Artigo: GCG Awards 2016

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Olá Amigos e Amigas Gamers! Por sugestão do nosso amigo gamer Max Pinheiro, ganhador da promoção da nossa loja Forjas Gamer Como a Gente, vamos colocar aqui os nossos premiados de 2016. Porém não deixem de ouvir o nosso podcast especial de Level Up 2 que falamos mais a fundo das nossas escolhas! E claro, deixem nos comentários as suas opções também!

Vamos lá!

Podcast of the Year (POTY)

Esta é a categoria auto-indulgência do site. Aqui elegemos o podcast mais divertido e interessante que gravamos nesse ano.

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Diego Ferreira: Fallout 4 foi um jogo incrível. E gravar com essa galera com tantas experiências sobre o jogo e tantos pontos-de-vista, trouxe uma riqueza muito legal ao nosso podcast. A edição ficou bem legal também (eu que fiz!), onde pensamos numa forma diferente de apresentar aqueles jogos que causam um grande impacto na gente.

Rodrigo Estevão: Apesar do amor por cada podcast ser único, sempre tem um que consegue capturar uma fatia maior do seu coração. Fallout 4 foi o grande amor do ano.

Jogo que eu sei que é ruim mas eu comprei mesmo assim

Esta é a categoria dos verdadeiros teimosos, aqueles gamers que mesmo sabendo que vão entrar numa furada gastam seu precioso dinheiro. Deixando de comprar pérolas para comprar lixo.

Diego Ferreira: Eu tinha esperança no I Am Setstuna, entretanto, lendo as resenhas antes de compra-lo, eu meio que esperava que não seria o RPG para todos governar. E tristemente ele é apenas um pastiche de tudo aquilo que veio antes dele. Não consigo recomendar.

Rodrigo Estevão: Child of Light da Ubisoft. O jogo tem tudo para ser bom, mas no final acabou me decepcionando profundamente, principalmente por conta do potencial não explorado do game. De qualquer forma, o fato do jogo ser ruim já estava sacramentado a partir do momento em que Diego Ferreira e Diogo Moura recomendaram o jogo em uníssono – nada bom poderia vir disso.

Remakes, faço ou refaço?

Esta é categoria daqueles jogos que outrora esquecidos ganham versões atuais (ou não tão esquecidos assim). Assim como daqueles jogos que desejamos ver novamente com nova roupagem.

Diego Ferreira: Não sou muito afeito a remakes, entretanto sempre acabo comprando todos eles. Porém não posso deixar de destacar como remake mais inútil do ano: Darksiders Warmastered Edition. Um jogo bem mediano para ruim, que não deixou a sua marca no mundo gamer e mesmo assim forçaram a barra. Não há nenhum remake que gostaria que acontecesse, entretanto não posso deixar de destacar o Bioshock Collection, como um kit muito bom para aqueles que não conhecem essa ótima série!

Rodrigo Estevão: O remake que eu não gostaria de ver é justamente um que sai todo ano, e que eu amaria que fosse bem feito: Pro Evolution Soccer. A série PES que por tanto tempo foi a grande campeã do meu coração, hoje só toma chocolate do grande rival, FIFA. Fica meu apelo à Konami para deixar de lado o sucateamento anual constante da franquia e trazer alguma inovação para alçar a série ao topo, de onde nunca devia ter saído – afinal, futebol se joga com PÉS.

Prêmio baixa renda

Os jogos independentes já não são mais nicho, são uma força gamer agora. E merecem ser reconhecidos. Mesmo que seja um sonhador fazendo o que quer. Ou que seja um estúdio Triple A disfarçado de mendigo. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Apesar de ter sido um jogo que saiu no início do ano, ele não foi esquecido. Firewatch tem uma paleta de cores incrível. Diálogos maravilhosos. Um clima de solidão que leva à reflexão. E uma ótima história (ainda que tenha os seus problemas no meio).

Rodrigo Estevão: Actual Sunlight – a maior surpresa indie do ano para mim, principalmente por ser mais adulto e por abordar assuntos não usualmente utilizados em games, como suicídio e depressão.

