De graça? Até jogo bom! Edição Setembro 2016

Olá Gamers! Um gamer como a gente nunca fica de fora dos lançamentos! Como é de costume, vamos conferir os jogos de “graça” oferecidos pela Sony e Microsoft para o mês de Setembro de 2016! Apertem o start!

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A Microsoft vem esse mês com um combo de jogos bem interessante, um mix de apostas indies e Triple A’s antigos. Vamos a eles:

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Earthlock: Festival of Magic– Fundeado pelo Kickstarter e produzido pela produtora indie Snowcastle Games, Earthlock: Festival of Magic conta a história de Amon, o vasculhador do deserto, que tenta a todo custo voltar para seu lar. O jogo é um RPG e saiu do forno no ultimo dia 1º de setembro. É lançamento na área! Disponível para download durante todo o mês de Setembro.

Assassin’s Creed Chronicles: China – A Ubisoft vem com mais um dos seus petardos “indies”, jogos que tinham tudo para ser tidos como de menor investimento, mas que possuem profissionais gabaritados dando todo o suporte nos bastidores (Child of Light, estou olhando pra você). Assassin’s Creed Chronicles: China já foi inclusive resenhado no Gamer como a Gente e ganhou a nota de 3,5 de um total de 5 – confira clicando aqui. Disponível para download do dia 16 ao dia 15 de Outubro.

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Forza Horizon – Triple A lançado em 2012, foi mais uma das tentativas da Microsoft de destronar o Gran Turismo. Na época do seu lançamento, foi bastante elogiado em quase todas as mídias. Imperdível para fãs de corrida. Disponível para download do dia 1 ao dia 15 de Setembro.

Mirror’s Edge – Mais conhecido como o “jogo de parkour”. Desenvolvido pela EA e lançado longínquos 8 anos atrás, o jogo teve reviews positivas dos profissionais do mercado, assim como Forza Horizon mencionado acima. Entretanto, a expectativa de vendas da EA foi frustrada – estavam estimando 3 milhões de cópias vendidas, porém apenas 2 milhões saíram das prateleiras. Microsoft investe na estratégia usada pela Sony com frequência durante 2012 e 2013, lançando de graça o Mirror’s Edge agora provavelmente para tentar impulsionar as vendas de Mirror’s Edge: Catalyst continuação lançada este ano. Disponível para download do dia 16 ao dia 30 de Setembro.

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Hoje é a primeira terça feira do mês, e isso quer dizer que mais uma vez teremos atualização da Playstation Store com os jogos grátis para os consoles da Mãe Sony! Gamers que estavam esperando Triple A’s vão ficar decepcionados mais uma vez. Entretanto, os jogos da Sony não são ruins. Aqui estão eles:

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Lords of The Fallen (PS4)– RPG de terceira pessoa e frequentemente comparado com a série Souls, Lords of The Fallen coloca o gamer em uma jornada na pele do criminoso Harkyn, que terá como missão parar as forças demoníacas de um Deus. Prepare seu machado e seu martelo!

Journey (PS4 e PS3) – Indie lançado pela produtora independente thatgamecompany, Journey foi aclamado tanto por crítica quanto fãs em seu lançamento em 2012. Com visuais belíssimos, a versão remasterizada de PS4 mais uma vez incita o gamer, trajando um misterioso robe e um longo cachecol, a cruzar o deserto e chegar ao topo de uma montanha. O jogo foi inclusive nomeado ao Grammy de 2013 por conta de seus efeitos sonoros. Imperdível!

Badland (PS Vita, PS4, PS3)- Vencedor do prêmio Apple Inc.‘s iPad de Jogo do Ano (Game of The Year), o player irá poder controlar a estranha criatura negra Clony enquanto atravessa os belíssimos cenários 2D do game. Indie game lançado pela Frogmind Games.

Além destes, a Sony ainda trás de bandeja os seguintes jogos:

  • Prince of Persia: The Forgotten Sands, PS3
  • Datura, PS3
  • Amnesia: Memories, PS Vita

Vale também salientar que entre os dias 9 e 12 de Setembro o blockbuster e amado-por-muitos Overwatch estará disponível inteiramente grátis para todos os consoles! Te vejo lá!

