte da vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diogo Moura

Olá Amigos Gamers! Sejam bem-vindos a mais um episódio do Gamer Como a Gente! Diego Ferreira, Diogo Moura e Rodrigo Estevão falam sobre The Witcher 3! Talvez o grande jogo desse ano!

Neste episódio:

– Conheça Geralt de Rivia e a profissão de bruxeiro.
– Procure Ciri e decida o seu destino.
– Mate um rei louco (ou não).
– Romanceie as bruxas mais bonitas de Novigrad.
– Corte cabelo pelado.
– Adentre na marcha da morte, o verdadeiro desafio do jogo.
– Participe de altos torneios de gwent.
– Diogo terminou o jogo, pois é, acreditem!
– Conheça o DLC Hearts of Stone.
– Contêm spoilers, mas fiquem tranquilos, serão avisados.

PHS (quem é fã de FF7, vai sacar):

– Os 15 melhores personagens gordos dos games no Podcast Los Chicos.
– Back to the Pau de Future do Pow de Cast.

Bugs:

– Mal comentamos sobre a atualização 1.10 do jogo e vão lá em lançam a 1.11.

Deixem os seus comentários e experiências do jogo aqui na postagem ou no nosso facebook! E sejam gamers como a gente! Não deixem de conferir a nossa resenha escrita de The Witcher 3 também.

The Witcher 3: Saudades de ser bruxeiro? Não mais…

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Semana feliz para os fãs de Geralt de Rivia!!! A CD Projekt Red anunciou em sua página oficial no último dia 08 a data de lançamento da primeira DLC paga do seu grande sucesso: The Witcher 3: Wild Hunt.

Anote na sua agenda o dia 13 de outubro, dia do lançamento de Hearts of Stone!!

No mesmo anuncio foi divulgado o lançamento de um box em versão limitada que além do código para download da expansão virá com nada mais nada menos que dois decks completos do card game do jogo, Gwent (Monsters e Scoia’tael), além de um manual detalhado de como jogar! (Será que vem para o Brasil também? Hein? Heeeeeeein?).

A nova missão do bruxeiro consiste em derrotar o capitão/bandido Olgierd Von Everec, um homem que “só” tem o poder da imortalidade ao seu lado e dependendo de suas escolhas, pode rolar mais moça na vida do caçador de monstros…

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A expansão conta com pelo menos 10 horas de gameplay e mais uma vez a história pode ser totalmente alterada pelas escolhas do jogador. Serão introduzidos novos elementos a jogabilidade com novos Runewords prometendo exigir mais da tática e da técnica do jogador.

Vamos aguardar nos portões de Kaer Morhen…

Resenha: The Witcher 3

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 Mais um dia mais um monstro.


 Origens

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Andrzej Sapkowski (é, eu sei, impronunciável) fez a primeira história de Geralt no longíquo ano de 1986, como parte de um concurso de contos de fantasia e ficção científica da revista polonesa Fantastyka.  Acabou se tornando um sucesso entre os críticos e o público, gerando mais conteúdo nesse universo fantástico. Inicialmente começando como um brincadeira, a obra se tornou um dos expoentes literários da Polônia.

Muitos anos depois, em 2007, a CD Projekt Red acreditando na obra e querendo igualar a saga de Geralt no mesmo patamar de grandes obras da cultura pop lançou o primeiro jogo da franquia. Em 2011, viria o segundo jogo que consolidou o nome tanto da empresa quanto de Geralt.

Infelizmente, Andrzej se mostrou um grande opositor da obra eletrônica, ele mesmo dizendo que os jogos apenas se baseiam na estrutura e mundo que ele criou. Não sendo nem mesmo considerado canônico ou complementares. Em suas palavras, apenas o autor da obra pode dizer o destino que os personagens tomarão. Chegando ao cúmulo de afirmar que histórias somente podem ser contadas em livros. Acrescentando inclusive que o desconhecimento de alguns gamers ainda os levam acreditar que os livros são secundários ao jogo, sendo somente novelizações do mesmo.