Jogo que queria ter jogado e não tive tempo

Infelizmente ainda não vivemos de jogar. Portanto, há aqueles jogos que estão no nosso radar, entram na mira e mesmo assim eles escapam. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Adoro a série Dishonored. Não sou muito bom em FPS ou stealth. Porém são estilos que curto muito. E essa junção num mundo steampunk foi perfeita. Foi um jogo extremamente divertido com muitas opções para resolver os cenários. E ter uma continuação com mais opções, pode vir que eu estou pronto (ainda não).

Rodrigo Estevão: The Last Guardian. Eu esperei por 10 anos por este jogo. Não vou morrer se esperar mais algumas semanas. Por mais que a vontade de cair dentro desta aventura seja grande, a regra do backlog não pode ser quebrada: Respeite a fila, Team ICO!

Maior Backlog Award

Essa é a categoria daqueles que preferem acumular os jogos e não jogá-los!

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Diego Ferreira: Eu sou um amante do backlog, entretanto, com a paternidade, consegui comprar menos jogos e jogar todos eles (um feito, alguns dirão). Ainda assim, consegui levar este troféu, porque o backlog é um estilo de vida.

Rodrigo Estevão: Não sei se o grande vencedor desta categoria é na verdade um grande vencedor ou um grande perdedor. Ter uma grande quantidade de games para jogar é sempre bom, mas o que fazer quando você não tem tempo para jogar nenhum? É a frustração do gamer adulto do século XXI.

Troféu Mestre Platinador

Esta é categoria dos verdadeiros mestres. Ou melhor do único mestre. O Mestre Platinador.

trophy hunter 0Diego Ferreira: Eu não tenho muitas chances nessa categoria. Primeiro que o meu competidor dá o nome ao troféu. Segundo, porque realmente não consigo ter essa disciplina e vontade de alcançar todos os troféus dos jogos. Com o pouco tempo que tenho, prefiro migrar para o próximo do backlog e continuar a minha carreira.

Rodrigo Estevão: Longe de ser um mestre platinador, eu só tento aproveitar os jogos ao máximo… sempre de olho na próxima platina, é claro. Tá cheio de gamer como a gente aí com muito mais troféus. Entretanto, como não posso negar a homenagem, me resta agradecer: Um beijo pro meu pai, pra minha mãe, e pra você, Xuxa!

Flop do Ano

Essa é a categoria da decepção. O jogo que mais desagradou no ano. Não necessariamente a gente achava que o jogo seria ruim, pelo contrário, só flopou porque as expectativas estavam altas e não corresponderam.

Diego Ferreira: Não joguei nada especificamente ruim de fato no ano de 2016. Mas I Am Setstuna me decepcionou profundamente, ele brincou com a minha nostalgia e a transformou numa colcha de retalhos sem sentido.

Rodrigo Estevão: Batman: The Telltale Series. Principalmente pela forma como ele se inicia, achei que iria ser o melhor jogo da produtora. Entretanto, a guinada vertical a partir do terceiro episódio provoca uma queda vertiginosa em direção ao precipício dos games ruins.

Surpresa do Ano

Por vezes não esperamos como um jogo pode surpreender a gente. Ele vem de mansinho lá de longe e de repente aparece na Tele-Rio vendendo. Boom. Esta é a sua categoria.

Diego Ferreira: Virginia nem estava no meu radar gamer, entretanto o jogo se infiltrou de uma tal forma que não saiu mais da minha cabeça. Com uma narrativa sem palavras movida pela Orquestra Sinfônica de Praga e recheada de referências de Arquivo X e Twin Peaks, Virginia não tinha como não conquistar o meu coração.

Rodrigo Estevão: Destiny. Ainda que o jogo não tenha sido lançado em 2016, até o hoje o mesmo sofre atualizações com DLCs e eventos programados. Fo icom certeza o jogo mais “social” do ano para mim, e graças a ele consegui fazer várias amizades e trocar muitas idéias com vários gamers como a gente. Uma grata surpresa!

GCGoty!

O prêmio do ano. O supra-sumo gamer. O pináculo da qualidade. É tudo aquilo que queríamos e muito mais. A experiência completa que não pode faltar na sua carteira gamer.