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De graça? Até jogo bom! Edição Julho 2016

Foram anunciados os jogos “de graça” do mês de julho de 2016 para os serviços online da Microsoft e da Sony. Portanto, vamos a eles:

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Microsoft vem neste mês com um ótimo anúncio, provavelmente para compensar os gamers que desfrutaram do hit “Goat Simulator” no mês passado. Lembrando que os donos de Xbox One terão acesso aos 4 jogos abaixo, sendo os 2 últimos como parte da retrocompatibilidade.

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The Banner Saga 2 – Após sucesso no primeiro jogo da série, a sequência foi lançada em Abril de 2016 para PC, e faz sua estréia para os consoles agora em Julho. É o Final Fantasy Tactics com temática viking! Para os fãs do estilo RPG Tático, é um prato cheio! Cliquem aqui para o trailer.  O jogo está disponível para download durante todo mês de Julho.

Tumblestone – Minha primeira impressão ao ver a primeira parte do trailer foi fantástica. Pensei que fosse um brutal jogo de luta underground (confiram aqui). Infelizmente, ao terminar de assistir ao vídeo, descobri que é só mais um cover de Tetris… O jogo estará disponível do dia 16 de Julho a 15 de Agosto.

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Tom Clancy’s Rainbow Six Vegas 2 –  O sétimo jogo da série Rainbow Six, lançado incialmente no longínquo ano de 2007. Tradicional jogo de tiro de primeira pessoa. Disponível de 1 a 15 de Julho.

Tron Evolution –  Jogo de aventura/ação em terceira pessoa baseado no filme Tron: Legacy. O jogo preenche o gap temporal entre o filme e o jogo Tron: Betrayal, lançado para Wii e Nintendo DS. Segue a linha de praticamente todos os jogos de videogame baseados em filme, então vocês já sabem o que esperar. Disponível de 16 a 31 de Julho.

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A Sony tenta manter o nível do mês passado. Muitos gamers estavam esperando The Evil Within, que foi lançado de graça na PSN Plus do Japão, mas aparentemente o pessoal do ocidente tinha outros planos, conforme podemos ver:

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Saints Row Gat Out of Hell – O Grand Theft Auto avacalhado está de volta! Nesta versão do jogo o gamer terá de ir, literalmente, ao inferno. Confiram o trailer clicando aqui.

Furi – Sinceramente, uma incógnita para mim. O jogo da Game Bakers, te coloca em uma série de batalhas 1 x 1 contra diversos chefes em arenas cyberpunks. O trailer pode ser visto aqui.

Além disso, a Sony ainda trás de graça o excelente Fat Princess e o não tão excelente Call of Juarez: Bound in Blood (para PS3), bem como Oreshika: Tainted Bloodlines e Prince of Persia: Revelation (para PSVita).

Nos vemos no próximo mês! Até lá!

Artigo: Uma análise crítica do momento da PSN Plus

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A Playstation Plus, ou PSN Plus para os íntimos, para quem não sabe, é um serviço pago oferecido pela SONY para seus usuários. Ao se tornar assinante, o gamer passa a receber benefícios que vão desde descontos na compra de games, passando por cloud saving, chegando até a jogos que são distribuídos de forma gratuita e podem ser jogados infinitamente enquanto durar a assinatura.

Entretanto, nos últimos meses, a SONY vem sido amplamente criticada pela suposta má qualidade dos jogos que estão sendo distribuídos gratuitamente.

Por qual motivo misterioso a SONY antes dava de graça jogos de maior investimento, mais conhecidos como “Triple A” (como Bioshock Infinite, Dishonored, Batman:Arkham City, Tomb Raider, Dead Space 3, etc) e hoje só distribuí, em sua maioria, jogos indies ou de menor apelo?

Bem, para entender isso devemos voltar um pouco no tempo para entender como tudo começou.

psnanalise1“A reclamação dos usuários poder ser vista em todos os lados, até aqui no Gamer como a Gente!”

O Início da PSN Plus

O serviço da PSN Plus começou em Junho de 2010, exclusivo para PS3. O serviço vinha para competir diretamente com a Xbox Live, da Microsoft. A diferença principal era uma só: a Live era uma necessidade quase obrigatória para os gamers adeptos ao console da Microsoft. No Xbox 360 você precisava pagar a assinatura da Live para jogar online, enquanto no PS3 as partidas de multiplayer sempre foram gratuitas. Ora, porque então você iria dar seu suado dinheiro para a SONY se ela não te dava nada em troca? Qual era o benefício?

O que me fez tornar assinante logo no início foi o cloud saving, pois meu PS3 sofria com um HD pequeno. Entretanto, a SONY tinha planos maiores para a PSN Plus: a “Instant Game Collection”, o serviço que dá “jogos de graça” para os usuários.