Ao que tudo indica Andrezj pode se sentir um pouco triste, pois sua obra se tornou mundialmente conhecida não através de suas palavras, mas do jogo baseado nelas. Acrescentando ao fato de que quando o presidente Obama visitou a Polônia em 2011, o Primeiro Ministro o presenteou com uma cópia do jogo Witcher 2.

Profissão: Bruxeiro

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Conheçam Geralt de Rivia, o bruxeiro mais querido de todos. Bruxeiro é uma tradução livre de Witcher, que mais se refere ao fato de sua profissão do que de seus poderes. Voltando ao seu criador Andrezj, ele prefere e acha que a tradução mais apropriada  é Hexer, algo como amaldiçoador. Apesar de no jogo ser referido como um mutante, nos livros Geralt nunca se refere a si mesmo como um não humano, sendo a mutação apenas uma ferramenta. No lore do jogo para se tornar um bruxeiro, o candidato tem que tomar uma série de poções e sobreviver para que possa despertar o seu poder.

O que vem a ser um bruxeiro? Munido de uma espada de prata para os horrores do mundo e uma espada de aço para os inimigos mundanos, um bruxeiro enfrenta atrocidades buscando apenas uma recompensa monetária.

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Para enfrentar estes monstros cada vez mais difíceis, Geralt precisa estar bem equipado o tempo todo. Poucos itens de relevância são drops de inimigos ou encontrados em baús. O arsenal do bruxeiro é montado através de receitas encontradas no mundo (ou compradas dos lojistas), tendo reunido o material necessário para a sua confecção, basta levar ao ferreiro ou ao armeiro para fazer. Fiquem atentos, que o equipamento tem nível mínimo para se utilizar. Além disso, o ferreiro ou armeiro precisam ser aptos a fazer aquele item também com base na sua habilidade. Atenção que conforme você usa as suas espadas e as suas armaduras, elas decrescem em durabilidade, ou seja diminuem em performance. Levem-nas para os ferreiros e armeiros, ou usem itens de reparo on-the-spot para que não fiquem na mão.

Como forma de ataque, um bruxeiro também pode contar com os sinais. Basicamente são o equivalente da magia simples para um humano comum. Não confundir com as magias executadas pelas feiticeiras, que são bem mais complexas e requerem palavras de poder. Os sinais são chamados assim, porque requerem um movimento específico atrelado a sua utilização, portanto é como se fosse até mesmo algo físico. Geralt tem ao seu dispor 5 sinais: Aard, Yrden, Axii, Quen e Igni. Apesar dos nomes complicados, sua utilização é bastante direta. Aard é um ataque telecinético que nocauteia os inimigos ou destrói paredes e passagens. Yrden é um tipo de armadilha que deixa os monstros mais lentos ou no caso de aparições, deixa elas visíveis. Axii é um sinal de controle, pode ser usado nos diálogos para outras formas de resolução ou nos inimigos deixando-os tontos ou até mesmo eles lutando a seu favor. Quen é a típica barreira de dano, mas ela também pode eliminar os status negativos. E Igni, com o nome mais fácil de entender, é um ataque de fogo.

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Para se preparar para os inúmeros embates durante o jogo, Geralt pode tomar poções que irão melhorar suas habilidades e dar algumas vantagens contra certos monstros. Toda vez que ele toma uma poção, aumenta o nível de toxicidade, sendo ultrapassado o limite, sua vitalidade começa a decrescer. Então cuidado ao consumi-las! Da mesma maneira que os equipamentos, Geralt busca receitas e ingredientes durante seus passeios pelo mundo, assim conseguindo preparar novas poções e bombas também. Uma vez feita a poção, está aprendida para sempre, para repor os usos, basta meditar e ter o item “Alcohest” no inventario.

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Durante a sua jornada, Geralt ganha experiência. E ao conseguir completar um nível, ele ganha um ponto de habilidade. Adicionalmente, um ponto de habilidade também é concedido ao desbloquear pela primeira vez um local de poder no mapa.