Diego Ferreira: Inside talvez entrasse em outras categorias. Mas não seria justo com os outros jogos. Portanto, ele leva o grande prêmio do site para mim. Um jogo perfeito. Não há defeitos em sua jogabilidade. Ele conta uma história sem dizer uma palavra sequer. Você fica boquiaberto com os acontecimentos do jogo. E quando você acha que captou a essência daquilo, você percebe o quão enganado estava. Um jogo que fica na sua cabeça horas depois que você termina. O nome não poderia ser mais apropriado.

Rodrigo Estevão: Pensei muito em eleger Uncharted 4 nesta categoria. Entretanto, meu coração está na dificuldade, na tensão, na história e na jogabilidade de Dark Souls 3. Não existe outro jogo que mais cative o meu gamer interior e me faça vibrar com as vitórias da mesma forma que fazia quando era criança. 

Artigo: BGS 2016 – Povão Kombat 2!!!

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Gamer de verdade não quer saber se vai ficar em filas intermináveis até cansar, não quer saber se vai ficar procurando o que comer sem ter onde sentar, gamer de verdade não quer saber se o chão está limpo ou sujo – coloca a calça surrada e senta no chão sujo mesmo! Dia da imprensa é tudo lindo e belo, mas a organização do evento é posta a prova mesmo é no dia do povão, que até a edição do ano passado estava mais cansativo do que matar o Shao Kahn na dificuldade hard! (exagero, nada é mais difícil que o Shao Kahn no modo hard…).

Choose your destiny

Ano de 2016 é ano de casa nova! Depois de quatro edições sendo realizado na Expo Center Norte, a organização resolveu mudar a local do evento para um local maior, a Expo São Paulo. Local foi recém-reformado e fica um pouco mais distante para os gamers de outros estados, já que fica mais distante da maior rodoviária da cidade, além disso, por ser a primeira vez da realização do evento no local, já esperava por algum tipo de problema. Mas fico feliz em afirmar que foi a BGS mais bem organizada de todos os tempos!

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Todos os pontos negativos da feira do ano passado foram prontamente solucionados esse ano. Como já citado no artigo anterior sobre a BGS (clica aqui ó!) a disposição dos estandes ficou bem melhor organizada esse ano, o maior espaço do novo local foi vital para que os corredores da feira fossem bem grandes perto dos estandes mais concorridos, isso no dia do povão fez uma diferença enorme! Mesmo próximos ao estande da Sony e da Microsoft o transito de pessoa fluía muito bem e nenhuma parte da feira estava intransitável como nas edições anteriores.

Houve também um bom senso em relação a disposição dos dois maiores estandes da feira, o que já era pedido desde a edição 2012, deixaram de colocar os estandes da Sony e Microsoft frente a frente e sim lado a lado. Isso fez com que as filas dos estandes não se misturassem e se concentrassem no centro do corredor principal e isso não tirou a mobilidade do corredor nem mesmo nos horários onde a feira estava mais cheia. Sem dúvidas o melhor acerto em termos de conforto da organização.

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Outro ponto a se destacar é a entrada da feira, poucos minutos após a abertura dos portões, a fila na entrada já era muito reduzida e conforto para os que chegaram cedo era razoável, já que o local era coberto (embora não tão coberto como na edição do ano passado por exemplo). Ônibus da feira buscavam os visitantes na saída do metrô e isso também facilitou a chegada ao local da exposição.

O ponto negativo do local é a saída para veículos, todos os carros que chegavam ou saiam do evento tiveram que passar pela mesma rotatória e na hora da saída tudo fica pior já que o prédio-garagem ao lado do evento tem duas saídas desembocando na mesma rotatória. Resultado, pelo menos 40 minutos para conseguir sair do local da feira.

Test your might! (Esse ano, nem tanto)

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Todos os anos, os gamers tem uma provação, as filas para jogar os jogos…

No ano passado, no dia do povão só consegui jogar três jogos nos estandes mais movimentados. Jogar algo no estande da Sony era algo quase impossível! Mas esse ano meus amigos, finalmente as coisas mudaram.

Pelo lado da Microsoft, tudo estava tão organizado como sempre. Filas bem arrumadas, tempo de espera moderado e atendentes sorridentes defendendo a marca da empresa. O grande problema sempre foi para os lados do Playstation.