Entretanto, para quem não se lembra, os primeiros jogos lançados na PSN Plus não eram “Triple A”, muito pelo contrário. Nos dois primeiros anos de PSN Plus, entre 2010 e 2012, os usuários jogaram em sua grande maioria games indies de menor custo (Wipeout HD, Dead Nation, Plants vs Zombies, Shank, Trine, etc) e games velhos de 16 bits, mais especificamente jogos lançados para o finado Mega Drive mais de 15 anos antes (Sonic, Streets of Rage, Altered Beast, Comix Zone, etc).

Nesta época, a base de usuários da PSN Plus não era grande, e a SONY precisava mudar sua estratégia para virar o jogo, pois estava atrás da Microsoft.

psnanalise2“Foto do gameplay de Hamsterball, um dos grandes ‘petardos’ da Sony no início da PSN Plus”

O Full House da SONY

A SONY começou a mostrar suas cartas e a virar o jogo em Junho de 2012. Foi neste mês que foram lançados na “Instant Game Collection” os primeiros jogos reconhecidamente “Triple A”, Infamous 2 e Little Big Planet 2. Coincidentemente, ambos jogos haviam sido publicados e distribuídos antes pela (ahá!) própria SONY. Era uma estratégia que não só traria mais usuários como também mostraria às desenvolvedoras grandes o apelo da PSN Plus, e de como elas poderiam divulgar os seus jogos para uma base fixa (e pequena!) de usuários. O boca-a-boca dos gamers faria o resto.

A estratégia da SONY deu certo, e várias desenvolvedoras passaram a distribuir seus jogos na PSN Plus. Os assinantes do serviço puderam jogar “de graça”, entre Junho de 2012 e Dezembro de 2013, jogos como Borderlands 1 e 2, King of Fighters XIII, Resident Evil 5, Bioshock 2, Super Street Fighter IV, Demon’s Souls, Deus Ex Human Revolution, Battlefield 3, Hitman: Absolution, XCOM: Enemy Unknown, entre muitos outros.

Apesar de não termos os números corretos de quantos usuários assinavam a PSN Plus na época (até porque este é o tipo de informação que a SONY guarda a 4 chaves por ter sido a base de toda sua estratégia naquele momento), sabemos que a aderência dos assinantes foi aumentando consideravelmente, como pode ser visto nesta reportagem aqui de Novembro de 2013.

Um ano depois, a PSN Plus já havia se tornado um sucesso estrondoso em toda a indústria gamer. A estratégia fazia com que os competidores arrancassem os cabelos, e inclusive provocou o nascimento em Julho de 2013 da “Games with Gold” serviço semelhante da Microsoft que dá aos seus assinantes jogos de graça da mesma forma que a PSN Plus, exatamente um ano após a mudança de política da SONY (entretanto, deixemos a análise estratégica da concorrente para outro artigo em um futuro próximo).

psnanalise3“Anos Dourados da PSN Plus, impulsionando a SONY ao topo da nova geração das Console Wars”

A faca de dois gumes da SONY

Com o lançamento do PS4 no final de 2013 a estratégia da SONY mudou. Assim como a Live da Microsoft, a PSN Plus se tornava obrigatória para que os usuários do seu sistema pudessem jogar online. O efeito foi praticamente instantâneo, com mais um crescimento expressivo: em menos de um ano, em Outubro de 2014, os assinantes da PSN Plus passaram a somar 7,9 milhões de usuários, em uma base instalada de 13,5 milhões de Playstation 4 vendidos no mundo (como pode ser visto nesta reportagem aqui). A reportagem menciona também que no mínimo a metade de todos os usuários do PS4 teria acesso ao serviço da PSN Plus.

Nos últimos números divulgados pela SONY, em Janeiro de 2016, a base instalada do PS4 somava 36 milhões de usuários. Obviamente, um crescimento proporcional dos usuários da PSN Plus é o mínimo a ser esperado e acaba sendo uma conclusão lógica, apesar de não termos os números precisos por falta de divulgação da empresa.