O sistema de evolução é um pouco confuso, mas não é tão difícil assim. Os pontos podem ser distribuídos em 4 categorias, representado por 4 cores distintas. Vermelho para ataques físicos, azul para sinais, verde para alquimia e amarelo para neutro. Dentro de cada categoria existem 4 níveis e 5 habilidades específicas. Quanto mais pontos você gasta em um nível na mesma categoria, um outro nível é aberto. Portanto, pensem na hora que forem gastar esses preciosos pontos. Aliás, cada habilidade possui níveis também, então atenção na hora da evolução.

Em níveis de personagem específicos, slots são liberados para que você possa alocar essas habilidades. Sim, não basta compra-las, tem que ter o espaço para equipa-las. Há um grid de quatro quadrantes, cada um possibilitando equipar 3 habilidades, dando um total de 12 habilidades apenas. Dentro de cada quadrante, é possível equipar também um mutagênico, este item é obtido ao derrotar alguns monstros. Representado por uma cor específica, ele aumenta algum status: vermelho para ataque, azul para poder do sinal e verde para a vitalidade. Ao unir habilidades da mesma cor do mutagênico no mesmo quadrante, o poder é aumentado exponencialmente.

Mundo cruel. Decisões difíceis.

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*INÍCIO DE SPOILERS DE WITCHER 2*

O jogo começa logo após os eventos de Witcher 2. O mundo foi desestruturado graças a Estada das Feiticeiras. Philippa Eilhart havia planejado o assassinato dos reis dos principais reinados de forma a levar a Estada ao governo da região. Philippa havia contratado Letho, também um bruxeiro para dar cabo de suas ambições. Por causa disso, Geralt passa a totalidade da história tendo que provar a sua inocência além de ter que recuperar a sua memória na época que estava sob jugo da caçada selvagem.

Ao final Geralt descobre que tudo isso era um complô de Nilfgaard para desestabilizar os reinos do norte. Em contrapartida das ações de Philippa, o reino de Redânia começa a sua caçada contra os magos e feiticeiros, com o máximo de preconceito. Como pano de fundo em Witcher 2, já existia essa desconfiança perante os magos e não humanos.

*FIM DE SPOILERS DE WITCHER 2* 

Witcher 3 começa Geralt já com sua memória recuperada, seguindo os rastros de Yennefer de Vengerberg através de Pomar Branco. Encontrando-a, Geralt segue para Vizima, onde recebe a tarefa do imperador de Nilfgaard, Emhyr, de resgatar a sua filha biológica, Ciri. O problema é que Ciri já está sendo perseguida pela Caçada Selvagem por causa do seu sangue ancestral. Cabe a Geralt descobrir uma maneira de resgata-la e impedir a Caçada Selvagem de causar mais destruição. Em Vizima, como parte de um interrogatório, Geralt responderá a algumas perguntas que darão um background do jogo anterior da série. Obviamente ter jogado, ajuda a entender ainda mais o contexto, mas não ter jogado não atrapalha em absolutamente nada o aproveitamento do Witcher 3.

A área de Pomar Branco (White Orchard) serve como um pequeno tutorial das atividades que Geralt pode fazer em cada região. Investigando evidências das aparições de Ciri, o nosso bruxeiro vai parar em Velen, Novigrad e Skellige. Três grandes regiões com os seus próprios problemas e resoluções. Geralt tanto pode atrapalhar quanto ajudar.

É muito curioso esse fato, porque os bruxeiros são sempre tidos como neutros e apenas se encarregam de matar monstros. Contudo, Geralt sempre está metido em conflitos políticos e vez ou outra tem que tomar alguma decisão que pode impactar o rumo do jogo. Ciri também é muito especial para ele. Ela é como se fosse a sua filha adotiva, portanto, não pode deixa-la de lado. Interessante notar que as decisões tomadas no jogo não são sempre preto-e-branco. E muitas vezes as suas ramificações não são notadas de imediato. Pensem antes de responder alguma coisa.

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Geralt em sua busca por Ciri, pode engajar em diversas missões que o ajudarão a evoluir e também mudar o mundo a sua volta. O mapa é deveras gigantesco. Para trafegar, ele pode contar com o seu cavalo, o Carpeado. Além de que pode usar pequenos barcos para navegar nos mares. Para facilitar a jornada, pontos de viagem rápida são liberados conforme vai avançando. Cruzando pequenos vilarejos e grandes cidades, Geralt encontrará personagens com quem poderá interagir e murais com pedidos de ajuda e contratos para dar cabo.