Mas esse ano, além de ter o estande mais bonito da feira, a Sony também fez o seu dever de casa na organização. Todos os jogos tinham tempo pré-determinado para jogar, nada mais de ver o cara passar 50 minutos jogando até morrer. Também existiam muitas estações para jogar os jogos mais concorridos onde pelo menos 20 pessoas entravam de uma única vez, isso fez com que as filas tivessem tempo estimado de espera. Muito mais conforto para se planejar aonde gastar seu precioso tempo.

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Além disso, até mesmo os pequenos estandes conseguiam se organizar e suas filas jamais atrapalhavam o trânsito de pessoas nos corredores. É um orgulho dizer que finalmente a BGS chegou a um ponto aceitável de conforto, mesmo com grandes públicos.

Finish him!

Grandes acertos de organização, jogos exclusivos para se jogar, conforto na movimentação de pessoas e variedade incrível de coisas para se fazer e se comprar (Deck do Magic comprado! Só falta saber jogar) deixam a feira cada vez mais atraente para o público gamer,.Mais do que nunca, recomendado!

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Artigo: BGS 2016 – Street Indies 2 -New Challengers!

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Como já dito no artigo anterior da BGS, este ano os Indies nacionais tiveram um grande destaque na feira. Localizados atrás dos estandes mais visitados, não raro vimos a Rua Indie tão movimentada quanto a avenida principal. A moral estava tão alta que houve até mesmo pequenos campeonatos valendo brindes dos jogos em horários marcados, algo que nunca houve, e a animação e profissionalismo eram visivelmente maiores graças ao grande suporte de negócios que fez com que grande parte deles saísse da BGS com conversar em andamento ou negócio fechado para rodar seus jogos na PSN e Xbox Live.

Vamos aos Indies que chamaram nossa atenção na feira, sempre lembrando que o número de jogos bons está cada vez maior e falta espaço para falar de todos eles.

Aestium – Dawn of hope

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Aestus, planeta devastado por guerras nucleares, tem sua pouca população batalhando por cada metro das cidades devastadas em busca de sobrevivência. Quando a humanidade já parecia estar fadada ao seu fim, surge um novo elemento chamado Phocus que serve de energia para veículos rudimentares e alimentam a magia dos conjurocratas. É o grande motivo para a batalha nesse game.

Jogo de card game desenvolvido pela Penski Studio, Aestium tem regras simples em relação a outros card games no mercado. Porém, tem vários diferenciais que obrigam o player a ter um raciocínio estratégico na hora de jogar já que o cenário influencia positiva e negativamente nos valores de defesa e ataque das cartas. Não necessariamente um terreno é totalmente influenciado pelo mesmo elemento, como as batalhas se passam em cidades devastadas, pode haver um deserto no lado direito do mapa e um lago do lado esquerdo e isso pode gerar um problema na hora de dispor as suas cartas pelo cenário.

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Outro grande diferencial do jogo é que ele é totalmente grátis, você baixa o jogo e a única coisa que será cobrada são as skins, grande sacada para massificar o card game.

Será lançado ainda em 2016 pela Steam, no Xbox Live e futuramente na PSN. Quer testar o beta? Inscreva-se no site da galera!

http://www.aestium.com/

Trajes Fatais

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As vezes, mesmo as grandes produtoras de jogos de pancadaria tem problemas em encontrar uma fórmula de batalha divertida tanto para os novatos quanto para os jogadores mais hardcore, esta fórmula foi muito bem trabalhada no jogo Trajes Fatais!

Desenvolvido pela Onanim Studio através de crowdfunding, o jogo se passa em uma festa a fantasia onde um uma entidade misteriosa chamada Makiabel concedeu aos convidados o poder verdadeiro relativo as fantasias que os mesmos estavam utilizando na festa, a única maneira de escapar é vencendo o torneio proposto pela entidade.

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Basicamente o jogo tem apenas dois botões de ataque – um de soco e outro de chute. O diferencial é que dependendo do botão direcional que você pressiona juntamente com o botão de ataque, o golpe muda e é possível encaixar combos devastadores caso o jogador saiba o que está fazendo. Mas até mesmo os players mais avançados terão algum problema para repetir o mesmo combo várias vezes, o jogo não conta com uma barra de life como geralmente vemos e sim com esferas que se apagam conforme se leva dano, a cada esfera apagada o personagem fica por um curto período sem levar dano algum, o que impede combos infinitos, além de outras funcionalidades.