Entenda agora a fria em que a SONY se meteu com as desenvolvedoras, meu amigo gamer:

Imagine que a SONY se aproxime da Naughty Dog, desenvolvedora de jogos, com uma oferta para a mesma divulgar seu novo lançamento, Uncharted 4, de graça da PSN Plus. Isso significaria que, no mínimo, metade de todas as pessoas que tem Playstation 4 poderiam jogar o jogo de graça e não dariam nem um centavo para a Naughty Dog. Qual seria o interesse da Naughty Dog nisso? O crescimento deixa de ser sustentável, ao contrário do que ocorria em 2012 e 2013 quando o número de usuários da PSN Plus era muito inferior ao número de donos de PS3.

Como a nova geração dos videogames ainda é relativamente jovem, as desenvolvedoras grandes só vão estar dispostas a dar seus jogos de graça quando a expectativa de venda destes jogos não for tão forte como agora. Ou talvez só o façam quando uma nova versão do mesmo jogo estiver no forno para sair (por exemplo, quando Borderlands 1 foi dado de graça na PSN Plus às vésperas do lançamento de Borderlands 2).

psnanalise4Uncharted 4 de graça da PSN Plus mês que vem, só no meu Photoshop

 A solução da SONY

Como podemos ver, a SONY ficou com um problema gigantesco em suas mãos. As grandes desenvolvedoras de jogos se refreiam em botar seus jogos de graça para não perder dinheiro, e a base de usuários da PSN Plus, agora enorme, clama por receber seus games gratuitos.

Encurralada e sem soluções, a SONY acha uma saída simples: ela vai atrás de desenvolvedoras Indies, empresas menores que estão em busca de espaço no mercado e uma base cativa de fãs, e que estão produzindo essencialmente jogos multiplayers, que necessitam de uma larga massa de gamers para jogar. Basta analisar os jogos que estão sendo lançados nos últimos meses para ver que isto não é uma mentira: Dead Star, Rocket League, Helldivers, Nom Nom Galaxy, BroForce, Magicka 2, etc.

Enquanto tudo isso ocorre, a rival Microsoft tenta correr atrás do tempo perdido e recuperar parte do seu market share, dando de graça ótimos jogos na “Games With Gold” que em sua maioria já foram dados antes pela SONY (como Sherlock Holmes Crimes and Punishments e Borderlands em Março de 2016 e Deus Ex: Human Revolution em Janeiro deste mesmo ano). Como a SONY já deu esses mesmos jogos de graça anos antes, não faz sentido para a mesma dá-los novamente – só geraria mais fúria dos fãs, que hoje já não é pequena.

psnanalise5“Eu to esperando ‘Fallout 4’ de graça e recebo ‘Super Time Force Ultra’? Tá de sacanagem, Sony!”

O Futuro

Para os usuários insatisfeitos com a qualidade dos jogos, a solução é simples: parar de assinar o serviço da PSN Plus e parar de choradeira. Se você não gosta de alguma coisa, não a consuma e mostre sua insatisfação. Com a PSN Plus perdendo usuários, a SONY receberia a chacoalhada que precisa para tentar mudar alguma coisa. Se o gamer reclama por meses em sequência mas continua pagando a assinatura religiosamente é porque não está tão incomodado quanto parece estar.

Entretanto, a interrupção do serviço é muito difícil de acontecer, visto que grande parte dos usuários utiliza a PSN Plus para jogar online e quer continuar a fazê-lo. Então, amigo gamer, só resta engolir o choro.

psnanalise6“Vou contar tudo pra minha mãe, SONY!”

A SONY certamente está escutando todas as reclamações de mãos atadas, refém do próprio sucesso e da estratégia que criou de dar jogos de graça. Só resta a ela dar tempo ao tempo, até que as desenvolvedoras de jogos Triple A já não vejam mais potencial de venda nos seus games antigos e queiram distribuí-los de graça para pavimentar o seu futuro.

A pergunta é: se a situação persistir por muito mais tempo, poderia a Microsoft recuperar o prejuízo e alcançar a SONY? Isso só o futuro (e os gamers!) dirão.

De qualquer forma, dada a qualidade dos games indies que são lançados atualmente, na minha modesta opinião de assinante da PSN Plus (que passou 2 anos jogando de graça jogos velhos de 16 bits), acho que os gamers que criticam a SONY hoje estão reclamando de barriga cheia.

De graça? Até jogo bom! Edição Fevereiro 2016

Antes tarde do que nunca! Seguem abaixo os jogos “0-800” do mês de fevereiro de 2016 para os consoles da Microsoft e da Sony.