O menu de quests basicamente se divide em 4 etapas: missões primárias, onde está a busca por Ciri; missões secundárias, muitas das vezes essas missões estão entrelaçadas com as primárias, mas normalmente são missões sem muita correlação com a main quest; contratos de bruxo, que são o ganha-pão de Geralt; e mapas do tesouro, são relatos de tesouro que ele encontra ao longo do jogo e deve ir até o local para descobri-lo, serve também para pegar tesouros de bruxo.

Adicionalmente, ao ouvir conversas ou relatos de livros, pontos de interrogação são acrescentados no mapa e podem ser posteriormente investigados e possivelmente se tornando uma missão secundária. Pontos de exclamação também são marcados no mapa e se tratam de missões que são dadas quando um NPC avista o Geralt e quer falar com ele.

Se você estiver cansado de toda essa aventura, Geralt pode relaxar participando de corridas de cavalo, brigar no mano a mano em bares, ou até mesmo jogando gwent, que é um tipo de jogo de cartas, quase ao estilo Magic. É aquele tipo de jogo: fácil de aprender, difícil de masterizar.

Conclusão

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A CD Projekt Red realmente caprichou no jogo. Ele é massivo! O carinho já começa na sua versão física que há muito não se via. Vem com um cartão de agradecimento e até mesmo um CD com as músicas do jogo! Inacreditável. Ademais, o lançamento contou com um cronograma de 16 DLCs grátis que não incluíam somente mudanças cosméticas, mas também vinham com novas missões e equipamentos para Geralt, e até mesmo um modo de New Game Plus. Além disso, as duas expansões que devem chegar em breve (pagas, mas que valem a pena) prometem acrescentar cerca de 30 horas de jogo, que somadas as muitas horas do jogo engrandecem ainda mais o pacote.

Lógico, nem tudo são flores. Com um jogo gigantesco desses, muitos gamers tiveram problemas com bugs, quests bloqueadas entre outras coisas. É importante notar que a CD Projekt sempre anota o feedback dos seus gamers e planeja as melhorias de acordo. Mas considerando o tamanho de Witcher 3, os problemas realmente são pontuais e não game breaking.

Dessa vez tivemos um excelente exemplo de como fazer a localização em português do Brasil, a voz de Geralt está profunda e grave como imaginamos que um bruxeiro da classe dele deveria ter. Entre outras vozes muito bem colocadas. Claro, percebe-se a utilização de alguns mesmos dubladores que fazem vozes dos diversos NPCs espalhados pelo mundo, com algum grau de sucesso, mas não chega a atrapalhar também. Os diálogos foram muito bem localizados, inclusive com palavrões e xingamentos.

Witcher 3 é uma experiência altamente satisfatória que não pode faltar no catálogo de nenhum gamer!

Nota: Witcher3Nota(5,0 / 5,0)

Artigo: Jogos como serviço

Olá Amigos Gamers! Hoje falaremos sobre um tema que anda incomodando muito a cabeça dos grandes colecionadores. O tratamento que está sendo dado aos nossos queridos jogos, antes um produto físico e hoje cada vez mais se aproximando de um serviço.

Mas do que diabos estamos falando?

Cada vez mais os jogos se assemelham ao tratamento de um software convencional. Atualizações, correções e versões. Do inglês, Software as a service (SaaS) é uma forma de distribuição e comercialização onde a principal característica não é a aquisição de licenças. Os conceitos e definições de propriedade ficam cada vez mais complicados, visto que o usuário não é mais dono daquele produto específico. Uma característica desse modelo é o baixo desembolso inicial e o pagamento ao longo do tempo pelo uso. Dentro deste espectro é comum vermos os seguintes meios de distribuição e aquisição: lojas virtuais (ex: PSN Store, Xbox Live, Steam, Splitplay e por aí vai), valor recorrente ou assinatura (ex: EA Access, PS Now, PS Plus, Games With Gold) e os chamados freemiums.