O jogo tem ótimo sistema de colisão, gráficos muito bonitos e personagens carismáticos além de um som empolgante, a previsão de lançamento é em algum ponto de 2017, primeiramente para PC (Windows, Linux e MAC) e em seguida para Xbox One, PS4, IOS e Android.

http://trajesfatais.com/kickante/en-us/

Black Iris

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“Em uma terra distante chamada HERA, muitos humanos estão sofrendo ataques de monstros de todos os tipos, e uma de suas vítimas foi Iris, uma garota que acorda em sua cela sem saber seu nome e sem memórias. A protagonista de Black Iris procura pistas sobre suas memórias perdidas, mal sabendo que sua origem lhe dará poderes, dentre elas, o poder de fazer um contrato com o Aspecto das Sombras.”

Jogo criado pela Hexa game Studio e que bebe muito na fonte de Dark Souls e Witcher 3, Black Iris tem mecânicas típicas de um action RPG com respostas rápidas tanto no ataque e nas esquivas, além de cenário envolvente e belo, com efeitos de luminosidade muito bem detalhados. O jogo chama a atenção pela organização dos integrantes da equipe, apenas três pessoas, que conseguiram colocar uma demo de qualidade apenas oito meses após o início do desenvolvimento do jogo e já tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2017. O jogo, que será lançado para PC, já foi aprovado pela Sony e estará também no PS4.

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http://www.hexagamestudio.com/black-iris

The Last War

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Já pensou em escapar de zumbis e sobreviver a escassez de recursos correndo pelo quintal da sua casa? Essa é a premissa de The Last War!

Totalmente ambientado na cidade do Rio de Janeiro, o jogo se passa em um mundo onde um vírus letal que se espalhou e os sobreviventes devem correr atrás de recursos para se manter vivos e armados o suficiente para fugir dos zumbis, resultado final da mutação do vírus. O jogo te incentiva a formar clãs para se proteger, mas um jeito prático de conseguir recursos é eliminar os outros players e roubá-los.

Porém, uma força tarefa, semelhante ao BOPE, percorre o mapa procurando ajudar os sobreviventes, mas se você for um assassino serial de players, você também será caçado pela força tarefa, denominada apenas de “a ordem”.

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Apesar de estar ainda na pré-alpha, o estúdio wolfb conseguiu realizar um excelente trabalho com as mecânicas e sons do jogo. Além de contar com lindos efeitos de luz proporcionados pela Unreal engine, os mapas são criados baseados em plantas reais de prédios do Rio de Janeiro, jogamos no mapa de uma escola onde era possível ver ao fundo o prédio do hotel Sheraton e foi incrível para a ambientação perceber que o mapa era real.

Para a pré-alpha de 2017 que será lançada na Steam, a área de jogo terá 22 km e será aumentada aos poucos, no prazo de dois anos a promessa é de que essa área alcance incríveis 400 km!

Viva a indústria nacional de games!

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A cada ano, podemos verificar que existe mais e mais o aumento de qualidade dos jogos indies nacionais e é gratificante vê-los dividindo espaço e atenção com jogos consagrados. Chroma Squad e Shiny são exemplos de jogos de excelente qualidade que já estavam sendo apresentados diretamente nos estandes da Sony e da Microsoft. Desejamos sorte e sucesso para todos aqueles que buscam os seus sonhos!

 

Artigo: Brasil Game Show 2016 – Game of the year edition

Olá amiguinhos gamers!

Mais uma vez estivemos presentes na BGS e a edição de 2016 foi recheada de surpresas, alegrias e algumas decepções. Mas acima de tudo somos gamers e vamos papear sobre o que rolou esse ano na maior feira de games da América Latina!

Novo espaço, nova organização, muito mais conforto.

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Realizada pela primeira vez no recentemente reformado São Paulo Expo, é impossível não observar o salto de qualidade que tivemos esse ano em todos os aspectos da feira. Praticamente todas as reclamações mais aparentes da edição 2015 foram sanadas graças ao maior espaço e melhor organização dos estandes.