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A Microsoft continua correndo atrás do tempo perdido e se esforça para angariar mais gamers para sua legião. A grande sacada continua sendo o fato de que os jogos disponibilizados para o Xbox360 também podem ser jogados pelos usuários do XboxOne. Valeu, Microsoft!

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Hand Of Fate é um jogo bem incomum, misturando Ação, RPG e a construção de um deck de cartas que será utilizado para transpor as diversas masmorras do game. Ao entrar em um combate, todas as cartas do jogador se transmutam em personagens 3D para travar as batalhas. O jogo é só praqueles que tem o Xbox One.

Também para o XOne, Stix: Master of Shadows deve repetir o pífio desempenho de quando foi lançado grátis na PSN Plus longínquos 8 meses atrás, em Julho de 2015. Muito criticado na sua mecânica de combate na época de seu lançamento, o gameplay é basicamente stealth, onde o jogador assume a pele de um goblin que deseja roubar o coração de uma árvore enquanto se esgueira pelas sombras.

De prêmio extra para o Xbox360, papai Bill Gates traz Sacred Citadel e Gears of War 2, sendo este último um dos melhores jogos já lançados para o console. Bola dentro da Microsoft, vale a pena o download! – Principalmente se você não tem a série Uncharted à disposição.

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A Sony mais uma vez não traz nenhum Triple A, mas isso não quer dizer que os jogos são ruins – pelo contrário! Vamos a eles:

Helldivers: Democracy Strikes Back é um ótimo jogo que coloca o player em um tiroteio frenético em um futurista cenário isométrico. Um prato cheio para quem está disposto à uma aventura cooperativa com até outros 3 amigos gamers. O pacote é completo e pode ser jogado no PS4, PS3 e PS Vita.

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Já em Nom Nom Galaxy, prepare-se para ser um gamer polivalente. O jogo mistura plataforma, construção de bases, gerenciamento de recursos escassos e gira em torno de … preparação de sopas! Sim, caberá a você se tornar um Claude Troigros intergaláctico, criando vários tipos de sopas e elevando a qualidade da sua cozinha industrial a níveis astronômicos! Esta MARRAVILHA dá as graças no PS4!

De rebarba, a mãe Sony ainda presenteia seus fiéis discípulos com o nostálgico, estratégico e sempre suicida Lemmings Touch, bem como Nova 111, que mistura um puzzle futurista com uma aventura em turnos – ambos para PSVita!

Os gamers que ainda estão gastando seus PS3’s não ficam atrás e recebem Grid Autosport e Persona 4 Arena Ultimax.

A Sony também aproveitou o ensejo para anunciar com começa no dia 9 de Fevereiro a votação para o game grátis do mês que vem. O mais votado estará no pacote de jogos grátis de Março de 2016 da PSN Plus, enquanto os outros dois terão descontos significativos em seu valor. Estão no paredão Broforce, Assault Android Cactus e Action Hank!

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Bom, é isso aí! Nos vemos mês que vem!

Resenha: The Nathan Drake Collection

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Mostrando pra Lara como se faz aventura de verdade


O Indiana Jones do Século XXI

Tendo em vista que estamos cada vez mais próximos de um dos lançamentos mais aguardados de 2016 – Uncharted 4: A Thief’s End – nada mais justo do que revisitar de uma maneira estupenda os jogos que, até o dia de hoje, configuram a melhor série de ação/aventura já feita em toda a história dos videogames (Toma essa, Lara Croft!)

Capitaneada pelo espirituoso caçador de tesouros Nathan Drake, produzida pela Naughty Dog e exclusiva dos consoles da Sony, a série Uncharted se tornou referência em jogos de terceira pessoa. Com gameplay contagiante, atuações soberbas e roteiro um magnífico que dispensa qualquer comentário, Uncharted: Nathan Drake Collection, é um prato cheio para os amantes de videogame, compilando os 3 petardos lançados para Playstation 3 para serem jogados no seu PS4 após passar pelo raio remasterizador da desenvolvedora Bluepoint.

Portanto, vamos a eles!

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“Prepare seu equipamento pois a caça ao tesouro vai começar mais uma vez”

 Uncharted: Drake’s Fortune

Toda história tem de ter um princípio, e foi aqui que tudo começou: a busca pelo El Dorado. Ainda que a qualidade narrativa seja consideravelmente inferior aos seus sucessores, o game faz um ótimo trabalho em apresentar os personagens principais e deixar o player engajado até o final da história.