Loja virtual, jogo virtual, diversão real.

Store“Saudade das lojas e dos manuais…”

Esta é a evolução do modelo tradicional da loja física. Vai lá, procura seu jogo de interesse e paga no caixa. Simples assim. É seu. Mas será mesmo? Um primeiro ponto é que a premissa de propriedade sempre implicou em você poder se desfazer dela. Um segundo ponto é a grande confusão das plataformas virtuais com a famigerada DRM (digital rights management), que seria o limitante da difusão daquela cópia específica, preservando assim os direitos autorais dificultando cópias não autorizadas. Mas também previnem a transferência de direito de uso de uma cópia para outrem. Emprestar jogos para os amigos como era antigamente, esqueçam!

O mercado de jogos virtuais de PC é mais antigo e mais desenvolvido que os das plataformas caseiras. Começando com o Steam lá atrás em 2003 e hoje não somente sendo uma plataforma de vendas, mas também de interação social oferece a maior quantidade de jogos. Outras empresas como a Ubisoft e o seu Uplay e a Eletronic Arts com o Origin entraram na briga para não ficaram para trás. No Brasil temos como exemplo a Nuuvem que mais se assemelha ao Steam, com uma grande oferta e o Splitplay que é focado exclusivamente em jogos independentes brasileiros.

As plataformas PSN e Live não oferecem somente jogos. Filmes, séries e músicas também podem ser encontrados lá. Uma reclamação muito comum dos gamers é que as plataformas digitais caseiras têm preços iguais ou mais caros por mais tempo do que as lojas físicas. E sempre nos perguntamos, já que não há uma série de custos que existem fisicamente (como embalagem, transporte, funcionários, etc) que não existem no mundo digital, por que isso? Um ponto de partida é a questão da relação comercial, porque efetivamente a Sony e a Microsoft acabam sendo competidores diretos dos varejistas. E é uma relação tênue, porque o varejista é o responsável por escoar os consoles. A qualquer momento ele poderia simplesmente se recusar a distribuir os produtos principais destas empresas e prejudicar toda essa cadeia. Portanto a resposta não é tão simples assim.

Acesso ilimitado! Só que não…

PSNow“Playstation Agora? Passa mais tarde.”

A Sony quando comprou a Gaikai em 2012 deu o primeiro passo para consolidar esse nicho de atuação. Lançando em 2014 o serviço PS Now, o gamer tem acesso a uma vasta coleção de jogos (de PS3 apenas) que podem ser acessados via assinatura (mensal ou trimestral) ou via aluguel. Complementando essa estrutura, a Sony lançou o Playstation TV e ainda por cima possibilitou a utilização desse serviço em suas televisões Bravia. E recentemente expandiu esse serviço para os televisores da Samsung!

Infelizmente o serviço ainda não tem no Brasil, e por ora, sem previsão. Além de que os preços são bem salgados. Outro ponto a salientar é a questão da conexão, visto que os jogos são todos transmitidos via streaming e não processados em máquinas locais. Como ficará o lag dos inputs dos comandos? São muitos os servidores transmitindo? O custo para se manter uma infraestrutura dessas não é nada barato e talvez isso justifique por ora esses preços altos. É interessante notar que essa iniciativa funciona não somente nos consoles, será que isso é um prenúncio de algo?

EAccess“Fifa 14, Fifa 15 e por aí vai…”

A EA em contrapartida está oferecendo um serviço semelhante a PS Plus e a Games With Gold, o chamado EA Access. Disponível apenas para o Xbox One e por R$10 mensais (a assinatura anual, no entanto custa R$59), o gamer tem acesso ao que eles chamam de The Vault e enquanto a assinatura for válida os jogos poderão ser baixados normalmente. Além de ter acesso antecipado a alguns jogos selecionados e descontos em compras futuras. A seleção de jogos ainda não é muito grande, mas a tendência é que eles aumentem a disponibilidade. E com a retrocompatibilidade anunciada pode ser que a EA autorize outros jogos de Xbox 360 para serem baixados também. O que traria um ótimo valor ao serviço.