Há muito mais espaço para se locomover e finalmente os espaços da Sony e Microsoft, estandes mais concorridos da feira, foram colocados um ao lado do outro ao invés de frente a frente. Isso facilitou enormemente o deslocamento no corredor de acesso e não se via mais as habituais confusões de filas (assunto será abordado no artigo “Povão Kombat 2”). Além disso, vale mencionar a nova colocação dos jogos indies. Imediatamente atrás dos estandes do Playstation e Xbox One, os desenvolvedores nacionais de jogos indies foram muito mais visitados esse ano, vários estandes fizeram até campeonatos durante os dias da BGS valendo prêmios! Sem dúvida uma grande força para impulsionar o mercado gamer nacional (Sim! Eles merecem destaque! Falaremos melhor do assunto no artigo “Street Indies 2”).

Vale destacar que havia muita coisa para se fazer além de jogar – campeonatos de Counter Strike: GO, estandes do Youtube e Twitch bem movimentados e os já tradicionais espaço dos arcades e a apresentação de vídeo games antigos, além de várias lojas de artigos geek para a sua fome de gastar dinheiro (Falando nisso, já conhece a loja do Gamer como a Gente? Clique aqui).

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Para completar, o espaço de alimentação estava muito maior que nos outros anos. Ocupando toda a parte externa da feira, podia-se escolher o que comer em todos os lados, sem a necessidade de andar muito. Ressalto também a limpeza tanto da praça de alimentação e dos banheiros como no restante da feira, funcionários faziam a limpeza o tempo inteiro e havia várias cestas de lixo espalhadas, o espaço ficou muito mais agradável.

Mas vamos falar de games? Sim! Vamos falar de games.

E não é que é bom mesmo?

No estande da Ubisoft, além dos já tradicionais Just Dance e Assassins Creed, pude observar dois jogos anunciados na E3 deste ano, Steep e For Honor.

Steep é um jogo bem menos arcade do que eu suspeitava, achei as mecânicas bem parecidas com a série Skate e é sim bastante divertido. Gráficos muito bons e boa sensação de velocidade na descida da montanha.

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For Honor também foi uma grata surpresa, esperava um jogo na linha de Dinasty Warriors mas é bem mais complexo. Os golpes não são tão rápidos como na série citada e você deve acabar com vários “bots” durante a guerra, mas se você encosta em outro player a tela imediatamente muda para um X1 bem balanceado. Ainda não sei se haverá alguma parte estratégica no jogo, não ficou claro na demo, mas na parte de jogabilidade ele é sim muito divertido e me deixou com um bom hype.

Infelizmente não havia nada jogável de Watch Dogs 2, mas a apresentação em vídeo feita para a BGS mostrou que o jogo parece bem diferente do primeiro (que é totalmente passável).

No estande da Warner podia-se verificar o tão aguardado Batman VR, mas infelizmente a empresa optou por distribuir apenas ridículas 12 senhas por dia para o público da BGS, primeira grande decepção da feira, mas não a maior delas.

Estou procurando uma pessoa mas… gostaria de jogar um Gwent?

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Difícil não se impressionar com o gigantesco estande feito exclusivamente para promover o jogo solo do Gwent, o famoso jogo de cartas do universo de The Witcher. Mesas enormes de madeira te deixam no clima para um embate mano a mano com a pessoa sentada a frente, a regra é a mesma do jogo Witcher 3 e a demo contava com quatro decks diferentes. Como sempre, fui derrotado, dessa vez pela minha irmã que nunca jogou o jogo… Mas o jogo é ótimo e viciante.

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Festa animada, mas com gosto de frustração

Estande da Microsoft esse ano com toda certeza ganhou o prêmio “interação com o público 2016”, não havia um só momento aonde o público não estivesse sendo entretido com algo no movimentado palco da turma do tio Bill. Mini campeonatos de Gears of War, Guitar Hero e Killer Instinct onde os concorrentes jogavam em altas plataformas, o perdedor caia por um alçapão direto em uma piscina de bolinhas verdes para delírio da galera.

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Na parte dos games, algumas boas surpresas. Shiny, jogo indie brasileiro que foi citado por nós na edição do ano passado, era completamente jogável no Xbox One e se mostrou sensacional! A demo do FIFA 2017 também estava lá, com gráficos renovados pela Frostibite engine (e as travadas de renderização também).

