
Gráfico da água perfeito e dancinhas na torre.
“Caras, acabei de comprar o Destiny”
A mensagem enviada via Whatsapp por Rodrigo Estevão feriu mortalmente os meus olhos e tanto eu quanto Diego Ferreira nos perguntamos – Como ele pode ter feito uma sandice dessas?
Nós dois tivemos experiências anteriores com o Destiny, Diego adquiriu sua cópia junto com o PS4 e logo a passou adiante, eu fiz ainda pior, joguei apenas a beta e defenestrei o jogo.
Apesar do bom sistema de tiros e dos gráficos lindos, achei o jogo sem alma, sem vida. Irritei-me constantemente com as pessoas que entravam no grupo e ao se deparar com um inimigo mais forte, simplesmente te abandonavam no meio da quest.
Passamos todas essas informações para o Rodrigo Estevão que o pegou mesmo assim… E adorou o jogo.
Sua empolgação me animou a comprar o jogo, apesar de ter algumas indicações dele que me desapontaram profundamente, como Spelunky, mas outras indicações foram muito boas, como Hotline Miami. Decidi arriscar e comprei o jogo, para a minha surpresa, eu gostei muito!
Como pode uma comunidade ter mudado tanto em pouco tempo? A atmosfera do jogo mudou, as pessoas interagem bastante (como se esquecer das danças da vitória na torre depois de terminadas as missões?), o co-op do jogo é extremamente divertido e o fato de voltar para o início da fase se todos os integrantes forem mortos fomenta o trabalho em equipe.
De forma inimaginável, eu consegui terminar o jogo que eu odiava há menos de um mês atrás e isso me trouxe uma pergunta à mente…
Será que todos os jogos deixados para trás mereciam também uma segunda chance?
Torcendo o nariz…

Orgulho de tê-lo ignorado
Nessa minha longa vida gamer, eu joguei muita coisa e puxei a descarga para vários jogos. Principalmente na era da pirataria dos 32 e 128 bits, quando era comum chegar em casa com uma pilha de jogos “alternativos”, não raro vinha uma aposta no meio dos jogos que eu automaticamente jogava na geladeira depois de uma rápida olhada.
Alguns jogos parecem ter merecido essa condição, como o Superman 64 e Resident Evil: Survivor, mas com o passar dos anos eu percebi que poderia ter jogado muita coisa boa fora por pura falta de paciência para aprender as nuances do jogo.
Geralmente eliminados da minha lista por um dos quesitos básicos como gráficos ruins, jogabilidade confusa ou falta de uma história profunda, eliminei da minha lista alguns jogos que são aclamados até hoje por um grande número de pessoas. Talvez o mais emblemático de todos seja Syphon Filter, lembro-me de ter jogado meia hora de jogo e já o excluí da minha vida de vez. Um grande pecado? Talvez, deixo a cargo de você que está lendo esse humilde texto.
Gratas surpresas que escaparam do inferno do esquecimento

Vagrant Story: jogo excelente mas meio esquisito a primeira vista
Parando para pensar, alguns jogos que a primeira vista odiei se mostraram grandes jogos a partir de chances posteriores. Mortal Kombat Shaolin Monks, Mortal Kombat Mythologies Sub-Zero, Alundra, Driver, Soul Reaver, Klonoa, Tenchu 2, Vagrant Story, entre outros, são grandes exemplos de jogos que larguei a uma primeira olhada e na segunda chance dada me cativaram.
Pasmem, quase desisti de Shadow of the Colossus, simplesmente um dos jogos que hoje faz parte do meu top 10 de jogos da minha vida!
Então amigos gamers, vamos dar uma segunda chance para aquele jogo ruim encostado no canto. Às vezes ele só precisa ser entendido, os gráficos meia boca serem ignorados ou termos um pouco de parcimônia da realidade ao analisar uma história um pouco estranha.
Todos os jogos odiados merecem uma segunda chance!
Pow Diogão, esses aqui: Mortal Kombat Shaolin Monks, Mortal Kombat Mythologies Sub-Zero, nem pensar!
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Nem pensar é Yoshi Island, jogo bomba kkkk
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