A ideia por trás desses serviços é muito boa. Um problema inerente não é o método de acesso, mas sim a oferta de jogos, que no caso da PS Plus e Gold mudam todo mês e se você os perdeu, não tem mais volta. Por ora como o EA Access ainda está no seu nascedouro, pode ser que no futuro venha também a sumir com alguns antigos. Ademais, o gamer fica a mercê da seleção proposta pelo prestador, gerando no caso da Plus jogos mais cotados no seu início e depois maturando em jogos menos cotados pelos gamers em geral.

São de graça mesmo???

CCSaga“Ainda bem que aceita cartão. Trocarei por milhas.”

Os freemiums (o contrário de premiums) são inicialmente de graça e com acesso a algumas poucas features do jogo (podem conter propaganda também), contudo possuem planos de pagamentos que liberam as diversas funcionalidades do jogo. Embora os consoles tradicionais se utilizem também de freemiums, eles são mais comumente encontrados nas plataformas de celular. E são normalmente associados aos incautos que acabam gastando muito mais do que deveriam ou do que o jogo realmente vale. Os bons dessa categoria, e infelizmente são poucos, realmente recompensam o player pela sua perseverança, mas no geral servem apenas de artimanhas para enganar os jogadores.

Hearth“Hum, tem alguma coisa errada? 1 pack, 100. Mas 2 packs são 2,99? Melhor levar 40.”

Hearthstone foi um exemplo de jogo que pegou os gamers de supetão. Oferecendo profundidade e recompensas sem pagar por elas. Contudo, se ainda assim você quiser gastar, é possível. Mas é relativamente enganoso como nos outros jogos dessa categoria. É possível uma experiência mais profunda e menos desonesta nessa modalidade? Com certeza! Mas ainda estamos a sua espera.

E agora?

mario-question-block???

Difícil responder a esta pergunta. Estamos ainda num momento de transição. As empresas estão testando as águas e nós gamers também. Os antigos colecionadores de caixinha e manual estão sumindo. Com essa predominância de jogos digitais, no entanto, edições especiais físicas realmente podem subir de preço e agregar mais valor aos jogadores, tipo a do Fallout 4 que virá com um Pipboy de verdade!

A loja tradicional de PC, acho que já podemos chamar assim, entendo que é a que seria mais uniforme, pois propicia até mesmo pegar os jogos mais antigos, como no GoG, por exemplo. Apesar de sim, existirem peças diferentes, novas placas e tudo o mais (o que normalmente é a grande crítica ao sistema), basicamente depende do mesmo software para rodarem os jogos desde sempre. Considerando que muitos jogos já são desenvolvidos para PC, eu diria que é relativamente fácil adaptar games antigos para rodarem em computadores novos.

O que não acontece com os consoles. No meu exemplo, ao trocar de geração, eu possuía diversos jogos digitais tanto para Xbox 360 quanto para PS3 que não só eu não os tinha jogado, mas que ficaram perdidos num limbo misterioso. Pois ao vender estes consoles não pude agregar valor aos mesmos, entregando-os com todos estes jogos (a não ser que cedesse a minha conta, o que não faz sentido algum) e tampouco posso aproveita-los no meu videogame atual. Paguei por eles, mas não os tenho.

E vocês, Amigos Gamers? O que acham disso tudo? Estão felizes com os rumos da indústria? Diga-nos!

DLC #003: Detonando Agora!

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Arte da Vitrine: Rodrigo Estevão
Edição: Diego Ferreira

Amigos Gamers! Estamos de volta em mais um DLC, a sua dose extra de conteúdo! Como não vivemos só de nostalgia. neste programa comentamos sobre os jogos que estamos detonando agora! Rodrigo Estevão vive um puto pago em Killzone Mercenaries do PSVita. Diego Ferreira volta no tempo junto com Maxine Caulfield em Life is Strange. Diogo Moura caça monstros em The Witcher 3. As nossas digressões incluem: jogos AAA no Vita, jogos episódicos e problemas na PSN.

Curtam, compartilhem e comentem sobre os jogos que vocês estão detonando agora! E sejam gamers como a gente!