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O novo Forza Horizon estava presente, mas infelizmente apenas no controle (sem volante para jogar? Magoei, Microsoft), várias estações de Final Fantasy XV além de termos em mãos um dos jogos mais aguardados do console, Recore. Esse último me pareceu bem animador, gráficos bons, jogabilidade rápida, e o botão de tiro carregado (não podia faltar né?) mostram que o jogo será um bom título para a galera da Microsoft.

Mas nem tudo são flores, se você está no estande da Microsoft, você está pensando em Halo e Gears of War certo? Logo de cara se vê as estações para jogar o novo jogo da franquia Halo, Halo wars. O jogo é bastante técnico e parece querer agradar um nicho específico de gamers, não raro se via gente saindo no meio da demo ou os diversos funcionários do estande tentando explicar como o jogo funcionava. Particularmente eu não achei nada demais, com comandos confusos e pouco intuitivos.

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Mas a cereja do bolo mesmo era o Gears of War 4, estava louco para finalmente ver a evolução da franquia, uma demo jogável para finalmente sabermos do que se trata. Mesmo no dia de imprensa a fila era grande para testar o jogo e ao entrar, uma grande decepção.

Ao invés de uma demo espertíssima para ficarmos no hype do game, colocaram todos para jogar o modo horda, com dificuldade baixíssima, com comandos muito semelhantes a qualquer multiplayer dos jogos da série. Se me perguntassem de qual jogo da franquia aquela tela pertencia eu realmente ficaria com dificuldade de responder. Posso dizer que foi a minha segunda maior frustração da feira. A maior de todas? Já chegaremos lá.

Estava indo tão bem, mas na hora de tirar o dez…

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Organização foi a palavra de ordem no estande da Sony esse ano.

Filas com tempo estimado de espera, espaço suficiente para acompanhar os jogos como “papagaio de pirata” e nada de ver a famigerada fita crepe no chão marcando fila. Finalmente a Sony me deixou feliz, com um único porém…

A sony resolveu levar o Playstation VR para a feira e alegando “evitar tumulto” colocou cerca de 50 senhas para distribuir aos primeiros que chegassem, você não conseguiu a senha? Sem problemas! espere na fila de backup, se alguém faltar você pode ir no lugar!

Tudo seria lindo se não fosse o fato da assessoria de imprensa da Sony estar liberando free to pass a rodo para seus mais chegados. Era muito maior o número de pessoas entrando na fila de senhas com o free to pass do que com senhas isso enquanto as pessoas na fila de backup esperavam por mais de uma hora.

Ao sair da fila e reclamar com o Felipe, organizador do estande, ainda me foi oferecido um free to pass para parar de reclamar, assim que disse ser da imprensa. Oferta recusada por mim de pronto.

No dia seguinte, tudo melhorou! Não, a Sony simplesmente acabou com a fila de backup e com as reclamações dos chatos que não deixam ela usar seu free to pass em paz, lamentável.

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Mas vamos falar de jogos! Logo de cara já parti feroz para o gameplay do Gran Turismo Sport e não me decepcionei. Gráficos lindos, excelente resposta do veículo e sensibilidade apurada no toque do carro me deixaram bem animado, resta saber se haverá modos de jogo tão profundos como o clássico “tirar carteira de habilitação” dos jogos da série normal.

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Vendo o gameplay do novo Call of Duty percebi o quanto a franquia está cada vez mais estagnada nas suas ideias e mecânicas. Pulos duplos, corridas pela parede, cenários, layout de mapas… tudo está muito parecido com a versão anterior, Black ops 3. Para piorar, a maioria dos gamers em volta só perguntava sobre o online da edição remasterizada do primeiro Modern Warfare (CoD 4). Está na hora de voltar ao passado Activision…

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Dentre os jogos disponíveis, tínhamos o Final Fantasy XV, Dragon Ball Xenoverse 2 e vários outros, mas um jogo que me chamou a atenção foi Bound. Esperava algo épico dele, algo parecido com Journey, me causou certa apreensão o jogo começar com uma grávida caminhando pela praia, controlada pelo jogador. Então você surge em um mundo completamente geométrico no controle de uma personagem com movimentos de ginasta olímpica. Porém, com cenários pobres e mecânica travada, os movimentos acrobáticos se mostraram de pouquíssima utilidade. Era possível terminar a demo ser fazer acrobacia alguma e de forma geral, só apertei os botões para ter a sensação de que algo estava diferente. Cenários pobres ajudaram a aumentar o desânimo em relação ao título.

