Resenha: Child of Light

CoLLogo

 Em 2014 a Ubisoft nos apresentou um reino em penúria / Escravizados foram todos por uma rainha escura / Este triste reino, outrora feliz, se chama Lemúria / Embora envoltos em sombra, um raio de esperança recusa-se a desmanchar / Pois sabem que o sol, a lua e as estrelas, a princesa da luz irá recuperar…


Bem-vindo a Lemúria

Na Áustria do século XIX, um reino feliz é agraciado pelo Duque que o governa, sua esposa e sua filha tanto amada, Aurora.

Porém a felicidade é efêmera e Aurora morre, pouco tempo depois de sua mãe. A história começa quando Aurora desperta em outro mundo e se depara com uma criatura chamada Igniculus, uma espécie de vagalume falante, que se torna o primeiro aliado da confusa protagonista em sua jornada. Ele pede que Aurora o ajude a libertar a Senhora da Floresta, sua criadora, que está aprisionada. Nessa primeira missão, Aurora encontra sua espada e o seu propósito em Lemúria: recuperar o Sol, a Lua e as Estrelas que foram roubadas pela Rainha Umbra.

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Vários personagens são encontrados durante a viagem. Rubella e seu irmão Tristis, que têm a peculiaridade da alegria e da tristeza. O Capilli Finn, que parece um anão e tem uma longa barba apesar dos seus treze anos de idade. É o mago do grupo. O arqueiro Robert e a misteriosa Norah, irmã de Aurora, entre outros. Cada personagem tem a sua própria história e problemas que são resolvidos com o tempo ou amenizados com a doce melodia da flauta de Aurora. Melodia essa aprendida com a Senhora da Floresta.

Essa espada pesa

O sistema de batalha não é um ponto de inovação em Child of Light. Como já dito na resenha do Grandia (confira nossa resenha aqui) o esquema de batalha bebe bastante desta fonte. A barra de tempo está presente assim como o círculo de ações que podem ser tomadas (ataque comum, magias, itens e etc.). Mas isso está longe de ser ruim!

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O sistema funciona muito bem e força a utilização de uma boa estratégia para vencer. Nunca foi tão importante saber a vulnerabilidade dos inimigos para causar maior dano e isso leva o jogador a se aventurar no sistema de combinação de cristais para aumentar o poder das armas, melhorar a defesa contra ataques elementais, etc.

Apesar de termos disponíveis apenas dois personagens por vez, é possível troca-los em batalha, dando mais possibilidades de estratégias. Diferente de outro RPG da Ubisoft, South Park The Stick of the Truth, que também é excelente e tem um modo de batalha bem parecido, mas não permite a mudança do personagem criado pelo jogador.

O toque de originalidade é a utilização de Igniculus para cegar seus inimigos com um brilho forte e retardar assim a barra de tempo deles ou até mesmo fazer com que errem ataques físicos.

Fora das batalhas, é bem divertido se movimentar pelos cenários lateralmente, principalmente após conseguir a habilidade de voar. Encontrar tesouros e falar com pessoas encontradas nas cidades do jogo não é nada maçante.

Sol, lua e por que não, estrelas?

Além da cativante história, dos personagens carismáticos e da divertida movimentação e lindas batalhas, temos vários motivos a mais para nos deliciarmos com o jogo. Os gráficos dos cenários são lindos, e cores fortes são bem unidas a excelentes efeitos de luminosidade. Nada difícil de imaginar de um jogo que utiliza a mesma engine do belíssimo Rayman Legends.

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O cuidado com as pequenas coisas como diálogos rimados, o jeito como Aurora sente o peso da espada ao levantá-la em batalha e como sua coroa cai no chão ao ser atingida. A personalidade forte da protagonista, a originalidade dos cenários e as músicas do jogo.

Ahhh as músicas do jogo…

Faixas como “The Shadows of pluto” – a primeira canção de batalha – “Mother”, “The Sword of Mars” entre outras, fazem com que o jogo seja um deleite musical para o player por boas horas de jogo.

Luz!

Ainda mais bonito que o jogo é o seu preço! O jogo está disponibilizado por um preço tão acessível que é confundido facilmente com um indie game, Por toda essa qualidade é quase uma obrigação joga-lo.

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Talvez o único ponto negativo do jogo seja a falta de mais diálogos com vozes, mas nada que faça o jogo valer mais do que o preço de venda. Facilmente um dos melhores custos benefícios do mercado de games.

Nota: nota child of light(4,5 / 5,0)

2 comentários sobre “Resenha: Child of Light

  1. Pingback: Resenha: Assassin’s Creed Chronicles – China | Gamer Como A Gente

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