Para os gamers que já jogaram a série, é bem interessante voltar ao princípio e rever os personagens agora já tão conhecidos ainda em seu primeiro estágio de construção de personalidade. Em temos de gameplay, a Bluepoint fez o belíssimo favor de melhorar consideravelmente o sistema de mira, bem como de eliminar qualquer gimmick de sixaxis contido na versão original de PS3.

Todos devemos concordar que o estilo de jogo de Drake’s Fortune é o mais horizontal dos jogos da franquia – e era possível ver que a Naughty Dog ainda estava engatinhando em alguns pontos que muito em breve seriam a excelência na sua mais famosa série de jogos. Nada que estrague o prazer da aventura, é claro.

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“Afinal, não é todo dia que se encontra um submarino no meio de uma floresta”

 Uncharted 2: Among Thieves

Reconhecidamente a obra prima da trilogia e o jogo que fez a série explodir em âmbito mundial. O game é fantástico não só pelo que ele apresenta, mas também quando percebemos o esforço realizado pela Naughty Dog para perceber os pontos fortes e fracos do jogo anterior – multiplicando-os e reduzindo-os a zero, respectivamente.

O gameplay que já era bom, se torna excelente. No jogo anterior as ações pareciam segmentadas: ou você estava pulando plataformas ou estava em entocado um tiroteio. Em Among Thieves a ação se apresenta de uma forma compacta e fluida – os gamers que já jogaram o jogo original vão se lembrar da fase do trem, por exemplo. O enredo – agora cinematográfico – prende o gamer/telespectador de uma forma pouco vista na história dos videogames. Independente da sua idade, ajudar o Nathan Drake a seguir os passos de Marco Polo e descobrir a cidade perdida de Shambala vai ficar para sempre marcado na sua memória gamer.

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“E se esconder atrás de uma máquina de lavar também”

 Uncharted 3: Drake’s Deception

Convenhamos: ultrapassar o sucesso a obra prima anterior seria uma tarefa difícil para a Naughty Dog. Na época de seu lançamento o jogo foi criticado por tentar recriar a atmosfera do seu predecessor sem sucesso.

Entretanto, o jogo está longe de ser ruim – pelo contrário. Por mais que não tenha atingido a mesma repercussão, Drake’s Deception consegue ser ainda mais ambicioso que seus antecessores, mostrando mais do passado do protagonista e mergulhando ainda mais fundo na personalidade dos diversos personagens que aparecem durante a aventura.

O gameplay se mostra ainda mais cinematográfico, e muitas vezes você percebe que está controlando o personagem no que em outros jogos seria somente uma cutscene. As cenas de ação continuam tão empolgantes quanto as anteriores, colocando Nathan a bordo de um avião em queda e de um navio afundando, por exemplo.

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“E obviamente o romance, marca característica da série, também está presente.”

O maior tesouro de todo caçador

Como já salientado por Diogo Moura no artigo Retrocompatibilidade x Raio Remasterizador, a abundância de jogos remasterizados que assolam o mercado pode muitas vezes deixar o gamer perdido. Entretanto, a coletânea de Uncharted é um item imprescindível na coleção de um gamer como a gente. A remasterização da Bluepoint não é apenas uma nova roupagem gráfica, mas também introduz uma significante melhoria na mecânica de tiroteio.

Para os caçadores de troféu, o jogo é um prato cheio. São 3 pacotes de troféus independentes, cada um com sua platina. Os gamers hardcore também vão ficar felizes com a adição de mais uma dificuldade – “Brutal” – consideravelmente mais desafiante do que a “Crushing” dos jogos anteriores.

A ausência do modo de Multiplayer dos jogos 2 e 3 foi muito sentida por mim, fã confesso. É o grande ponto fraco da coletânea. Entretanto, os desenvolvedores tentaram compensar com a adição de um modo time trial – que pode não proporcionar tantas horas de diversão quanto as partidas em grupo, mas ainda assim é válido o esforço.

No final das contas, não há nada melhor do que revisitar as desventuras de Nathan Drake a 60 quadros por segundo em alta resolução. Para quem não jogou da primeira vez no Playstation 3, não existe outra opção que não seja ir correndo comprar o game agora. E para quem já jogou, idem. Eu sorri com as mesmas piadas, me desesperei nos mesmos momentos de tensão e me diverti absurdamente ao longo das mesmas jornadas.

E no final, fiquei com o mesmo gostinho de “quero mais” na boca.

Que venha o Uncharted 4!

Nota:  unchartednota (4,5/5,0)