Depois, foi a vez de curtir Horizon, e se eu tinha dúvidas na hora de compra-lo, todas se foram na hora em que vi o gameplay. Jogabilidade fluida como poucas vezes vi, várias maneiras de batalhar com inimigos, tudo muito bem distribuído em um menu circular que faz o tempo ficar mais devagar ao ser acionado (bem no estilo Witcher). Domar animais cibernéticos para andar pelo vasto território é bem divertido e me parece sim um jogo indispensável para aqueles que tem o PS4. Sem dúvida, melhor jogo apresentado na feira esse ano.

Melhorias palpáveis

Se já era altamente recomendável para os gamers ir ao evento, agora recomendo ainda mais! Nunca foi tão confortável visitar a feira e apesar das grandes filas nos dias mais movimentados, o sofrimento passou a ser menor graças a pequenas alterações, principalmente no estande da Sony.

 

Artigo: GCG Tunes #003

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Olá Amigos e Amigas Gamers! Sejam bem vindos ao GCG Tunes a nossa atração onde discutimos as músicas que embalam as nossas jogatinas.

Hoje gostaria de discutir um aspecto das músicas gamers, que na verdade envolve a fanbase. Creio não haver tanto amor pelo som como no caso da nossa querida mídia. Covers, sempre existiram. A maioria dos músicos começou emulando o seus ídolos para então firmar o seu estilo e prosseguir com o seu trabalho.

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Como também é comum artistas consagrados tocarem músicas que os inspiraram ou até mesmo em combos épicos.

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Vou pagar de velho aqui e mandar “com o advento da internet” e principalmente do Youtube, muitos talentos escondidos puderam aparecer para o mundo. Alguns cobrindo de forma simples as músicas, outros fazendo versões diferenciadas, outros ainda montando vídeos incríveis com novas interpretações e até mesmo músicas originais baseadas nos games.

Mas qual é o motivo disso?

Uma coisa que está sempre associada aos jogos é a nossa memória afetiva. E ela, por conseguinte, está atrelada aos diversos momentos épicos que passamos enquanto jogamos. E esses momentos sempre têm uma música, uma canção, um som que os acompanha. Repetir essa música nos faz lembrar daquele pedaço de tempo quentinho e confortável (e por isso também as lembranças nos pregam peças). Nos traz de volta as sensações que sentimos, sejam elas quais forem.

Entretanto reproduzir as músicas, ou alterá-las, nos faz ainda mais próximos. Nos conecta naquele instante e amplifica as nossas emoções. Eu só posso sonhar em conseguir fazer o que esses talentos conseguem, as notas que eles alcançam e as emoções que eles tocam.

Mas antes de colocar uma playlist para rolar, queria deixar aqui algumas boas almas que tocaram esse coração gamer!

Malukah – The Wolven Storm

A Malukah já era conhecida pelo seu The Dragonborn Comes, mas não é esta que gostaria de destacar. Mas a belíssima canção The Wolven Storm! Nossa! No jogo ela já era incrível, mas essa versão aqui me verteu lágrimas!

Miracle of Sound – Wake the White Wolf

Conheci o Gavin no podcast do Jim Sterling (muita gente reclama, mas é um dos caras mais sensatos do mundo gamer) e fiquei fascinado com a sua autoria. Ele faz músicas originais baseadas nos jogos e sempre com um clipe no fundo. Sensacional! E estou sentindo uma tendência aí… mais The Witcher 3 na área.

FamilyJules7x

Você não precisa gostar de metal (mas deveria), mas é inegável o talento desse rapaz com a guitarra. E ele fez um tributo aos games que é simplesmente fantástico. As músicas fluem uma depois da outra de uma forma suave. Demais!

Songe – Streets of Rage: Stage 8

Como eu amo Yuzo Koshiro e Streets of Rage! SoR se sobressai boa parte por causa da trilha sonora que o acompanha. Honestamente acho que essa é a primeira trilha “adulta” dos videogames. Digo entre aspas apenas por uma questão de que é o tipo de música que poderia tocar sem o contexto dos jogos em qualquer ambiente.

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