Vida, estranha vida…

O que você faria se você tivesse o poder de desfazer um erro seu? Ou quem sabe fazer alguma coisa de um forma completamente diferente só para ver o que aconteceria? Você conseguiria aguentar as consequências?

Life 1

Life is Strange é o jogo episódico da Dontnod (a mesma do jogo Remember Me) que sairá nesta próxima sexta-feira e justamente nos levará a pensar nestes temas. Maxine Caulfield, após 5 anos, retorna a sua cidade natal de Arcadia Bay, apenas para descobrir que a sua melhor amiga, Chloe Price, perdeu o pai logo quando da sua saída da cidade. Chloe buscou consolo então com uma colega que posteriormente viria a desaparecer em circunstâncias estranhas. Maxine possui o curioso poder de rebobinar o tempo, mas que em contra partida terá que lidar com as consequências das suas mudanças nos acontecimentos. Juntamente com Chloe, elas irão desvendar este mistério e os segredos que a cidade esconde.

Life 2

O título irá contar com temas bem modernos, como violência doméstica e bullying, mas um dos fatos mais controversos é que a desenvolvedora comentou em seu vídeo (vide abaixo) que muitas empresas não queriam publicar o jogo, pois estavam temerosas de que o fato da protagonista do jogo ser uma mulher implicaria em um fracasso comercial. De acordo com eles a Square-Enix foi a única que se propôs sem ao menos questionar essa decisão.

Lembrando que a Ubisoft passou por semelhante situação quando do desenvolvimento do último Assassins’s Creed, quando ela falou que removeu a opção de ser uma assassina no modo coop por ser custoso colocá-la.  O que é uma desculpa extremamente esfarrapada. O estado da indústria atual não é mais como antigamente, onde os homens eram maioria, e a suposta desculpa para não se ter personagens femininas ou quando se têm, são extremamente estereotipadas, era justamente essa maioria.

O cerne da questão é que nos jogos um dos principais motivadores é o personagem ser um avatar representativo do jogador ou assim algumas pessoas vêem. Contudo, não necessariamente isso é correto, podemos sim vivenciar histórias que não são sobre nós mesmos ou que não nos coloquemos no lugar do personagem sem que percamos a empatia. Afinal, quando lemos um livro não temos motivo algum para acreditarmos que a Herminone ou o Gandalf são um avatar de nós. E mesmo assim são personagens queridos e temos empatia por eles.

O jogo terá foco na construção de personagens e na narrativa, e funcionará como os tradicionais point & click. Ele estará disponível para todas as plataformas à partir do dia 30. Confiram!

Abra seu coração gamer

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